Capítulo 14 - Troye

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Troye - Libertado
–  Me abraça? –  pediu Troye e Sam o fez.
–  Como está se sentindo? –quis saber Sam e olhou para Troye, os olhos brilhavam como se ele visse algo de que queria muito, uma criança em uma loja de brinquedos.
–  Eu estou bem, melhor impossível–  Troye se deitou e encarou Sam que sorria. Troye não pode evitar e sorriu também_e sinto como se estivesse livre, sabe?
Sam concordou com a cabeça. Devagar levou os lábios a têmpora de Troye, beijando-lhe carinhosamente, entornando-lhe o rosto.
–  Bryan está bem agora. Hugo trabalhando e eu, a faculdade... –  prosseguiu Troye.
–  Só a faculdade? –  inquiriu Sam.
–  Não, porque eu deixei o melhor para o final, você me aconteceu e eu agradeço por isso.
–  Agradeça-me de outro jeito –  falou Sam e beijou Troye. Lábios leves e apressados. Desejosos.
Para Troye, a vida tinha daquelas coisas, uma hora tudo estava desmoronando e em seguida estava tudo bem, tudo bom. Logo ele começou a faculdade, trabalhava também, saía com Sam e ficava com ele, quando não, estava auxiliando Bryan como seu estilista.
Desde o acidente com o pai Troye conversava com o pai agora regularmente. Era estranho, tudo novo para ambos, mas Troye ficava feliz pelo pai ao menos dar uma chance e o ouvir sem ofensas e até querendo saber se Troye estava namorando.
–  Eu não sei, pai. É... Como posso dizer? Tudo muito novo. Sam e eu. Ainda não estamos namorando, definitivamente, só que eu quero que isso aconteça... –  disse Troye e encolheu-se como se pudesse receber uma bronca ou alguma ofensa.
–  Deixa acontecer Troye, é muito cedo e eu... eu nem conheço esse Sam. Traga-o aqui, quero testá-lo –  falou o pai de Troye pelo telefone.
–  Testá-lo? –  indagou Troye.
–  Saber se ele é bom o bastante para o meu filho –   respondeu ele e Troye deu risada. Isso era bom, muito mais do que ele imaginou que faria um dia. Parecia que os velhos fantasmas estavam ficando para trás...
–  Sim, ele é pai... Bom, tenho que ir agora, nós nos falaremos depois não é?
–  Sim, sim, filho, quando quiser... Venha nos visitar, estamos com saudade.
–  Também estou pai –  disse Troye e se despediu.
–  Falando com quem? –  questionou Sam entrando no quarto e se jogando na cama.
–  Com meu pai. Acho bom você se preparar, ele quer testá-lo... Saber se você é bom o bastante para o filho dele –  falou Troye e fez uma careta. Sam riu e atirou uma almofada em Troye.
–  Mal sabe ele que eu faço muito bem para o filho dele. Eu sou o melhor para o filho dele e qualquer sogro ou sogra nesse mundo iria querer ter a mim como genro –  exclamou Sam em tom de sarcasmo.
–  Nada convencido, né? –  replicou Troye.
–  Mas é desse convencido aqui que você gosta! –  falou Sam e se apoiou sobre os cotovelos para beijar Troye.
–  Sim, é dele que eu gosto!


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