A festa (parte 2)

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-Você quer mesmo saber?- pergunta ele.

-Claro!- falo curiosa.

-Tá, mas me prometa que não vai contar pra ninguém, muito menos pra Amanda.- fala baixinho no meu ouvido, confesso que até me arrepiei um pouco mas passou.

-Pelo visto você ainda anda aprontando, e não foi de uma maneira muito correta que você cosseguiu né? Mas tudo bem, eu não falo pra ninguém.- digo revirando os olhos, que enrolação pra falar.

-Pouco tempo antes de você chegar, eu e o Lucas invadimos a diretoria a noite, pra poder pegar o gabarito de um simulado que fazemos todo ano, quando voltamos das ferias você já deve ter ouvido falar, ai tinha uma pasta com seu nome em cima da mesa da Amanda, ai eu abri e vi seu número e peguei, pra caso precisa-se dspois e tinha certaza que você não seria uma daquelas professoras chatas.- diz ele.

-Meu Deus, não acrédito que você fez isso, você é a pessoa mais idiota que eu conheço, como você invade a escola, pega o gabarito de um simulado, e ainda por cima meche no que não te enteressa e pega meu número lá, e o pior você nem me conhecia, por que fez isso?- falo espatada com o que ele diz.

-Eu sei que foi arriscado o que eu fiz tá? Mas eu precisava, e eu fiz isso porque realmente eu não tinha ideia do que fazer nesse simulado, e eu peguei seu núnero porque te achei bonita e legal na foto sua que tinha lá, e eu sabia que você iria nos ajudar no que precisa-se.- fala ele tentando se justificar.

-Eu? Ajudar vocês? Claro que não, eu tenho amor ao meu emprego, eu não quero perder ele tão cedo, e essas coisas que vocês fazem são loucuras de um bando de adolescentes que não tem um pigo de juizo, vocês não pensam nas conseguências, vocês são um bando de mimados filhos de papai, se eu tivesse tido a oportunidade de estudar em uma escola tão boa, eu não iria ficar fazendo essas coisas e correr o risco de perder essa oportunidade.- falo brava, e uma lagrima cai do meu rosto, me lembro que depois da doença da minha mãe as coisas lá em casa ficaram dificeis, mesmo minha mãe fazendo todo o tratamento de graça, tinhamos muitos gastos com os rémedios dela, eu tive que ir estudar em escola pública, não que as escolas públicas sejam ruins, muito pelo contrario, mais aquela que eu estudava era boa e o ensino também, mas a escola não tinha muitos recursos, o dinheiro que o governo leberava pra escola era muito pouco, então falatava muitas coisas na escola e isso acaba prejudicando os alunos.

-Espera ai, você não sabe do que você está falando, eu posso ser sim rico e até um pouco mimado mais eu sei muito bem o que eu faço, eu não sou um adolescente inconseguente não, eu faço besteira sim mas assumo, não sou um muleque que não assume o que faz, ou uma pessoa que não tem coragem de expor seus próprios sentimentos, e prefere fugir do que não se pode fugir.- diz bravo, e eu eu sei que o que ele falou foi pra mim, que eu não exponho meus sentimentos e tento me esconder.

-Do que você está falando? Não era disso que estavamos falando, não venha mudar de assunto, e eu não exponho meus sentimentos porque eu simplesmente eu não sinto nada por você.- falo grossa, pra ele acreditar.

-Tá querendo enganar quem com esse papo? A mim você não engana.- fala ele.

-Não estou enganando ninguém, só estou falando a verdade, e deixa eu ir que eu tenho mais o que fazer ao invéz de ficar aqui escutando besteira de você.- falo e saio.

Vou para a mesa onde estão as bebidas e comidas, quando de repente...

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E ai povo gostaram? Eita o que será que aconteceu em? Me digam seus palpites ai galera. Capa nova lindas, espero que tenham gostado, obrigada flor.

lele_patty

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Bjs até sábado.

A professora e o aluno (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora