Lar doce lar

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-Pai!- falo correndo pra seus braços.

-Filha! Ai que saudades, meu amor.- diz me apertando forte.

-Eu senti tanto sua falta, eu te amo, pai! - falo já chorando.

-Também te amo!- me solta e me olha nos olhos.

-Pai você me perdoa?- falo com o olhar triste.

-Você sabe que eu não te julgo, que eu te amo,  é a minha princesinha.- diz já quase chorando, papai é emotivo e chorão.

-Obrigada!- suspiro aliviada.

Olho pro lado e só então percebo que tia Carol também estava lá.

-Tia Carol!- a abraço.

-Oi minha linda.- me dá um beijo e fica uma mancha enorme da batom na bochecha.

-Como a senhora tá?- pergunto animada em vê-la, amo tanto tia Carol.

-Tô bem, melhor agora que meus bebês chegaram.- fala apertando a minha bochecha e a de Su.

As vezes ela é exagerada, logo se percebe a quem a Suellen puxou.

-Vamos pra casa meu amor?- chama meu pai com um sorriso enorme no rosto.

-Vamos!- falo e ele passa o braço no meu pescoço e saímos, assim como Su sai abraçada na mãe.

Assim que o carro para em frente de casa meu coração se alegra mais ainda, finalmente eu tô em casa.

-Lar doce lar.- diz meu pai quando eu entro em casa.

-Ai como é bom estar em casa.- digo me jogando no sofá.

-É verdade.- Su se joga no sofá ao meu lado.

-E sai fora, você não mora aqui.- brinco.

-Mas é como se fosse.- fala me mostrando a língua.

-Parem de brigar, parece duas crianças.- diz tia Carol.

-A senhora sabe que isso tudo é só amor né mãe?- Su me abraça.

-Sei sim!- ela sorri.

-Meninas! Almoço está na mesa.- grita papai da cozinha.

-Comida do tio Holde, quero!- Suellen corre em direção a cozinha.

-Ei me espera!- grito correndo atrás dela.

-Vocês duas parecem criança, nunca vi.- tia Carol cai na gargalhada.

-Parece que nunca cresceram.- diz papai também rindo.

Nos sentamos a mesa, papai fez lasanha, e modéstia parte, a lasanha do meu pai era a melhor.

-Sabe quem a gente encontrou ontem em Fox?- falo depois de um tempo.

-Quem?- pergunta meu pai.

-Nate, neto da dona Suzana, que se mudou a um tempão.- digo colocando uma garfada de lasanha na boca.

-Ai sim, o Nate, ele era uma fofura.- lembra tia Carol.- você tinha uma quedinha por ele né filha? Eu bem me lembro.- termina.

A professora e o aluno (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora