7• Estou sem saída.

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Prefiro manter meus problemas para mimé sempre mais escuro antes do amanhecerEu fui ingênua e cega, nunca consigo deixar o passado para trás, não vejo saída— Shake it out

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Prefiro manter meus problemas para mim
é sempre mais escuro antes do amanhecer
Eu fui ingênua e cega, nunca consigo deixar o passado para trás, não vejo saída
— Shake it out

Esse capítulo contém cenas de violência,  cuidado!!! Para quem é sensível a esse tipo de conteúdo, pule toda a parte em itálico.
Boa leitura!

— Bruce! — um grito furioso rasga a minha garganta assim que abro a porta do meu quarto e vejo tudo revirado. Meus cremes estão no chão e o único perfume que me restava, está quebrado, exalando seu cheiro cítrico adocicado por todo o ambiente. A porta do meu guarda roupa está escancarada e todas minhas gavetas remexidas, até o colchão da cama não está no lugar. — Que porra você fez?

— Para de ser espalhafatosa, sua pirralha insuportável. — grita em meu rosto e eu enrugo o nariz, fazendo uma careta ao sentir seu hálito de uísque, é violento e asqueroso, assim como o homem em minha frente. — Eu só estava pegando de volta o que é meu.

— Você não pode está falando sério. — murmuro, furiosa e desacreditada. — Se quer dinheiro, então levanta sua bunda suja do meu sofá e vai trabalhar! Não é possível que seu cérebro seja tão inútil a ponto de não conseguir arranjar nem um emprego.

— Garota, olha como você fala comigo. — ameaça, dando um passo em minha direção, mas eu não recuo, estou irritada o suficiente para enfrentá-lo.

— Devolva o meu dinheiro.

— Não dá.

— Filho da puta... — berro, levantando a duas mão para empurra-lo, mas ele consegue detê-las rapidamente. — Me solta!

— Você é tão rebelde, eu deveria te ensinar uma lição. — empurra os meus cinco dedos para trás, os torcendo dolorosamente. Mais um grito escapa da minha garganta e ele sorri diabolicamente. — Cadê a garota mal criada? Ela não parece está se divertindo agora.

Assim que desperto, não tenho tempo de me sentir apavorada, porque estou vomitando no chão do meu quarto. Meu coração bate com força contra a minha costela e eu sinto o pânico atravessar o meu peito, eu não deveria estar nessa casa.

A impulsividade está revirando tudo dentro de mim, e eu sinto vontade de gritar, porque estou prestes a ferrar tudo, mas não me importo.

Minhas próximas atitudes são trocar de roupa, juntar todas as minha coisas numa mala rosa que encontrei no guarda roupa e arrombar a área de serviço, carregando uma escada de ferro até a saída dos fundos.

Encaro o muro de quase 3 metros em minha frente e concordo que é uma péssima ideia, apesar de parecer a única viável agora. Essa casa é impressionante, e esse é maior problema, sinto que ela é demais para mim.

Você será minha.Onde histórias criam vida. Descubra agora