Hadley Clark esperava uma bicicleta sem rodinhas no seu aniversário de 12 anos, mas o único presente que ganhou foi ser abandonada pelo pai, sem uma explicação ou adeus.
A garota jurou ter sentido o seu mundo ruir, mas nada se comparava ao que ir...
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Ei, vamos ser amigos Estou louca para ver como isso vai acabar Pegue seu passaporte e a minha mão Eu posso fazer os caras maus ficarem bonzinhos por um final de semana
— Blank space.
— Eu estava sob efeito de drogas! — me defendo, reprimindo os lábios para evitar sorrir. Não é uma situação engraçada, minha melhor amiga está furiosa. — Você não sabe o quanto aquele garoto pode ser entorpecente. Os olhos deles... os lábios... E aquele cheiro?
— Cala a boca, sua mentirosa, admita que estava com vontade e fez porque quis. — Brooke exclama, e eu percebo que assim como eu, também está tentando não rir.
— Eu sou intolerante a lactose, mas amo bolo de chocolate, não importa os efeitos, sempre que eu ver um, irei comer. É a mesma coisa com o Blake, ele é um bastardo depravado que com certeza vai me fazer mal? Sim! Mas ele também é muito gostoso para eu pensar nas consequências.
— Eu não acredito que você acabou de fazer essa comparação ridícula entre seu irmão postiço e algo de comer!
— Eu sou viciada em bolo de chocolate... — lamentei, dando um gritinho esganiçado. — E acho que acabei de viciar no beijo de Blake.
— Foi bom assim? — perguntou, curiosa.
— Não. — suspirei. — Foi ótimo. Eu acabei de decepcionar o clube das garotas inteligentes que odeiam badboys problemáticos e incrivelmente gostosos.
— É verdade, se fizesse mesmo parte desse grupo, estaria expulsa. A grande questão é: Teria valido a pena ser banida?
— Hum... Até ontem, sim, mas hoje? Estou me sentindo péssima, como se a culpa estivesse devorando o meu cérebro, fazendo a minha parte sensata entrar em desespero, e eu nem sabia que tinha uma.
— Had. — Brook falou, séria. — O problema não foi ter acontecido, todo mundo sabia que iria rolar, o problema foi...
— Eu ter gostado. — a interrompo, admitindo. Balanço a cabeça em negativa, não querendo acreditar que realmente fiz isso. Deito de barriga para baixo, enfiando o rosto na fronha do travesseiro.
— E o Trenton? Você vai contar a ele?
— Não, ele vai começar a imaginar coisas que não existem, não quero machuca-lo, eu e Blake não vai acontecer de novo. Nunca mais.
— Eu não acredito muito nisso.
Nem eu.
— Eu faço um voto de castidade.
— O que? — berra, sem acreditar. — Isso é loucura.
— Um pacto de sangue? — sugiro, com a voz abafada por meu rosto ainda estar sendo sufocado pela almofada.