14• Promessas e votos de castidade.

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Ei, vamos ser amigosEstou louca para ver como isso vai acabarPegue seu passaporte e a minha mãoEu posso fazer os caras maus ficarem bonzinhos por um final de semana

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Ei, vamos ser amigos
Estou louca para ver como isso vai acabar
Pegue seu passaporte e a minha mão
Eu posso fazer os caras maus ficarem bonzinhos por um final de semana

— Blank space.

— Eu estava sob efeito de drogas! — me defendo, reprimindo os lábios para evitar sorrir. Não é uma situação engraçada, minha melhor amiga está furiosa. — Você não sabe o quanto aquele garoto pode ser entorpecente. Os olhos deles... os lábios... E aquele cheiro?

— Cala a boca, sua mentirosa, admita que estava com vontade e fez porque quis. — Brooke exclama, e eu percebo que assim como eu, também está tentando não rir.

— Eu sou intolerante a lactose, mas amo bolo de chocolate, não importa os efeitos, sempre que eu ver um, irei comer. É a mesma coisa com o Blake, ele é um bastardo depravado que com certeza vai me fazer mal? Sim! Mas ele também é muito gostoso para eu pensar nas consequências.

— Eu não acredito que você acabou de fazer essa comparação ridícula entre seu irmão postiço e algo de comer!

— Eu sou viciada em bolo de chocolate... — lamentei, dando um gritinho esganiçado. — E acho que acabei de viciar no beijo de Blake.

— Foi bom assim? — perguntou, curiosa.

— Não. — suspirei. — Foi ótimo. Eu acabei de decepcionar o clube das garotas inteligentes que odeiam badboys problemáticos e incrivelmente gostosos.

— É verdade, se fizesse mesmo parte desse grupo, estaria expulsa. A grande questão é: Teria valido a pena ser banida?

— Hum... Até ontem, sim, mas hoje? Estou me sentindo péssima, como se a culpa estivesse devorando o meu cérebro, fazendo a minha parte sensata entrar em desespero, e eu nem sabia que tinha uma.

— Had. — Brook falou, séria. — O problema não foi ter acontecido, todo mundo sabia que iria rolar, o problema foi...

— Eu ter gostado. — a interrompo, admitindo. Balanço a cabeça em negativa, não querendo acreditar que realmente fiz isso. Deito de barriga para baixo, enfiando o rosto na fronha do travesseiro.

— E o Trenton? Você vai contar a ele?

— Não, ele vai começar a imaginar coisas que não existem, não quero machuca-lo, eu e Blake não vai acontecer de novo. Nunca mais.

— Eu não acredito muito nisso.

Nem eu.

— Eu faço um voto de castidade.

— O que? — berra, sem acreditar. — Isso é loucura.

— Um pacto de sangue? — sugiro, com a voz abafada por meu rosto ainda estar sendo sufocado pela almofada.

Você será minha.Onde histórias criam vida. Descubra agora