Capítulo 5

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Daniel

Chegamos ao Aras questões de minutos nunca corri tanto como hoje espero não ter levado nenhuma multa. Paro o carro Fernanda sai do carro o mais rápido que pode e vai direto para estábulo, sigo espero que Ventania esteja bem. Afinal tenho muita afinidade com Ventania faz tempo que ele está aqui no aras, mas há poucos meses que ele deixou chegar perto dele o patrão já tentou vende-lo na verdade ele vendeu, eu comprei, mas pedi para ele não contar a ninguém afinal aqui sou peão e não o filhinho do grande empresário Osmar, ele é como eu apenas busca o seu lugar e conquistar uma grande vitória na vida e ele não pode me deixar aqui sozinho não agora que estou a realizar o sonho de ser um grande peão de rodeio.

-- Fernanda como ele está? João o que aconteceu?

-- Ele esta fraco, e não está se alimentando...

-- Tá. ... - ela sai correndo para o posto.

-- Ei amigão estou aqui força vai. - onde ela está e por que a demora.

-- Pronto - ela volta com uma bandeja de medicações e soro -- Distraí ele pra mim.

-- Eu Ventania vem aqui- Aproximo a cabeça dele próxima a minha. -- Não vai doer será rápido quero que fique calminho ela é amiga, vai nos ajudar.

-- Foi - ela instala um soro enorme e se levanta -- João trás 4 cobertores e um lençol pra mim.

-- Sim senhora.- João vai busca o que a Fernanda pediu.

-- Fernanda ele vai fica bem, me diz que vai.- abraço Ventania..

-- Eu espero que sim - João lhe entrega o que foi solicitado e ela o cobre com um dos cobertores

-- E agora o que vamos fazer? - fico ali olhando meu amigo sendo medicado.

-- Esperar - ela põe um cobertor na costas e senta ao lado dele

-- Então ficarei aqui esperando. Esta bem aí?

-- Não precisa - ela se ajeita -- Eu vou ficar aqui

-- Mas vou ficar ele é tudo que tenho.

-- Tudo bem.

-- Que noite não era bem assim que programei minha noite. E você imaginava isso para hoje?

-- Nunca. Mas vida de médico é assim.

-- Imagino. Sempre sonhou em ser médica veterinária?

-- Não... Eu queria ser piloto de avião...

-- Piloto? Sério isso. Até que seria... Melhor fica quieto.

-- Seria o que? - me olha

-- Não vou falar. Mas me diga por que não foi ser piloto?

- Por questões familiares - ela olha o chão como se algo a machucasse

-- E eu posso saber que questões são essas? -- Olho para ela vejo um olhar triste.

-- Não quero falar sobre isso. Talvez um dia... - ela se encolhe

-- Tudo bem, não quero trazer lembranças ruins. Mas quando quiser e só avisar. - ela dá um pequeno sorriso, mas triste.

-- Ele está tão tranquilo - acaricia ventania como se quisesse fugir dos pensamentos.

-- Ele nunca foi assim quando chegou aqui ele quebrou uma parte do estábulo.

-- Ele deveria estar assustado... Às vezes o medo acaba causando ataques de fúria

-- Um pouco assustado, mas também ele era muito mal tratado da onde o patrão o comprou. Então ele sempre era bravo.

Puro Sangue (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora