Redescobrindo o Amor

Starbucks

Pov Lauren

Acordei com o estridente barulho da chuva que caia la fora, parecia que as janelas iriam se quebrar com as gotas de agua. Levantei com um grande dificuldade, sentei na beira da cama e comecei observar a chuva. Depois de alguns segundos esperando criar forças para sair de casa, fui fazer minha higiene, tomei um banho quente bem rápido e fui procurar algo leve para vestir uma blusa de frio branca soltinha com uma touca cinza, calça jeans e um cuturno de salto.. decidi ir tomar café no Starbucks antes de ir para a agencia. Sentei em uma mesa encostada na janela, fiquei observando algumas pessoas que passavam por ali. Com seus filhos, a maioria dos pais de cara amarada, gritado com as crianças. Que saltavam do carro e saiam correndo na chuva. Me peguei rindo daquela cena porque via jaxon ali fazendo o mesmo.

FlashBack

O dia estava nublado. Havíamos terminado de sair da casa dos pais de Camila, as crianças cantavam no banco de trás sendo acompanhadas por Camila. Estava me sentindo tão bem, nas ultimas semanas eu e Camila só nos falávamos para trocar farpas. Mas hoje o dia tinha sido diferente.

- Mommy, vamos no parque por favor. – Jazz falou e Camila olhou para mim, como se quisesse que eu respondesse. Fingi que não entendi para que ela respondesse.

- Vai chover Jazz, melhor irmos para casa.

- Por favor. – a voz do mais novo se fez presente e Camila suspirou.

- Tudo bem. Mas se comportem e vamos ficar só um poquinho. – juntos Jazz e Jaxon assentiram e começaram um tipo de dancinha com as mãos, sorri a ver a carinha de felicidade dos pequenos. Fomos o resto do caminho juntos cantando uma musica que passava no radio do carro.

- Não saiam do meu campo de visão, nem da mama de vocês ok? – eles nem se quer responderam Camila e correram para a enorme caixa de areia que havia com os brinquedos ali. Contive o riso e apontei para um banco que tinha melhor visão deles. Fomos em silencio até la.

- Hoje foi um dia legal. – falei quebrando e ela me olhou surpresa. Dando um sorriso de lado. – Não brigamos, gosto de ficar assim com você.

- Hoje, nos não tivemos motivo para brigar ne? Nossos celulares ficaram em casa. – ela falou riso fraco.

- Camila estou falando serio. Eu sinto falta da nossa proximidade, de você. Que tal irmos em algum lugar hoje? Os meninos podem ficar com minha mãe. Vamos aproveitar o dia de hoje para fazer isso.

- Isso é tudo que mas quero. – foi a ultima coisa que ela falou antes de selar nossos lábios, em um beijo quente e desesperado. Não sei quanto tempos ficamos ali sem descolar os lábios. Mas senti Camila afasta-los ao sentir algumas gotas cair sobre nos.

Antes que eu pudesse falar algo ela já estava correndo ao encontra das crianças, não pude conter os risos, ela parecia aquelas tias que correm para tirar a roupa da chuva. Fui logo atrás dela, que já estava arrastando os dois pequenos. A chuva já estava começando a ficar forte quando provoquei " Camila você parece velha, uma chuvinha não vai fazer os meninos griparem". Ela me olhou incrédula como se eu houvesse acabado de xingar sua mãe ali.

- Eu não acredito que você falou isso Lauren, na frente das crianças.

- Camila só relaxa e curte. – peguei um pouco de lama que estava se formando na caixa de areia e ela acompanhou meus movimentos sabendo o que aconteceria. – Você esta muito limpinha. – falei passando a lama na sua bochecha e jogando o resto na sua blusa.

- Eu vou matar você Laur.... – antes que ela terminasse comecei a correr, ela vinha logo atrás, os meninos estavam parados no mesmo lugar na chuva rindo, inresponsavel da minha parte eu sei, mas eu tinha que provocar ela um pouco.

– Eu me rendo. – falei levantando as mãos e finalmente parando, acho que estou ficando velha ou algo do tipo.

- Eu estou muito brava com você Lauren, olha minha roupa, toda sua graças a você, os meninos estão na chuva. Você parece criança.

- Sua criança. Prometo te recompensar quando chegarmos em casa.

- Você terá mesmo. – voltamos correndo para os meninos que agora pareciam começar a ficar com frio e já estavam em baixo de uma casinha que havia ali.

Assim que entramos no carro começaram as reclamações de frio. E as fungadas, Camila vai me matar se esses dois ficarem doentes por minhas brincadeirinhas.

FlashBack OFF

Despertei da nostalgia negando com a cabeça quando meu café chegou. Ignorei os olhares da bela garçonete e comecei a ler meus emails enquanto comia lentamente.

Dia estava muito chuvoso em New York, hoje enfim volto para Miami e verei minhas crianças e também verei Camila. A manha continuou arrastada por algumas reuniões e aprovações de novas campanhas. Assim que terminei tudo, resolvi confirmar com Megan a fã que iria ao jantar em Miami, resolvi que a Agencia bancaria isso, para que a porcaria da impressa não começasse a falar bobagens. Quando chamei a garota no facetime. A garota quase desmaia ao ver que eu a estava chamado. Ficou eufórica me tirando algumas risadas, depois de uns cinco minutos se recompondo, avisei o horário do voo que ela e suas amigas pegariam e ela ficou toda feliz em saber que realmente era verdade. Pedi para que ela me passasse o contato da sua mãe. Já que a garota parecia ser menor, eu teria que conversar que estou levando sua filha para outro lugar e que ela estará bem, em um hotel sem custos.

Assim q o avião começou a decolar senti a respiração falhar. isso acontecia sempre minhas mãos começavam a suar. Olhei para o lado e a aeromoça percebendo minha tensão que estava escancarada para todos. Perguntou se eu estava bem, dei um riso fraco e concordei em mentira tomei alguns remédios que havia no bolso do meu casaco e dormi o resto do voo. Quando desci do avião e fui para sala de desembarque, la estava Ian com os meninos. Não pude conter choro de felicidade ao ver eles ali, os dois me agarraram e eu não queria mais soltar.

- Eu achei que Camila viria. – falei olhando para Ian continuando ali naquele abraço gostoso.

- Ela precisou resolver algumas coisas na gravadora. Os meninos queriam muito vir buscar você, então eu como um grande homem me ofereci. – girei os olhos e me levantei para abraça-lo. – estava morrendo de saudades já, não consigo ficar longe de você, minha querida albina.

- Nossa, você e bem moreno ne. Eu também senti sua falta. – ficou um pouco de silencio. Olhei para os meninos que não soltavam as pernas. – eu acho melhor vocês dois me soltarem e voltarem a me abraçar no carro. Precisamos ir embora. – os dois riam divertidos.

- Relaxa Lo. Vocês vão jantar hoje com as garotas, depois faça algo para vocês duas, sinto que se entenderão. – assenti e caminhei até o carro.

"deus te ouça Ian, eu não aguento mais ficar longe dela, esta doendo tanto." Era a única coisa que meu subconsciente dizia.