Casamento Forçado

Emily 8

- amei, você ta maravilhosa. Falou com as mãos na boca.
- obrigada. Falei me encarando no espelho enorme.
- vamos ficar com esse mesmo. Ela disse para a vendedora.
- certo senhora, pode ir lá no caixa que a Suzane ira terminar de atende-las.
Seguimos até o caixa tinha uma mulher ruiva de cabelos cacheados e sardas.
- boa tarde. O vestido pode ser retirado na sexta-feira.
- certo. Quanto custa.
- quinze mil, mas se quiser acompanhamento para cabelo fica por dezesseis mil.
- vamos querer com acompanhamento. Não sabemos como será o penteado dela ainda.
- o casamento e que dia?
- sábado. Falei com um bolo na garganta.
- Então sábado vocês podem vir buscar.
- ótimo então. Vamos pagar agora.
- qual a forma de pagamento?
- cartão de débito.
Terminamos de pagar ela nos deu o recibo de pagamento e da retirada do vestido. Fomos conversando até a minha casa, descobrir que ela tem um filho. Que seu nome e Liara, Ela me deixou em casa e foi embora. Tomei banho coloquei um pijama e fiquei mexendo no celular até uma cinco horas. Fiz o jantar, tomei banho coloquei uma roupa de dormir. Meu pai chegou às sete e meia tomou um banho e fomos jantar.
- desculpa mais uma vez minha filha... eu... nada do que eu falar vai mudar o que fiz me perdoe. Falou abaixando a cabeça.
- sei pai. Falei terminando de comer, peguei os pratos e fui lava-los. Meu pai chegou na porta e ficou me olhando. - a irmã dele veio hoje aqui. Me levou para comprar o vestido.
- queria saber o que esse, cara quer. Como não queria ficar naquele assunto só dei de ombros, entrei com a louça lavada. Fui deitar. Acordei às seis horas, levantei me arrastando tomei um banho vesti essa roupa.

Peguei minha mochila e sai do quarto, tomei meu café com meu pai, quando foi às seis e quarenta fui para escola. Esperei o ônibus por cinco minutos. Cheguei na escola na hora certa.

- Bom dia Sr. Jurandir. Falei entrando na escola.

- Bom dia, menina.
Encontrei a minha melhor amiga Fernanda sentada na escada que vai para as salas do andar de cima.
- Oi! Amiga. O que perdi ontem? Falei me sentando ao seu lado.
- Porque não veio para escola? Teve prova de sociologia e hoje vai ter de física. Falou com cara de tédio.
- tive que resolver umas coisas. Falei dando de ombro mostrando que não tava a fim de falar nisso. Fomos para sala depois de ouvir o sinal. As aulas passaram super devagar quando tocou o sinal avisando que era a hora de ir para casa agradeci tanto. Quando sairmos da escola tava o Sr. arrogância em pé em frente ao carro preto, quando ele veio em minha direção?
- O que você ta fazendo aqui? Falei cruzando, os braços e fechado a cara o reprovando.
- Quem e ele amiga? A Fernanda falou o encarando.
- Sou o noivo dela. Vim te buscar para almoçar. Falou com a cara fechada.
- como assim noivo? Falou me olhando.
- que eu me lembre não marcamos nada. Falei
- Como assim você ta noiva? Nem tava sabendo que você tava namorando que amiga você é em. Falou me encarando.
- Desculpa Fe depois conversamos pode ser.
- tem outro jeito não né, agora você me magoou
- Desculpa...
- podemos ir logo ainda vou voltar para empresa não tenho tempo para conversinhas de amigas. Falou me interrompendo.
- Fe por favor depois conversamos ta. Falei baixo a abraçando.
- certo.
- vamos logo. Falou o senhor, arrogância caminhando até o carro. Fui, no banco de carona, coloquei minha mochila no banco de trás, coloquei o sinto de segurança, e o infeliz só ficou me olhando.
- o que foi? Falei o encarando.
- isso e roupa de ir para escola? Falou me olhando de cima a baixo.
- o que tem minha roupa? Perguntei não entendendo.
- mostrando a barriga a calças, justa demais, isso não e roupa para minha noiva usar, a partir de hoje você não usa, mas esses roupas.
- olha aqui você tá! Me forçando a casar, não venha pensando que vai mandar no que visto ou não. Falei com raiva. - você não tava com pressa então vamos logo almoçar, porque sua presença não me agrada, quanto mais rápido acabar isso melhor. Falei encostando minha cabeça na janela. O resto do caminho fomos em silêncio, o restaurante era muito chique. Almoçamos em silêncio.