Emilly 35

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Ele saiu, e fiquei atordoada. Era como se eu tivesse vivendo aquela situação exatamente nesse momento minha perna doía ardia meus pensamentos a, mil por segundos meu coração batia descompensado me deixando sem ar uma vontade de gritar, mas a voz não saia, as lágrimas caiam descontrolada. Thiago voltou em alguns minutos e me abraçou quando viu meu estado. Aquele abraço me passou segurança, mas o que minha mente mostrava como se fosse um filme não me deixava aceitar essa segurança. A única culpada de tudo era eu Fernanda tinha razão tudo que toco destruo se eu não existisse talvez as coisas não seriam assim talvez meus pais taria bem, Cauê taria vivo, Fernanda e Sônia não tinha passado por essa dor. Sou a única culpada de tudo. Anastácia me deu um comprimido com copo de água que tomei sem nem perguntar o que era. Dormi até às seis horas quando acordei o sol tava se pondo. Meu corpo. Tava parecendo que tinha sido moído. Levantei me arrastando fui para o banheiro liguei a torneira deixando a água quente encher a banheira, amarrei meu cabelo em um coque me despir desliguei a torneira e deixei meu corpo relaxar dentro da água quente fiquei um tempo assim até o Thiago me gritar. Sair do banheiro, vestida meu hobby.
- o doutor Carlos está te esperando para tirar os pontos se vista rápido e o delegado também está esperando.
- certo. Ele saiu e fui para o closet coloquei um vestido branco com bolinha, preta que era justo até a cintura e de alcinha deixei meu cabelo do jeito que tava mesmo e desci lentamente as escadas quando Thiago me viu veio me ajudar primeiro doutor Carlos tirou os pontos. Ali na sala mesmo e depois fui para o escritório, acompanhada pelo delegado é Thiago e outro policial. Thiago sentou em sua cadeira e me puxou me fazendo sentar em seu colo. Corei quando vi o delegado é o policial me encarando.
- bom vamos la. Anota tudo Pacheco. Falou o delegado olhando para o seu companheiro. - o que aconteceu na festa da sua formatura. Perguntou o delegado colocando um gravador em cima da mesa. Me deu um calafrio por lembrar de tudo outra vez respirei fundo e Thiago apertou minha cintura me dando força para falar.
- eu meu pai e Liara conversamos quando entrou os pais de Cauê um ex namorado que se matou recentemente. Quando eles entraram eu não conseguir prestar, mas atenção na conversa, então pedi licença e fui ao banheiro. Dei uma pausa e respirei minhas mãos tremiam.
- e o que aconteceu depois. Perguntou o delegado.
- depois de um tempo lavei meu rosto e retoquei a maquiagem, mas quando eu tava saindo me puxaram para dentro do banheiro de novo.
- e quem era. Perguntou o delegado me interrompendo. Olhei para Thiago e ele balançou a cabeça mandando eu continuar. Respirei fundo, mas uma vez as lágrimas começaram a cair.
- era Fernanda Vasconcelos minha melhor amiga, ou melhor quem pensei ser minha amiga e Sônia a mãe de Cauê. Limpei algumas lágrimas. - Fernanda buscou uma mochila e Sônia mandou ela amarrar minha boca e me amarraram em uma cadeira que Fernanda pegou e me arrastaram até a sala onde o jardineiro guardava as coisas lá Sônia pegou uma faca e veio em minha direção quando ela recebeu uma ligação avisando alguma coisa para ela. Ela voltou a caminhar em minha direção e fez o corte depois mandou Fernanda pegar um álcool daqueles grandes de um litro e jogou no corte. Ao dizer isso sentir minha perna arder sentir a mesma dor a voz falhou e já não conseguia, mas controlar minhas lágrimas o delegado é o policial e Thiago me olharam arregalados transmitindo pena. Respirei fundo. - quando Sônia foi buscar outra coisa na mochila o seu celular tocou novamente ela teve uma conversa rápida arrumou a mochila com as coisas e saiu puxando Fernanda. Fiquei por um tempo consciente e depois acordei no hospital.
- e... Vamos investigar todas as ligações daquela área e descobrir quem é que tava com elas nessa vamos entrar com o pedido de prisão. Entraremos em contato com vocês, quando tivemos alguma novidade.
- posso me retirar.
- pode só que você vai ter que ir à delegacia assinar seu depoimento. Só balancei a cabeça confirmando. Sair do escritório e voltei para o quarto. Deitei e deixei as lágrimas caírem a vontade.

Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora