Emilly 62

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Um mês tinha passado e nada de minha mãe lembrar de nada, ela recebeu alta na mesma semana e agora tava na casa do meu pai. Tô com três meses de gestação e graças a Deus não sentir muito aqueles sintomas de grávida. Débora a minha médica obstetra me passou sulfato ferroso por eu estar um pouco anemica. Também passou ácido fólico. O nutricionista doutor Rafael passou uma dieta em que Anastácia pega no meu pé para cumprir ao pé da linha. Thiago, mas chato do que nunca mandou George sumi com os meus saltos tudo deixando apenas sapatilha e tênis. Me perturba o tempo todo para não comer besteira e muito menos coisa que tenha bastante sal nas palavras dele.
O sal pode afetar o desenvolvimento do bebê e pode causar eclampsia, não quero correr o risco de perder vocês.
Ri com o meu pensamento ao lembrar dele me dizendo isso. Sai do elevador parando no andar de Ângelo para chamar Deise para almoçar comigo e com a Rafa.
- Olá Ângelo tudo bem? Doida vamos almoçar.
- Oi! Gravidinha, mas linda desse mundo.
- ei assim fico com ciúmes. Vou ter uma reunião agora com Ângelo e senhor Antônio meu almoço vai ficar para, mas tarde.
- certo juízo vocês dois.
- vai ir sem deixar eu dar, um abraço em meu sobrinho. Revirei os olhos.
- Ângelo você vai poder, abraça-lo quando ele nascer.
- a, mas vou te abraçar ele sente isso sabia li que eles sentem tudo que você sente e como sou um padrinho muito legal quero que ele já se sinta muito amado por mim então vem cá logo. Falou me abraçando Deise começou a rir com minha careta, mas seu sorriso morreu enquanto ela olhava para o elevador eu e Ângelo seguimos seu olhar e encontramos um Thiago com uma cara que só Deus para ajudarmos.
- posso saber o que está acontecendo aqui. Falou áspero.
- estou abraçando meu afilhado. Ângelo falou vendo que nem eu e nem Deise iria falar nada, mas ao invés de ajudar Thiago só fechou, mas a cara.
- e desde quando meu filho é seu afilhado. Muito menos tem liberdade para ficar abraçando minha mulher. Falou me puxando. - fique longe de Emilly Ângelo. Falou e saiu me puxando com cuidado.
- para Thiago. Falei seca
- em casa, conversamos. Falou com raiva.
- vou almoçar com a Rafaela. Falei me soltando e indo de encontro com a Rafa que já tava me esperando.
- que demora em. Falou olhando para trás.
- tive um imprevisto, mas já tô aqui, então vamos.
Saímos da empresa e fomos ao restaurante em que almoçamos a primeira vez.
- o que aconteceu em, para você está com essa cara.
- deixa para lá. Bom já sei o que vou querer.
- eu também. Falou chamando o garçom.
- boa tarde o que vão querer. Perguntou com um sorriso para Rafa.
- um risoto de camarão um bife acebolado, salada a grega e um suco de laranja.
- e você. Falou com um sorriso de lado.
- um macarrão ao molho branco com um bife e uma salada de alface, suco de abacaxi. Ele saiu e Rafa se abanou com as mãos.
- ele tava flertando com você.
- sério nem percebi. Falou rindo.
O mesmo garçom trouxe nossa comida quando acabamos ele voltou.
- vão querer sobremesa. Perguntou ainda olhando para Rafa que agora o olhava descaradamente.
- se no cardápio tiver você agora se não tiver basta seu número. Ela falou com o seu melhor sorriso e corei por ela ser tão direta.
- sua sobremesa pode esperar até às cinco.
- porque não. Falou com um sorriso de lado.
- e você vai querer sobremesa.
- não obrigada o senhor pode trazer a conta por favor.
- a sim claro.
Pagamos a conta e Rafa pegou o número do Jorge já que ele colocou seu nome no papel.
- e se ele for casado. Perguntei já perto da empresa.
- não você não viu que ele não tinha aliança.
- a claro isso diz se a pessoa e casado ou não.
- ele não e Emilly.
- tudo bem deixa eu ir trabalhar. Falei mandado beijo no ar e fui para o elevador.
Thiago tava em sua sala. O acompanhei em uma reunião onde uma ruiva ficava jogando indireta para ele e ele nada fazia.
- Emilly. Thiago me chamou quando tava saindo da sala de reuniões, mas eu fingir que não ouvi. Continuei meu caminho.
- Emilly falei com você. Falou segurando meu braço.
- o que você quer. Perguntou seca.
- porque você saiu assim da sala.
- tô, enjoada de ver a cara daquela puta oferecida.
- não acredito que você está com ciúmes.
- penso que você não ouviu eu dizendo que estou... Ele diminuiu o espaço entre nós e me beijou.
- amo você Emilly. Falou me dando um selinho. - vou ter que voltar para a reunião fica deitada lá no sofá da minha sala que assim que terminar vamos para casa. Revirei os olhos e fui para minha mesa arrumei minhas coisas e fiquei mexendo no celular.

Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora