Casamento Forçado

Emilly 3

Acordei nove horas e meu pai não havia chegado. Tomei um banho porque hoje ta muito (calor) vestir um short jeans curto e uma blusa regata preta colada no corpo, amarrei meu cabelo em um coque. Fui esquentar o jantar. Já se passava das nove e meu pai não tinha chegado, já tava ficando preocupada. Quando abre a porta, e junto dele havia um homem lindo, aparentava ter uns 28 anos, ele é alto branco, cabelos castanhos e uma barba mal feita forte mais sem exagero.

- Já tava preocupada com o senhor. Falei calma. Mais mostrando minha preocupação.

- Desculpe querida. Agora suba para seu quarto por favor. Falou sério.

- Ta. Boa noite, senhor. Falei me dirigindo ao senhor. Subi para meu quarto vestir uma roupa de dormir e fiquei mexendo no celular. Quando meu pai entra no meu quarto?

- Já jantou? Falou sentando em minha cama.

- Já. Pai quem era aquele homem? Perguntei me sentando na cama.

- Ninguém importante querida. Falou com um meio sorriso agora vai dormir que amanhã tem aula.

- Pai amanhã e sábado esqueceu é. Falei me deitando. - ah! É tô perdido. Falou rindo.

- Boa noite, pai. Falei me virando para parede.

- Boa noite filha. Falou apagando a luz e fechando a porta.

Acordei às dez horas e meu pai já não tava em casa, tomei meu café e depois arrumei a casa, onze e meia fiz o almoço. Tomei um banho e coloquei um short jeans claro e uma blusa cinza-escuro de manga, amarrei meu cabelo em coque frouxo e desci para almoçar. Meu pai tava com o mesmo homem na sala.

- ele falou o que Frederico? Falou meu pai nervoso.

- que ele não tem nada a ver se você é sua filha ta sendo despejado e que lamenta pela sua mulher mais isso não é desculpa.

- que homem miserável ele não tem coração não pensa que dinheiro e tudo e que essa empresa de merda, vai com ele para o Cachão. Falei me metendo.

- Como pode uma pessoa ser ruim assim. O homem ficou me encarando.

- ninguém aqui vai roubar ele não só tamos pedindo mais tempo para pagamos.

- filha por favor suba para o seu quarto, querida, que vou resolver isso. Falou calmo.

- mais pai...

- por favor, querida. Falou me suplicando.

- tá! Bom. Subi para meu quarto. Fiquei andando de um lado para outro esperando meu pai me dá alguma notícia. Que acabei dormindo, acordei cinco horas, meu rosto chega ta inchada de tanto dormir. Desci peguei um pacote de biscoito de chocolate com cereja e um guaraná, antártica e fiquei assistindo a bela e a fera. Amo esse filme. Até que meu pai chegou. Tava tão abatido.

- pai o que aconteceu? Falei me referindo ao assunto de meio-dia.

- o senhor Albuquerque tá! Cobrando a dívida que tenho com a empresa. Só que ele colocou uns juros absurdo e quer o dinheiro em uma semana ou se não vou ter que assinar um contrato onde ele pode ficar com qualquer coisa que tem em meu nome não importa o que.

- mas é pouco tempo para conseguimos essa quantia e o senhor não tem nada em seu nome ou com seu nome. Ele abaixou a cabeça. - ou tem, pai se tiver de logo a ele a mamãe precisa disso é nos também.

- filha ele quer qualquer coisa que tem meu nome isso significa você é sua mãe, mas como sua mãe, não tem valor nenhum ele quer você é isso eu não vou dar você é um ser humano não é objeto para ser vendido ou leiloado. Fala com lágrimas nos olhos.

- vou dar um jeito, querida você não vai pertencer a esse homem nem que para isso é vá preso.

- mas... Esse homem é um psicopata é pensa que pode comprar as pessoas ou negocia-las por dinheiro. Falei quase gritando. Peguei minha bolsa e minha chave.

- vai a onde filha? Perguntou meu pai nervoso.

- esfriar a cabeça, pai. Falei saindo de casa. Fui até o ponto e peguei um ônibus que vai para empresa desse Albuquerque. Depois de quarenta minutos chego no prédio enorme e com uma arquitetura maravilhosa. Quando entro no prédio fica, mas lindo ainda? Tinha um balcão com três, recepcionista no canto direito do saguão tinha o piso todo em porcelanato no teto um lustre de ouro penso que com diamantes. Me aproximei da recepção e uma senhora morena que aparentava ter uns quarenta anos que me atendeu.