Emilly 20

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Fui ao banheiro lavei o rosto quando sair do banheiro. O Thiago já tava no pátio me esperando caminhei até ele tentando não demonstrar que tava chorando não aguento, mas chorar.
- aconteceu algo? Falou levantando uma das sobrancelhas que deixou sua testa enrugada.
- não será que podemos ir embora?
- tá! Fomos para o carro ele deu partida e fiquei olhando a cidade pelo vidro do carro ele entendeu que eu não quero conversa, mas ficava me observando. Paramos em frente a empresa ele abriu a porta do carro para mim já que nem percebi que havíamos parado.
- terei que pegar uns documentos aqui, não irei demorar, me espera na recepção. Falou quando já tínhamos entrando. Fiquei sentada em uma poltrona, mas afastada do movimento daquela empresa. Esperei meia hora e nada dele voltar já tava morrendo de raiva fui até a recepcionista.
- bom dia a você pode me informar se o Thiago já está vindo?
- só um momento, senhora. Falou fazendo uma ligação. - desculpe senhora, mas a secretária dele não atende.
- obrigado irei lá ver. Falei caminhando até o elevador. Quando sair do elevador não vi a vadia da secretária dele, fui até em sua sala e abrir uma brecha da porta, mas se arrependimento matasse com certeza eu teria morta agora. Vê-lo ali em pé comendo aquela vadia em sua mesa e falando putaria, me deu raiva a ponto de não conseguir segurar as lágrimas. Fechei a porta com cuidado e fui para o elevador. Sair sem olhar para ninguém andei desnorteada não sei explicar o que tava sentindo, mas dói para porra, não entendo para que me obrigou a casar com ele e, porque não casou com ela. Sei que hoje em dia as pessoas fazem sexo sem compromisso ou sem amor, mas para mim, não é assim andei algumas quadras e parei em um ponto de ônibus qualquer fiquei um tempo rodando nesse mesmo ônibus com a cabeça encostada na janela, o celular não parava de tocar. Desliguei porque sabia que era ele que tava ligando.
- a senhorita está se sentindo bem. Perguntou o cobrador com a mão em meu ombro.
- to bem obrigada! Falei forçando um sorriso.
- é porque a senhorita entrou de manhã e já são cinco da tarde e não parou em nenhum ponto.
- não percebi a hora passar desculpe, mas já estamos perto do ponto em que subi.
- daqui a uma hora.
- certo, obrigado.
Demorou um pouco, mas do que o cobrador havia comentado. Caminhei até um ponto de táxi que não demorou muito.
- tá! Livre? Perguntei ao motorista.
- sim. Para aonde vai? Perguntou assim que entrei no carro. Lê mostrei o endereço é uma hora depois ele me deixou em frente ao prédio que meu pai mora, paguei a corrida e caminhei até o zelador.
- boa noite. O senhor sabe informar se o senhor Gotermany já chegou?
- não senhorita. Quer aguardar aqui dentro. Olhei em volta e vim uma lanchonete.
- não vou aguardar naquela lanchonete obrigado. Falei e caminhei até a lanchonete do outro lado da rua entrei e era simples, mas arrumada tem umas mesas redonda e as cadeiras decoradas com bambu o piso branco de porcelanato as paredes, azul-claro e no meio uma listra com um tom azul, mas escuro o balcão, de mármore preto e a parede do balcão com piso, pastilha azul no mesmo tom que a parede e as vitrines também era de vidro e em baixo com o mesmo piso pastilha o teto com forro de placa de gesso. Caminhei até o balcão.
- boa noite o que deseja?
- um x-tudo um suco de laranja sem açúcar e um bolo de chocolate com recheio de amendoim. Falei olhando a vitrine.
- mas alguma coisa.
- não, obrigado, vou sentar naquela mesa. Falei apontando para uma mesa afastada. Dez minutos depois meu pedido foi entregue comi tranquilamente e esqueci do mundo por alguns minutos. Terminei de comer peguei meu celular é liguei para me pai.
Início da ligação
- Oi! Filha onde você está que o Thiago já me ligou umas cinco vezes. Aconteceu alguma coisa.
- tô aqui em uma lanchonete em frente ao seu prédio, o senhor está chegando já. Não o avise que to aqui.
- não filha. Ainda vou demorar faltou um dos funcionários aí vou ficar em seu lugar até o Marcelo chegar daqui a umas três horas estarei aí pega a chave reserva que deixei com o zelador para a faxineira.
- tá! Pai. Tchau!
- tchau filha.
Paguei a conta e atravessei a rua pedi a chave ao zelador e subi o apartamento tava todo limpo e com cheiro da recém limpeza. Fui até os quartos e tinha um com as minhas coisas tudo, organizado como amava meu pai. Peguei uma toalha e fui até o banheiro do corredor. Tomei um banho quente e me enrolei na toalha soltei o cabelo já que tinha prendido em um coque para tomar banho quando a campainha tocou achei estranho mais abrir a porta tinha um homem julgo que é, mas velho que eu pouco. Ele tinha os cabelos pretos os olhos castanhos e a pele bronzeada. Corei quando percebi que tava seminua. O jeito que ele me olhava.
- desculpa seu Pedro taí?
- não, mas posso ajudar. Falei torcendo para ele dizer que não.
- e que emprestei meu notebook para ele ontem, mas tô precisando agora.
- só um momento. Entra. Falei dando passagem para ele entrar. Ele entrou encostei a porta e ele ficou parado no meio da sala.
- vou pegá-lo e já volto só um momento. Falei e fui em direção ao quarto que tava com minhas coisas. Peguei uma, roupa que tava no guarda-roupa já que não pude levar. Ouvi campainha tocar e gritei para abrir para mim. Coloquei um conjunto de lingerie Branca de renda e quando ia colocar a roupa ouvi uma gritaria e coisa se quebrando sai correndo para ver, sem me importar o jeito que eu estava vestida cheguei na sala e era o Thiago gritando com o vizinho do meu pai que estava, caído no chão com a mão no nariz que sangrava.
- o que está acontecendo aqui?
- vai vestir a porra da roupa Emilly falou quando viu o olhar do homem para meu corpo. Corri fui ao quarto e vestir um short jeans e uma blusa de manga branca com o decote em v e voltei para a sala.
- tem como você pegar o notebook para mim antes que seu marido me dê outro soco. Falou o vizinho do meu pai.
- vou buscar. Peguei o notebook dele é o entreguei. - desculpa por favor eu...
- tudo bem você não teve culpa seu marido que é maluco. Falou já do lado de fora do apartamento. Entrei de novo hora de enfrentar a fera.
- o que está fazendo aqui?
- vim te buscar. Falou com uma falsa tranquilidade
- para de ser cínico a vadia da sua secretária não o satisfez não? Falei demostrando toda a raiva que tava.
- ela fode gostoso, mas para me satisfazer precisa muito mais. Falou com um olhar sério. - e que porra aquele, cara tava fazendo aqui dentro com você daquele jeito. Você é minha já te avisei não queira brincar comigo Emilly. Falou apertando meu braço.
- não sou suas putas me respeite você viu o que ele veio fazer e me solta que está me machucando. Ele me soltou. - tenho nojo de você. Podia ter qualquer mulher ao seu lado, mas não, preferiu obrigar uma menor de idade a casar com você e continua comendo suas vadias você é um nojento sem escrúpulos. Falei cuspindo as palavras com toda minha raiva.
- eu como quem eu quiser na hora que eu quiser e você não tem que achar ruim em nada é da próxima vez que eu te pegar assim com um homem você irá pagar bem caro. Agora pegue suas coisas e vamos embora. Falou caminhando até a porta.
- não vou. Irei ficar aqui hoje.
- você em quem sabe vai preferir que eu veja como contrato quebrado. Falou com cinismo. Falou saindo que ódio desse homem peguei minha bolsa e o segui em silêncio em vez em quando ele dava uns socos no volante do carro.

Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora