Casamento Forçado

Emilly 16

- não quero você com amizade com esse, cara nem por virtualmente e, nem pessoalmente já bloqueie ele, e se eu souber que você me desobedeceu sabe o que irei fazer.
- você não tem esse direito. Não vou vegetar só porque você e um doente, vai procurar um psiquiatra seu maluco manipulador.
- você tá! Avisada. Falou voltando a prestar atenção em seu note.
O resto da viagem foi um saco total em vez em quando ele me dava umas olhadas. Quando chegamos a casa fui direto para o quarto. Tomei banho e vestir uma roupa de dormir fui até a cozinha fiz um lanche e voltei para o quarto assistir um pouco de televisão, mas não passava nada de bom quando meu celular deu sinal de vida.

Mensagem de Sônia 18:51

Oi! Querida tudo bem? Você falou com o Cauê ou teve com ele hoje?

Mensagem Emilly 19:00

Oi tudo sim e com a senhora falei com ele, mas cedo, não eu não tive com ele cheguei, faz pouco tempo de viagem.

Mensagem Sônia 19:01

Desculpa te incomodar então vou ver se algum de seus colegas falou com ele.

Mensagem Emilly 19:08

Que isso a senhora nunca me incomoda. Vou descansar um pouco aqui tchau.

Mensagem Sônia 19:09

tá! Tchau.

Coloquei o celular no criado mudo e deitei um pouco, tava com tanta saudades de minha mãe e tão ruim saber que ela ta viva ao mesmo tempo, não tá! Às vezes a vida e tão injusta, chorei um pouco para não perder o costume que acabei dormindo. Acordei com o celular tocando olhei a horas em um relógio em cima do criado mudo, quem é que liga para alguém às duas horas da madrugada, atendi o celular tão desesperada preocupada que fosse alguma notícia ruim de minha mãe que nem olhei, quem tava me ligando.

Início de ligação

- aló
- meu filho morreu por sua culpa eu nunca vou te perdoa
- o que? Olhei para tela do celular e era dona Suzana a mãe de Cauê. Meu coração gelou a carne começou a tremer e as mãos a suar frio. - não entendi dona Suzana o que a senhora disse. Falei querendo ouvir outra coisa. Nessa hora o Thiago já tava sentando olhando para mim sem entender completamente nada.
- meu filho se suicidou por sua causa você matou meu filho.
- por minha causa? Não fiz nada eu lamento.
- eu vi as mensagens. A culpa e sua você matou meu filho.
- eu não. Comecei a chorar muito o Thiago pegou o celular de minha mão e foi para a varanda, depois de alguns minutos ele voltou, colocou meu celular no criado mudo e me abraçou e ficou assim até eu voltar a dormir. As palavras dela ficava rondando a minha cabeça até dormindo aquilo tava me fazendo mal. Acordei às três horas com o Thiago me chamando dizendo que já tinha liberado o corpo e que o enterro seria às cinco horas. Tomei um banho quente demorado coloquei um vestido preto e deixei meu cabelo solto mesmo coloquei uma sandália plataforma e tava pronta fui até a cozinha, tomei um copo de suco porque não conseguia engolir nada, eu ainda não acredito que isso e verdade eu gostava tanto dele.

- você precisa comer menina. Falou Anastácia a cozinheira.

- não consigo engolir nada. Falei abaixando a cabeça.
- mas você vai comer. Anastácia só a deixe sair se ela comer e faz um café reforçado. João vai ficar responsável por sua segurança nesse funeral.
- sim senhor. Eu não tive nem coragem de discutir hoje só queria voltar para o quarto e dormir e acordar e nada disso tivesse acontecido. Anastácia fez uma bandeja reforçada comi um pouco e sair com o João é mais dois seguranças chegamos no funeral e os pais dele já veio em minha direção.
- sai daqui agora por sua culpa meu filho tá! Neste caixão por sua causa.
- eu... Não.
- some daqui agora garota. Nunca esperei isso de você. A Fernanda veio se aproximando.
- fala para eles, amiga que não é culpa minha eu não...
- chega Emilly você é a única culpada você sabia que eu tava ficando com ele não né e nem se importou em saber e mesmo assim continuava dando esperanças a ele e olha agora, aonde ele tá! Por sua culpa você não tem vergonha de tá! Aqui vai embora Emilly. Meu coração terminou de quebrar minha melhor amiga tava me dizendo essas coisas. Será que eu realmente era a culpada por isso, as lágrimas não paravam de cair e eu não tinha forças para me mexer ouvir o João falando com alguém e me puxou de volta para o carro deu partida e voltou para casa fui direto para o quarto. Liguei a torneira e deixei a banheira encher e deitei. Fiquei um tempo pensando e chorando que só percebi que o Thiago tava me abraçando depois de um tempo e como eu precisava tanto de um abraço que do permaneci ali naqueles braços fortes que no momento tava sendo meu mundo.