Depois da discussão em meu escritório eu precisava sumir. Peguei meu carro e dirigir até a minha cidade natal onde toda amargura se apossou de mim dois dias de viagem cheguei no meu antigo apartamento e estava tudo do mesmo jeito só que empoeirado. Fui até meu antigo quarto o porta retrato ainda estava lá a foto do meu casamento. Peguei o porta retrato.
- porque você fez isso comigo.
Joguei o porta retrato pela janela fazendo a quebrar por ser de vidro. Sentei no chão perto da cama deixei as pernas dobradas e apoiei a cabeça em cima dos braços que estão apoiados nos joelhos e lá deixei o meu triste passado vim a tona outra vez com as lágrimas. Depois de um tempo chorando levantei e fui até o outro quarto que eu não tinha coragem de abrir a porta. Fiquei a encarando por muito tempo, mas por ser um covarde sai de lá e voltei para a sala, fiquei um tempo jogado no chão.
Acordei com o celular tocando peguei o celular em meu bolso e o desliguei eu não queria ouvir ninguém.
Fui até um mercado, mas próximo e comprei várias garrafas de bebida variadas por, mas que as bebidas não fossem de boa qualidade eu só precisava beber.
Foi assim durante três dias fazia uma refeição ao dia e o resto bebia, acordava bêbedo e dormia. bêbado que nem fiz quando a minha vida virou uma merda. Uma senhora que mora no apartamento ao lado, se ofereceu para limpar a casa para mim já que ela sabe o que aconteceu, mas recusei eu precisava ficar nessa sujeira.
Já tava aqui a quase uma semana e não tive coragem de entrar naquele quarto e que me trazia dor.
Terminei de tomar banho. Pedir uma pizza e fiquei sentando na sala. Depois que comi estava indo para o banheiro escovar dente quando percebi que estava parado em frente aquela porta outra vez. Respirei fundo e abrir ao entrar às lágrimas começaram a cair descontroladamente o quarto branco com detalhes azuis um berço com uma cômoda ao lado e lá uma foto do meu pequeno anjo. Caminhei até o porta retrato e o peguei fiquei olhando aqueles olhinhos azuis a pele branquinha, feito a neve e os cabelos castanhos. Isso foi tanto não importa quanto tempo passe eu me odeio por não ter evitado isso. Deixei que aquela dor me consumisse já que eu não podia, mas Ter em meus braços. As lembranças parecem um replay só para abrir, mas a cicatriz. Fiquei de joelhos no chão e comecei a gritar para ver se a dor diminuía. Deitei no chão em posição fetal, abraçado com a porta retrato.
Acordei com a cabeça doendo e sentindo meu rosto inchado levantei coloquei a porta retrato em cima da cômoda outra vez e fui pegando suas coisas e cada coisa que eu pegava vinha com uma lembrança. Fui até o guarda-roupa e lá tava suas roupinhas e sapatinhos. Olhei para o outro lado do quarto o seu, ursinhos e carrinhos que comprei para brincar com ele. Mas eu não pude ver ele falar papai não pude ele dar seus primeiros passos e não pude ver nascer seu primeiro dentinho. Arrancaram de mim a vida quando me tiraram ele. Fique dois dias naquele quarto com a minha dor. Sair do banheiro tomei um banho e vestir uma das roupas que tive que comprar. Fui até o quarto da frente e abrir a porta. Aquilo sempre vai acabar comigo quando abro a porta e ele não está aqui com o seu sorriso.
Sai do quarto peguei minhas chaves tranquei o apartamento e desci a senhora que acompanhou meu sofrimento está semana e a cinco anos atrás entrou junto comigo no elevador. Apenas deu um sorriso de pena.
Cheguei em casa e fui direto para o quarto e lá dormir sem me preocupar.
- acorda Thiago. Liara gritou puxando minha coberta
- me erra Liara. Falei voltando a me cobrir.
- essa dor nunca vai passar Thiago, mas você precisa seguir.
- você fala isso porque não sabe o que e perde um filho o seu está vivo.
- mas perdi meu sobrinho não (dói) tanto quanto a sua dor, Thiago o Victor era tudo para mim também, mas infelizmente não está, mas aqui. Meu filho não tem culpa de nada que aconteceu.
- sei Liara. Dei um suspiro de derrota. - me desculpe eu não o culpo eu só não quero falar disso.
- Thiago.
- não Liara por favor me deixa está. Falei me cobrindo outra vez.
Ela saiu do quarto chorando sei que dói nela me ver desta maneira, mas não posso evitar ainda dói intensamente. Fiquei na cama o dia todo. Só levantei para ir ao banheiro.
Acordei às dez horas tomei um banho. Coloquei meu terno e desci.
- senhor Thiago.
- fala George.
- o senhor vai tomar café. Me desculpe, mas o senhor precisa comer ontem não comeu nada.
- irei comer George. Falei indo para a cozinha comi um café da manhã reforçado e fui para empresa. Passei direto para minha sala eu não queria conversa com ninguém não vi Emilly na recepção. Depois do almoço fui falar com Angelo cheguei lá encontrei Emilly e como sempre discutimos sair de la com tanta raiva. Voltei para minha sala. No fim do expediente Alexia veio com aquelas, conversa de que era para irmos, jantarmos.
- hoje não Alexia.
- sim quero ir jantar com você hoje e naquele restaurante português da zona leste. Revirei os olhos arrumaram minhas coisas e sair ela veio atrás acabamos saido da empresa, juntos.
- para de vim atrás de mim porra eu já disse que hoje não. Falei entrando em meu carro é dando partida fui até a praia e fiquei sentando em um banco no calçadão olhando o mar quando criei coragem dirigir até o apartamento em que Pedro mora e subi direto já que o prédio e meu toquei a campainha e ela me atendeu, mas linda do que sempre. Como sempre discutimos e dessa vez sair mal eu precisava resolver a minha vida antes que eu perca a Emilly. Durante cinco anos da minha vida que eu não conseguia sentir paz, mas quando eu vi aquela menina, sentir uma paz uma vontade de amar outra vez que fiz tudo de forma errada. Como ela disse várias vezes sou um egoísta que só pensa em mim, mas quero mudar por ela. Tenho medo de quando ela souber meu passado se afaste de mim.
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Casamento Forçado
RomanceEle tem tudo que quer. Ela tem que lutar pelo que quer. Ele tem todas que deseja. Ela só quer um que a ame. Ele é um homem burguês. Ela e uma garota humilde. Ele não acredita em amor. Ela que conhecer e sentir o amor. Ele é obsessivo. Ela não. Ele t...