Acordei com alguém me chamando, quando abrir os olhos eram uma mulher negra, cabelos cacheados. Linda por sinal.
- oi meu nome é Linda a psicóloga que seu marido contratou.
- oi. Falei com um sorriso tímido.
- se você quiser, posso pedir para ele se retirar, para que sinta, mas a vontade.
- não precisa.
- tudo bem. Então Emilly o que você lembra da sua formatura.
- pouca coisa. Lembro de meu pai e Liara está conversando alguma coisa e eu não conseguir prestar atenção pedi licença e fui ao banheiro. Lembro de lavar o rosto e retocar a maquiagem. Somente isso.
- teve alguém no banheiro com você? Perguntou anotando algumas coisas em seu caderninho.
- não consigo lembrar. Falei depois de um tempo tentando lembrar.
- você sabe que não precisa ter, mas medo né e que você agora estar segura. Você pode confiar em mim, o que você me contar vai ficar entre nós, duas. Só quero te ajudar a lembrar do que aconteceu se você vai contar ao seu marido e a polícia isso é com você. Falou firme
- eu sei, mas realmente não lembro. Falei abaixando a cabeça.
- certo então. O médico disse que amanhã você receberá alta posso ir conversar com você na sua casa.
- é... Pode.
- então amanhã conversamos e você ver se pode confiar em mim e me contar. Ficar, mas a vontade por estar em sua casa.
- obrigada. Falei com um sorriso sincero.
- tchau Emilly até amanhã.
- tchau Linda. Ela saiu e fiquei mexendo no celular vendo algumas fotos da formatura para tentar lembrar, mas algo me impedia. Thiago acordou foi ao banheiro e depois foi na lanchonete e voltou com um copo de café.
- bom dia. Falou com um sorriso contido
- bom dia. A psicóloga teve aqui.
- já. Falou olhando em seu relógio de pulso.
- e aí conseguiu lembrar.
- não desculpe, eu realmente não lembro.
- vou ter que dá uma saída daqui a pouco Liara esta aqui para te fazer companhia tem dois seguranças aí na porta.
- tá. Ele saiu fiquei mexendo no celular por um tempo até Liara chegar com o menino, mas fofo desse mundo.
- olha tia trouxe um jogo da memória para jogamos, mamãe falou que você não lembra da sua festa. Eu trouxe para sua memória voltar.
- obrigada lindo, mas julgo que isso não vai me ajudar lembrar não, mas podemos brincar de você quiser.
- eba. Espalhamos o jogo em cima da mesinha que servem as refeições e ficamos brincando ele tava ganhando de mim não sei porque tava ruim no jogo Liara ficou mexendo no celular o tempo todo em vez em quando comentava alguma coisa connosco.
- tudo bem Liara. Perguntou segurando uma das peças em minha mão esquerda enquanto tentava lembrar onde foi que vi a outra.
- tá por quê. Perguntou sem tirar os olhos do celular.
- por que não tira os olhos do celular. Falei pegando uma das peças que, mas uma vez tava errada.
- estou procurando uma casa aqui na cidade, Henrique está crescendo e Thiago não participa da vida do sobrinho meus pais vivem viajando também não participa da vida do neto e se nos mudarmos para cá ele terá você além de mim.
- eu ia amar vocês aqui. Diferente do seu irmão você é amável.
- como. Perguntou olhando para mim. - vocês brigaram? Eu não acredito que aquele desalmado e brigou com você em um hospital.
- a não... Nós não brigamos e que, não sei explicar. Bom deixa para lá. Falei dando de ombros.
Ficamos a tarde toda brincando com o jogo da memória que não ganhei nenhuma vez nem de Liara e nem de Henrique. Umas cinco e quarenta meu pai teve aqui ficou até a sete horas e foi para casa que ele voltaria a trabalhar amanhã. Outra vez depois do jantar dormi.
Alguém me puxou para um banheiro e me amarrou depois saiu me arrastando em uma cadeira a mesma pessoa cortou minha perna e jogou álcool em cima.
- ai. Socorro. Gritava com o rosto cheio de lágrimas, mas ninguém aparecia. Meu corpo começou a ser sacudido e a dor só aumentava. Acordei com Thiago gritando por um médico que entrou rápido no quarto e me deu uma medição, mas forte para dormir, mas a minha perna latejava, acabei pegando no sono com a confusão que tava minha mente. Acordei às dez horas e Thiago já não tava, mas aqui. Uma enfermeira me ajudou a tomar banho e fazer minha necessidade depois colocou um vestido soltinho branco com flores vermelhas com casaco vermelho de frio me ajudou a colocar uma sapatilha e penteou meu cabelo deixando solto.
- obrigada. Falei com um sorriso tímido ela só retribuiu o sorriso. Quando ela saiu Thiago é o médico entrou no quarto.
- pronta para ir para casa? Perguntou o médico
- sim doutor. Falei com um sorriso sincero. Não via a hora de ta em casa.
- então vamos. O Thiago falou pegando minhas coisas e me ajudando a andar. Me ajudou a sentar no banco do passageiro fechou minha porta colocou as bolsas no banco de trás e deu a volta e sentou em seu lugar.
- está confortável.
- tá. Então deu a partida no carro fomos o caminho todo em silêncio. Quando chegamos a casa todos me esperava com os braços abertos para me dá um abraço depois de ter abraçado todos. Thiago me ajudou a ir para o quarto me deitou na cama e sentou ao lado
- conversei com a psicóloga ela não quis me dizer o que vocês conversarem, disse que é antiético. Mas disse que você está com bloqueio emocional. Que para poder te ajudar você tem que lembrar primeiro, mas será tudo no seu tempo não. Vamos ficar te pressionando. Já conversei com o delegado Figueiredo e ele disse que vai esperar para pegar seu depoimento enquanto isso continua a investigação.
- eu... Tudo bem tentarei me lembrar.
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Casamento Forçado
RomansaEle tem tudo que quer. Ela tem que lutar pelo que quer. Ele tem todas que deseja. Ela só quer um que a ame. Ele é um homem burguês. Ela e uma garota humilde. Ele não acredita em amor. Ela que conhecer e sentir o amor. Ele é obsessivo. Ela não. Ele t...