Casamento Forçado

Thiago Albuquerque 2

Hoje tive um dia cheio. Fechei mais um contrato que vai fazer minha empresa ganhar mais uns milhões. Folgo o nó da gravata. É fico olhando a cidade pela janela de vidro da minha sala.
- Alexia venha em minha sala. Falei com minha secretária. Desliguei o telefone. Ela é até bonita, e fode bem mais ela é muito oferecida.
- Sim senhor. Falou se aproximando mostrando o seus seios fartos, que pulava do seu vestido vermelho.
- ligue para o Frederico e mande vim em minha sala.
- ele não está na empresa, senhor ele foi falar com o Raul Dantas.
- mas ligue para ele mesmo assim fale que assim que ele chegar para vim em minha sala. Mande a Bruna Barbosa vim aqui então.
- sim senhor. Mais alguma coisa? Perguntou com um olhar malicioso.
- que suma da minha frente. Falei curto e grosso. Ela saiu rebolando pensando que eu ia querer comer ela novamente, não repito puta. Passou vinte minutos quando o telefone tocou. - senhor a Bruna já está aqui posso mandar entrar?
- sim. Falo seco.
- com licença posso entrar. Fala a Bruna batendo na porta.
- se não pudesse não teria mandando entrar. Ela abaixou a cabeça e veio até minha mesa.
- sim senhor. Falou se sentando.
- que porra você faz nessa empresa? Falei nervoso.
- cobro as dívidas que os funcionários têm com a empresa senhor. Fala baixo
- eu pensava que era para isso que te pagava mais uma incompetente como você que não faz porra nenhuma para receber este salário não serve para esta empresa porque comigo não trabalha gente incompetente. Falei quase gritando, batendo na mesa.
- o que fiz senhor. Falou com a voz chorosa.
- é o que não fez porra. Se você recebe para cobrar os funcionários que deve era isso que você deveria fazer mais não tem um funcionário devendo mais que cinquenta mil e a imprestável de uma funcionária não cobra. Agora você pode me explicar o porquê?
- cobrei senhor... Falou já chorando.
- e cadê o dinheiro. Falo gritando.
- ele pediu mais um prazo, pois, não tem esse dinheiro e tá! Sendo despejado.
- e o que tenho a ver com isso. Falo mais calmo
- senhor...
- você ta demitida passa no RH que eles vão acertar com você. Falei ligando para Alexia. - ligue para RH e mande preparar os documentos da demissão de Bruna Barbosa. Desliguei o telefone.
- por favor senhor não me demita. Falou chorando.
- saia da minha sala. Falei olhando os meus papéis. Ela saiu.
O dia passou rápido. Já passava das seis quando o Frederico entrou em minha sala.
- ainda sou seu chefe e pago seu salário. Falei jogando uma bolinha de papel nele.
- nunca bati na porta e não vai ser agora. Ouvir dizer que demitiu a gostosa da Bruna Barbosa. Falou se sentando.
- sim é uma imprestável. Falando nisso preciso que faça um contrato para mim e mande o Pedro Gotermany assinar. Falei anotando umas coisas em um papel.
- e quais são as cláusulas. Entreguei o papel a ele. - são essas.
- o homem tá! Lascado em. Falou rindo.
- tô nem ai. Quero para amanhã de manhã.
- tá! Chefia. Saiu da minha sala.