Emilly 52

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Hoje amanheci mal um enjoo e o estômago embrulhando que só Deus na causa mas também não e para menos hoje e o dia do julgamento meu pai teve que ir trabalhar e o advogado está vindo me buscar. Esse tempo não conversei com o Thiago apenas discutimos várias vezes por ele não me querer perto de Ângelo não sabendo que Ângelo tava ficando com a Deise. Me olhei, mas uma vez no espelho. Meu cabelo amarrado em um rabo alto. Uma calça na cor creme uma blusa regata rosa pastel e um blazer na cor creme também em uma sapatilha preta. A campainha tocou me tirando dos meus devaneios, peguei minha bolsa e abrir a porta.
- doutor Menezes.
- só Eduardo por favor. Bom vamos para não nos atrasar.
- e... Vamos.
Minhas mãos começaram a suar quando chegamos ao tribunal meu estômago deu uma reviravolta.
- doutor Eduardo onde e o banheiro.
- naquele corredor. está se sentindo bem você está pálida.
- eu só preciso ir ao banheiro.
- vem. Falou me ajudando a ir até o banheiro. - te espero aqui. Entrei no banheiro e corri para a privada, mas próxima e joguei meu café da manhã para fora, lavei meu rosto. Escovei os dentes, passei o meu batom Matte da Eudora marrom destaque e passei perfume. Que só fez me dá, mas enjoo.
- pronto. Falei saindo do banheiro.
- vamos já está na hora.
O julgamento levou duas horas e a sentença foi de vinte anos de regime fechado eu sair de lá pior do que eu tava. Agora estou jogada no sofá de bruços. Meu celular tocou, mas não tive coragem de pegar. O celular tocou outra vez, me levantei e o peguei dentro da bolsa.
Início da ligação
- alô.
- Emy tudo bem eu não pude ir ao julgamento me perdoe.
- a tudo bem Liara.
- mas o Thiago me deixou informada.
- ele me encontrou lá pensei que ele não iria.
- então Emy liguei para sairmos já que você me deu bolo da última vez.
- e que eu não tô me sentindo muito bem.
- pare de desculpas te pego aí em vinte minutos.
- mas...
- mas nada vamos ao cabeleireiro primeiro e depois vamos ao shopping comprar roupas. Falou eufórica.
- tenho meio mundo de roupas sem usar Liara. Falei revirando os olhos.
- roupas nunca e demais e podemos pegar as que você já usou e doar. Pronto resolvido.
- eu realmente não preciso de roupas Liara.
- para Emy vamos mudar o seu visual então precisamos de roupas novas para acompanhar a nova mulher. E outra aceite como presente já que seu aniversário e daqui a duas semanas.
- vamos somente no salão ta bom.
- tá bom. Falou em um suspiro derrotando.
- vou me arrumar então.
- até.
Desliguei o celular e fui para o banheiro talvez eu melhore com um bom banho e um remédio de enjoo. Coloquei uma calça jeans e uma blusa regata branca soltinha sem exagero e um blazer preto dobrando as mangas até os cotovelos amarraram meu cabelo eu rabo alto. Passei um perfume diferente do de manhã para não ter, mas problemas com meu estômago. Fui até a cozinha e peguei um remédio para enjoo e tomei um copo de água para ajudar o remédio descer.
Liara 16:33
To te esperando aqui em baixo.
Não demore.
Emilly 16:34
Já tô descendo.
Coloquei o celular na bolsa e desci.
- só você mesmo para me tirar de casa me sentindo mal. Falei colocando o cinto de segurança.
- também te amo cunhadinha.
- cadê o Rique.
- deixei com a babá. Falou parando o carro por causa do sinal vermelho.
- tô com saudades dele, faz tempo que eu não vejo.
- claro você e meu irmão fica nesse chove não molha que me deixa nos nervos.
- Liara eu só quero entender o que aconteceu no passado dele para entender porque ele se tornou tão amargo e você sabe que seu irmão tem assunto não acabados com a secretária dele.
- vocês precisam sentar e conversar.
- toda vez que nos vemos e briga. Falo com um suspiro derrotando.
- e, porque você não vai à casa dele e fala o que você sente em relação a tudo isso.
- já conversamos sobre isso e deixei claro que e só para ele m procurar quando tiver coragem para dizer o que aconteceu e quando ele terminar com aquela, biscate.
- também acho ela uma biscate. Falou rindo. - só que também acho ela uma vaca, galinha, piranha, puta. Outras coisas. Cai na gargalhada com as loucuras de Liara.
- e você Liara.
- eu o que.
- o que aconteceu com o pai do Rique. Percebi que ela ficou estranha de repente.
- ele morreu. Não quero falar disso pode ser.
- tudo bem. Falei virando para olhar a rua pela janela.
- chegamos. Falou estacionando o carro. Entramos no melhor salão da cidade. Corei com alguns olhares sobre mim. Paramos em um balcão onde estava uma loira de olhos verdes.
- boa tarde. Tenho horário marcado com Pierre.
- nome. Falou formal
- Liara Rousey e Emilly Albuquerque.
- por aqui por favor. Falou abrindo uma porta. Quando entrei fiquei de boca aberta com tanto luxo tinha várias mulheres e meninas. Ela nos levou até o Pierre que é um careca alto forte e negro.
- Liara amor quanto tempo.
- Olá Pierre tudo bem. Falou dando dois beijos em sua Bochecha. - trouxe a minha cunhada para mudar o visual.
- Olá minha linda. Corei com o seu comentário. - o que você deseja fazer.
- oi. Falei em um sussurro. - eu não sei.
- o que ela quer e arrasar o coração do meu irmão. Não que ela não já tenha feito, mas ela quer então Pierre vou deixar ela em suas mãos e vou lá com Sui, ela está livre ne.
- vai lá amor. Vamos anjo ficar mais linda do que já e se isso for possível né. Falou me lavando até uma cadeira. - não irei deixar você ver ok.
- tá. Falei receosa. Ele colocou uma capa preta em mim e começou com um corte depois lavou meu cabelo começou a passar um monte de produtos que só ia me dizendo para que servia. Voltamos para a cadeira onde ele cortou meu cabelo e o secou.
- pronto. Mas para melhorar vou te levar para a Gaby fazer sua sobrancelha e deixar de acordo com seu rosto. Ele me guiou até uma mulher. Que mandou eu sentar e começou a passar a linha fazendo minha sobrancelha eu nunca tinha feito com linha e não doeu nada.
- vai fazer as unhas Emy! Perguntou Liara.
- vou e você vai fazer o que.
- já terminei. Vou te esperar ali viu.
- tá. Terminei de fazer as sobrancelhas. Fui fazer as unhas me surpreendi quando vi que era um homem que iria fazer fiquei com receio, mas quando ele começou fazer que mão de fada. O caro simplesmente era melhor que muitas mulheres. Pintei as unhas com um azul com duas linhas douradas e algumas unhas, dourada com duas linhas azuis.
- terminamos.
- obrigado.
- pronta para ver o resultado. Pierre falou com um sorriso.
- nossa Emy eu não sabia que era possível vi ficar, mas bonita.
- vem linda. Falou Pierre me puxando para me olhar no enorme espelho que tem no canto, mas reservado do salão. Quando vi meu reflexo. Fiquei sem reação eu tava tão diferente meus cabelos longos agora estavam curtos.

 Fiquei sem reação eu tava tão diferente meus cabelos longos agora estavam curtos

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- agora vamos fazer compras.
- era só o salão Liara.
- deixa de chatice parece uma velha. Falou pagando a conta.
- eu pago Lia.
- aceite como presente de aniversário.
- meu aniversário está longe.
- presente adiantando. Ela pagou e voltamos para seu carro. Paramos em frente ao shopping do centro. Liara me arrastava para todos os lados.
- podemos parar para comer estou com fome e já é oito horas. Lia.
- tudo bem. Vamos no japa praça de alimentação.
- vamos. Subimos pelo elevador que estava, mas próximo do que as escadas rolantes. Sentamos em uma mesa e um garçom logo veio nos atender.
- o cardápio por favor. Liara falou colocando sua bolsa na cadeira vazia fiz a mesma coisa que ela. Tirei meu blazer, dobrei no meio e coloquei na mesma cadeira que coloquei minha bolsa. Quando subiu o cheiro da comida meu estômago embrulhou e o remédio já tinha passado o efeito.
- Liara você se incomodaria se pedimos ou tipo de comida.
- por que você não gosta de comida japonesa. Perguntou levantando a sobrancelha.
- não e isso. E que não tô me sentindo muito bem hoje e a comida japonesa não está ajudando. Quando terminei de falar ela colocou a mão na boca como se tivesse espantada.
- Emy será que você não...
- claro que não Liara. Falei a interrompendo.
- quando foi a última vez que desceu pra você.
- tem duas semanas que desceu Liara. Ela fez uma cara de decepção.
- podemos pedir pizza então.
- obrigada. O garçom trouxe o cardápio, mas Liara o dispensou ele foi fazer o pedido na pizzaria ao lado. Vinte minutos depois uma moça trouxe nosso pedido. Liara foi no McDonald pegar um lanche para Rick.
- vamos.
- claro tô necessitando da minha cama. Falei colocando meu blazer outra vez e pegando minha bolsa tinha mensagem do meu pai.
Pai (19:50)
Filha cadê você.
Pai (19:53)
Filha me liga.
Pai (19:55)
Emilly me liga agora ou atende a merda desse celular.
Fiz uma careta
- aconteceu alguma coisa. Perguntou Liara me olhando.
- meu pai que estar preocupado, mas vou ligar para ele.
Início da ligação
- até que em fim resolveu aparecer. Falou nervoso.
- tô chegando em casa já pai tava no shopping com Liara. Aconteceu alguma coisa.
- sim aconteceu, que seu marido teve aqui e está morrendo de pôr não te encontrar gritou com um segurança e disse que ele tava demitido por não saber onde você está. Revirei os olhos.
- já tô chegando pai.
- e bom mesmo.
- tchau.
Desliguei o celular e Liara me encarou.
- foi o que. Perguntou voltando a prestar atenção no trânsito.
- seu irmão está na casa do meu pai surtando com todo mundo.
Ela só gargalhou d voltou a dirigir. Paramos em frente ao prédio.
- você não vem. Perguntei descendo do carro e pegando as sacolas.
- não vou deixar vocês conversaram.
- você sabe que e uma conversa o que me espera não é. Falei suspirando.
- sei por isso me recuso a subir. Falou gargalhando. - e tenho que liberar a babá do Henrique.
- tá bom tchau Lia obrigada pelo dia me ajudou a esquecer um pouco meus problemas.
- de nada.
Quando abrir a porta um Thiago nada contente me espera quando me viu abriu a boca, mas depois fechou ficando de cara fechada outra vez.

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