Emily 4

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- senhorita me acompanhe. Falou me encarando com raiva, me guiou até uma porta enorme de madeira. - espere um momento. Entrou na sala, um minuto depois ela sai mandando entrar. Entrei a sala é linda tem uma janela de vidro do tamanho de uma parede, que da, a visão da cidade. Caminhei até a sua mesa e esperei ele deixar os papéis que ele tava lendo desde a hora que cheguei, mas como isso não aconteceu.

- sou a filha do senhor Gotermany...
- então trouxe o dinheiro, conseguiu até rápido em. Falou me interrompendo e ainda sem me olhar.
- não, não conseguimos o dinheiro ainda, vim negociar com o senhor.
- já falei o meu acordo não tem o que negociarmos. Falou ainda olhando o seus papéis sem se dá o trabalho de me olhar.
- olha aqui seu desalmado que você não tem coração eu já sei agora não ter educação essa para mim e nova. Falei arrancando os papéis de sua mão que acabou rasgando.
- você é maluca garota? Isso é o meu trabalho sua petulante. Falou levantando e batendo na mesa com tanta força que dei um pulo com o susto.
- isso não é da minha conta não me interessa se é seu trabalho ou não. Vim falar da dívida do meu pai. Então haja como um ser humano normal, porque você não tá! Falando com um dos seus subordinados que abaixa a cabeça para sua arrogância.
- quem você pensa que é? Para vir na minha empresa rasgar meu papéis e ainda querer me dá lição de moral. Falou isso me colocando contra sua mesa ficando de costa para ele. Meu coração já tava acelerado por causa da raiva. - você não é ninguém. Cuidado como fala comigo garota não sou o tipo de pessoa para você querer confusão e quanto a dívida do seu pai eu já falei ou me paga em uma semana, ou vou pegar algo dele. Isso inclui você se eu quiser querida. Fala essa última parte sussurrando em minha orelha. Virei com tudo lhe dando um, tapa na cara. Fiquei soprando os fios do meu cabelo que ficaram no meu rosto quando me virei. - você ficou doida? Tá! Brincando com o perigo garota. Falou segurando meus pulsos com força. Você não sabe com quem tá! Mexendo.
- estou falando com um homem sem coração. Um homem que tem tanto dinheiro, mas tem pouco caráter, humildade e compaixão, homem rico em dinheiro, mas pobre de espírito. Falei gritando praticamente cuspindo as palavras em sua cara. Tava com tanta raiva que nem tava ligando para a dor dos pulsos que ele ainda apertava com a mesma intensidade.
- não sou rico sou milionário tenho mais dinheiro do que você possa imaginar. Que se dane os outros se andam na merda é porque são incompetentes! Falou olhando nos meus olhos. Com tanta raiva que sua mandíbula tava trincada.
- do que adianta tanto dinheiro se você é pobre de espírito. Tenho nojo de gente pobre que nem você. Falei e ele soltou meus pulsos. - pegue seu dinheiro e enfia naquele lugar. Falei e sair praticamente correndo daquele lugar cheguei no ponto de ônibus com o coração acelerado por causa da raiva. Esperei uns trinta minutos até ônibus chegar. Quando cheguei em casa meu pai já não tava, mas fui para meu quarto e deixei as lágrimas caírem meus pulsos tava vermelhos e a dor tava fraca? Tomei um banho e deitei.
- filha posso entrar. Falou batendo na porta.
- pode. Falei setando
- como você tá! Perguntou sentando ao meu lado.
- bem, e o senhor tava onde. Perguntei o encarando.
- fui ao banco tentar pegar um empréstimo, mas recusaram e arrumei uma casa de três cômodos para gente podemos nos mudar amanhã. Suspirou deixando evidente o seu cansaço.
- pelo menos um dos problemas estão resolvidos.
- é minha filha, bom vá dormir querida que amanhã tem aula. Já passa das oito, você já comeu alguma coisa.
- não tô sem fome mais tem comida na geladeira. Se o senhor quiser, esquento.
- não precisa não querida também tô sem fome. Só vou tomar banho e ir dormir que amanhã irei trabalhar. Boa noite filha. Falou saindo do meu quarto.
Demorou um tempo até que consegui, dormi. Acordei às seis horas, tomei um banho e coloquei a roupa da escola. Desci, tomei meu café e fui para o ponto de ônibus. Não demorou muito tempo e eu já tava na escola.
A semana passou rápido até demais para meu gosto eu e meu pai já mudamos e tamos na nova casa hoje era o dia em que acaba o prazo do pagamento da dívida do meu pai com o senhor Albuquerque.

Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora