#18

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É agora, me sento desconfortável. Parecia que todos já sabiam o que continha naquela carta. O professor pega a carta novamente.

Gabe: professor, posso ler? A carta é minha, eu que eu a escrevi._ falo quando tomo coragem. Elias parecia surpreso com a minha decisão, e logo estende a carta para mim, respiro fundo mais uma vez, me levanto e pego a maldita carta, por que escrevi isso?

Vou para frente de toda a sala, todos me olham com atenção. Abro a carta é a retiro do envelope.

Gabe: Rio de Janeiro, 05/02

Pequena,

Bom, como o professor me pediu, estou escrevendo essa carta para você, não sei se um dia vai lê-la, ou ao menos saber da sua existência.

Como sabe, tenho que escrever o que sinto por ti aqui, e vou fazer o meu melhor. Dês que nos conhecemos, naquela roda gigante, não consigo tirar o seu sorriso de minha cabeça, isso é estranho. Naquela noite não rolou nada, só ficamos conversando o básico, e olhando para a cara um do outro. Mas para mim, aquilo foi melhor que qualquer role que eu já fui.

Quando me conheceu, você não sabia quem eu era, até tentei te intimidar, dando uma de BadBoy, o que só te fez rir. Se me permite dizer, seu sorriso e riso, são os melhores que já escutei. Aposto que se alguém ler essa carta, vai achar que estou apaixonado por você.

Scar, você não é como as outras garotas, você é especial. Não deixe ninguém te desvalorizar, me ouviu? Se um dia, a gente não ser mais amigo, ou colegas de quarto, de proteja sei que você é capaz. Não deixe ninguém pisar em ti.

Agora escrevendo essa carta, acho que vou entregar a você. No último dia. No último dia desse ano, no último dia que vamos nos ver, no último dia que eu vou dividir o quarto com você. Para ser sincero, odeio dividir as coisas, mas com tão pouco tempo, eu até comecei a gostar de ter você por perto de mim.

Com um certo carinho, Gabs A.

Quando termino de ler, não olho para ninguém, apenas dobro a carta, coloco no envelope de novo. E entrego para o professor, volto acompanhado pelos olhares da sala, até o meu devido lugar. Travo o maxilar.

Prof: o próximo trabalho que vai ser apresentado vai ser da senhorita Jennifer._ Vejo pelo canto do olho Jennifer não gostar disso, continuo com o olhar baixo.

Jennifer: professor não quero apresentar...

Prof: mais vai._ entrega o trabalho para a menina demônio. Ela se levanta e vai para a frente de todos.

Jennifer: esse trabalho não está certo por que eu não tenho nenhuma conexão com essa pessoa. Mas eu adoraria ter._ ela vira a folha, não sei o que é por que não estou dando um pingo de atenção. Sinto olhares sobre mim, e de novo não dou a mínima. Até que sinto alguém puxar a gola da minha camisa.

Bernardo: FOI VOCÊ SEU BABACA FILHO DA PUTA._ acerta um soco em mim, rosno, não fiz merda nenhuma dessa vez. Logo devolvo o soco o derrubando._ seu vadio! Sabia que era um filhinho da mamãe, mas não sabia que pegava a namorada dos outro.

Prof: parem vocês dois agora!_ entra no meio de nós dois._ Gabriel, se explique!

Cacete!

Tá todo mundo bebendo?

Gabe: o que eu fiz? Me explicar do que? Não fiz nada!_ me defendo, vejo o que está na mão da Jennifer, é um desenho meu sem camisa.

Bernardo: ah, se você não fez nada. Por que ela desenhou você?!

Gabe: eu que vou saber cacete? Não sei se prestou atenção, mas a única garota dessa porra que me interessa é a Scar!_ a Scar! Porra, corro meu olhar pela sala. Ela não está mais aqui. Me afasto deles e começo a passar a mão pelo meu cabelo. Até que eu tomo uma decisão. Saio e vou correndo pelos corredores, só ouso os gritos da Jennifer e Bernardo. Porra.

Não dou a mínima, apenas saio correndo. Vou até o nosso quarto. Tento abrir a porta, mas ela está trancada. Colo a minha testa na porta.

Gabe: Scar! Abre!

Scar: me deixa em paz!_ escuto ela esmurrar a porta._ sabe, eu pensei que você se importava comigo, mas pelo visto eu estou muito enganada!

Gabe: SCAR PORRA! Eu não estou pouco me fudendo para ela, agora abre essa merda agora._ peço.

Scar: vou seguir o seu conselho, não vou deixar mais ninguém pisar em mim. Isso inclui você!_ fala do outro lado da porta. Ela não vai abrir, isso é óbvio. Passo a minha chave por baixo da porta.

Gabe: Scar, eu só vou entrar quando você abrir para mim._ aviso._ estarei na sala do Drake._ falo na esperança que ela me impeça, mas nada, ela simplesmente ficou em silêncio. Suspiro, e saio.

Vou para a sala do Drake. E ele pela cara já esperava que eu vinha.

Drake: Elias falou o que aconteceu.

Gabe: ela não quer me ver._ me jogo no sofá.

Drake: mais você não tem a chave do quarto?

Gabe: eu só vou entrar lá quando ela falar que eu posso._ explico, ele me olha estranhando.

Drake: desde de quando o meu primo Bad Boy espera comando?

Letícia: desde de que o seu primo é um puto que sai por aí pegando geral, e liga o foda-se para a grita que ele tirou o bv._ fala jogando uma almofada em mim._ eu deveria chamar mamãe para te dar umas palmadas.

Gabe: CACETE EU NÃO COMI NINGUÉM!_ explodo._ EU NÃO COMI A JENNIFER! EU NÃO SEI POR QUE ELA ME DESENHOU, SÓ SEI QUE AGORA A SCAR NÃO QUWR ME VER NEM PINTADO DE OURO. Agora me deixa em paz Letícia.

Leticia parece assimilar tudo o que eu acabo de falar a ela. Então ela apenas sai da sala, me deito d envolta na merda do sofá. Acho que vou passar a noite aqui.

Drake: sabe que você vai se arrepender de ter falado assim com ela né?

Gabe: me preocupo com ela depois.

Olá pessoas

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Um garoto tanto quanto BadBoy- L03Onde histórias criam vida. Descubra agora