Especial 3k! Maratona.
Scar narrando:
Confesso que quando vi o que o Gabs escreveu, uma esperança de que um dia eu e ele fossemos felizes nasceu em mim, mas quando a Jennifer mostrou aquele desenho...
Foi um baita de choque de realidade, logo que vi Bernardo avançar no Gabs, foi nessa hora que eu sai da sala. Não pensei, apenas fui para o meu quarto, tranquei a porta, encostei as minhas costas na mesma e desliso até chegar no chão.
E lá, me permito chorar, como não poderia ser como nos livros? A esquisita ficar com o BadBoy? Por isso aqui é vida real. Não acredito que me deixei apegar nele, não acredito que deixei esse maldito sentimento entrar em meu peito. Não posso acreditar...
Choro com dor no peito, choro por que eu sei exatamente qua eu não devia ter feito isso. Mas tudo piora quando ele chegou aqui. Ele passou sua chave pelo vão da porta, não pude deixar de ficar preocupada por não saber aonde ele vai passar a noite.
Logo penso na Jennifer, mas sei que Bernardo nunca permitiria isso. Não pode deixar de pensar que ela fez isso exatamente para me atingir. Mas logo me lembro de suas palavras para mim num dia qualquer:" se enxerga, o que você? Você não é nada."
Eu não sou nada...
Me levanto, não vou chorar. Estou irritada? Estou. Mas não vou parar a minha vida para isso. Abro a porta, começo a caminhar, ouço e vejo pessoas apontando para mim, e cochichando sobre o ocorrido na aula do senhor Elias.
Travo o maxilar, sinto alguém me puxar quando passo pelo corredor que dá acesso ao porão. Alguém tampa a minha boca, tento gritar mas não consigo. Me debati, ou tento pelo menos. Mas não causa nenhum efeito no meu sequestrador.
Sou arrastada até o lugar que eu mais odeio nessa escola, quando vejo a porta que vive trancada, mas o que os professores não sabem, é que elas estão abertas a muito tempo. Isso só lamenta cada vez mas o meu pânico. Quero sair, mas não deixam.
A porta de abre e eu sou jogada lá dentro, caiu e olho para a pessoa. Não me surpreendo ao ver quem era. Eu até já esperava.
Scar: SUA MOCREIA!_ a xingo, tento me levantar a tempo, mas não adiando a porta se fecha. Esmurro a porta. Mas não adianta merda nenhuma. Começo a chorar de desespero.
Pense Scar...
Pense...
Celular!
O meu celular, passo a mão sobre os meus bolsos. Merda, devo ter o deixado air quando aquela vadia me sequestrou. Estou sozinha... sem nada para ligar para chamar a ajuda. Droga.
Gabe narrando:
Pisco mais algumas vezes olhando para o teto. Esperando o sono vier, mas não chega nada. Suspiro e me levanto, se não consigo dormir. Acho que pelo menos eu posso andar pelos corredores, já está tarde. Não vai ter ninguém. Todos têm medo de ser pegos.
Levanto e saio. Caminho pelos corredores, desse mesmo jeito. Descalço e apenas com a calça jeans, só isso. Sem contar minha cara amassada e cabelo bagunçado. Em quanto caminho, passo a mão sobre o meu rosto.
Resolvo ir para o porão. Que ótima mistura não? Noite chuvosa. Porão. Garoto frustrado. Isso tá mais para filme de terror do que qualquer coisa. Quando estou quase chegando, chuto alguma coisa que eu não sei o que é.
Olho, era... o celular da Scar. Pisco algumas vezes, não, não pode ser. Ela nunca deixaria o celular caído aqui. Corro até o porão, será que ela ficou presa? O que aconteceu com ela. Desço os degraus correndo feito um louco, quando os degraus acabaram, olho para todos os cantos, nada. Não tem ninguém aqui.
Subo de novo, corro pelos corredores para acha-la. Pego o meu celular e ligo para o Diego, ele deve saber aonde ela está.
Diego: mano, sabe que que horas são?_ fala com voz de sono pelo outro lado da linha.
Gabe: sei, você sabe aonde a Scar está?
Diego: não. Como você não sabe aonde ela está?
Gabe: não, não sei. Eu não entrei no quarto, e ela deixou o celular caído no corredor.
Diego: vou chamar geral para se reunir na sala de jogos, nos encontre lá.
[...]
Nick: aonde ela pode estar?
Gabe: se eu soubesse eu já estaria lá?_ falo zangado, mais que porra.
Nick: vou ignorar a sua grosseiros, por que sei que isso é preocupação.
Diego: aonde ela está poderia estar? Tipo, não está no quarto.
Rafa: nem na biblioteca._ fala chegando com a respiração ofegante.
Letícia: nem no jardim._ chega na mesma situação que o Rafa.
Gabe: merda, aonde ela ..._ cacete, por que eu não pensei nisso antes? Saio correndo até o corredor dos dormitórios dos professores, 001... 002... 003... 004... 005... 006!
Bato logo na porta, e logo ela se abre com o professor Elias com uma camisa branca e uma calça de moletom cinza, coçando o olho com muita cara de sono.
Elias: Gabriel?
Gabriel: preciso ver uns trabalhos da minha sala, do Bernardo para ser mais exato._ falo entrando no seu dormitório. E logo em seguida vem todo i pessoal.
Elias: o que vocês estão fazendo a essa hora acordados?_ fala fechando a porta._ e por que quer o trabalho do Senhor Bernardo Borges?
Gabriel: preciso ver uma coisa para confirmar a minha ideia._ falo e ele pega trabalho e me entrega. Leio cada palavra de seu poema, ele tem talento, confesso. Babaca. Filho da puta. Ele escreveu esse poema para a Scar. A minha Scar. Não acredito que ele estraga a vida dela, e ainda quer que ela de uma chance a ela.
Deixo o papel cair, saio correndo até o quarto daquele pau no cu. Escancaro a porta, e ele a abre com cara de sono, logo que me vê, não dou tempo e logo o pego pelo colarinho da camisa.
Gabe: aonde ela está seu arrombadinho?!
Bernardo: ela quem viado? Cacete não fiz nada não._ tenta se soltar, só tenta mesmo.
Gabe: cade a minha Scar, seu babaca?! Sei que você e a sua namoradinha farsante a pegaram! E eu a quero de volta! Cade ela, porra?
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Um garoto tanto quanto BadBoy- L03
Teen FictionGabriel: o esta fazendo aqui Loirinha? Scar: nao acredito que você esta me seguindo. Olha eu vou chamar a policia. Gabriel: olha, o quarto é meu, então..._ ela me olha descrente. Scar: o que... Gabriel: então, o que você está fazendo aqui? #47 22/1...