Tentação Inglesa

Capítulo 12

— Isso... uh...uh - seu corpo já estremecia dentro do meu enquanto fazíamos anal e ele não parava de gritar o quanto me achava gostosa e aquelas coisas de sempre. — Porra...

Seu corpo suado caiu ao lado do meu enquanto eu ainda agarrava o macio travesseiro tentando recuperar o fôlego. Me virei para ele, que cobriu nossos corpos com aquele lençol fino e provavelmente muito caro como tudo que ele tem aqui.

— Fica ainda mais gostoso depois de uma transa - falei e ele moveu o lábio para o lado em um sorriso. Seus dedos logo pousaram em minha bochecha e eu senti uma eletricidade diferente em meu corpo.

— Você fica mais gostosa de qualquer jeito, senhorita Byrne - seus olhos azuis me encararam por um tempo e seus lábios quentes e suados foram pressionados contra os meus. Ele ficou encarando o teto enquanto tentava desgrudar os fios de cabelo da testa e um sorriso malicioso surgiu de repente em seus lábios. — Vai ficar para o almoço?

— Eu adoraria, mas Megan quer que eu almoce com ela para conversarmos.

Seus lindos olhos azuis ficaram arregalados.

— Contou para ela sobre...

— Não - balancei a cabeça rapidamente e suspirou aliviado, se virando para meu lado novamente.

— Ótimo. Não tinha isso no contrato, mas eu não quero que ninguém saiba.

— Eu também não - assegurei. — Eu não vou contar à ninguém.

Ele assentiu com a tensão no maxilar e se levantou para vestir a cueca e apontou para mim.

— É melhor se vestir antes que Liz ache que nós transamos - deu de ombros.

— Eu adoraria que ela soubesse - dei de ombros e mordi o lábio, falando no meu tom provocador. — Na verdade, que queria muito gritar para toda a Europa ouvir o quanto eu sou sortuda por ser sua.

No mesmo instante, ele se jogou em cima de mim e puxou meu lábio com o dente enquanto entrelaçava sua mão na minha acima de minha cabeça. Seus beijos quentes desceram até meu pescoço e depois subiram para meu maxilar e boca.

— Eu queria fazer um oral agora, mas não vai dar tempo - ele lamentou. — Mas esteja aqui à noite e eu prometo que vou te fazer gritar para todo o continente.

Só aquelas palavras, naquele tom de voz rouco-pós-transa, fazia todo o meu corpo estremecer e querer mais de Sebastian dentro de mim, mas eu sabia que isso não seria possível agora, então eu tive que resistir à mais essa tentação, porque ao contrário dele, eu não costumava ceder, ainda mais em momentos impróprios.

Me levantei e vesti minhas roupas rapidamente. Sebastian ainda usava apenas sua cueca e aquele seu olhar que seria capaz de me devorar viva, estava me matando de tanto tesão.

— Por que está olhando para mim assim? - franzi o cenho enquanto mordia o lábio.

— Nada, é só que... porra, o seu corpo é tão lindo com ou sem essas roupas e, saber que eu te tenho onde e quando eu quiser, me deixa feliz para caralho.

Ele continuou me encarando, como se estudasse meu corpo. Me aproximei e sem tocar um dedo sequer nele, o beijei. No começo ele hesitou. Levantou as mãos para me empurrar, mas acabou me puxando para si, apertando meu quadril me fazendo sentir sua ereção matinal que era 99% por minha culpa.

— Tenho que ir - falei e abaixei a cabeça.

— Esteja aqui à noite! - ele apontou e abriu um sorrisinho seco.

Deu um tapa em minha bunda e eu saí.

Fui até meu Optima no estacionamento de seu apartamento e saí, pegando a estrada até o restaurante francês, onde Megan estava sentada no mesmo lugar de sempre já com os dois pratos, esperando por mim.