Capítulo 11

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Acordei no mesmo horário de sempre, coloquei uma calça de cintura alta e uma camiseta preta e calcei a primeira sapatilha que encontrei. Depois que Megan se arrumou com um vestido que parece caro, fomos para a Griffiths. Durante o caminho, ela me falou sobre o encontro com Joseph. Ela disse que ele é muito gentil mas eu não acredito que o homem que me chamou de puta seja gentil. E também disse que usou seus melhores truques de sedução mas durante o jantar, seu ex CMO não falou nada "quente" para ela, então ela desistiu de tentar.

Assim que deixei minha amiga na Griffiths e a desejei um bom trabalho, meu Optima e eu seguimos para o apartamento luxuoso de Sebastian. Estacionei e peguei o elevador para o último andar. Assim como ele havia me falado, havia uma abertura no tapete da porta e lá dentro, uma chave reserva. Quando destranquei o apartamento, uma mulher loira que aparenta ter uns cinquenta anos deu um pulo de susto.

— Ahn... oi? - ergui minha sobrancelha.

— Oi. Bom dia - a mulher me analisou com seus olhos gigantes assustados e estalou a língua. — Desculpe, quem é a senhorita?

— Sou a assistente do Sr. Bennett - assenti. — Ele me pediu para estar aqui logo cedo.

— Oh - a senhora levou a mão até o peito e fez um bico enrugado me oferecendo a mão. — Sou a empregada do Sr. Bennett.

— Muito prazer - apertei sua mão delicadamente e ela sorriu.

— Bem, agora vou indo. Fique à vontade - a loira sorriu e atravessou a porta rapidamente.

Ela nem sequer me disse seu nome, mas então percebi que também não disse o meu. Mas tudo bem, isso não era importante, ver o rosto do meu CMO era importante.

Praticamente corri pelo corredor e dei três batidas na porta do quarto de Sebastian antes de entrar. Quando abri a porta, ele tinha acabado de acordar, porque levantou da cama usando apenas uma samba canção.

— Bom dia - ele abriu um sorriso que dessa vez se refletia em seu rosto todo.

— Oi - retribuí aquele lindo sorriso e assenti. — Bom dia. Aposto que meu rosto não foi o primeiro que viu, como queria.

Ele riu e estalou a língua.

— Infelizmente não. Conheceu Liz?

— Sua empregada? - perguntei e ele assentiu. — Sim, ela parecia assustada.

— Eu não avisei que receberia visitas, deve ser por isso.

Ele ajeitou o cabelo bagunçado e eu fiquei ali igual uma boba, admirando cada quadradinho de seu abdome musculoso. O corpo de Sebastian era um mapa de um lugar que merecia muito ser explorado de todas as formas possíveis.

— Ainda estou tão puto com meu irmão e com meu pai! - ele passou a mão na barba por fazer e eu parei de olhar para seus músculos para olhar em seus lindos olhos azuis.

— Ei, ainda está pensando nisso?

— Como não pensar? - ele se sentou na cama com as pernas abertas e apoiou o cotovelo nos joelhos e o queixo nas mãos entrelaçadas.

— Não vamos falar disso hoje, hum? Você vai vencer seu irmão e ser o presidente da Griffiths e seu pai vai se orgulhar muito e pensar: "Droga! Por que Sebastian não era meu preferido?" - me sentei ao seu lado e ele soltou uma risadinha.

— Tem razão, não vamos falar disso - disse ele passando sua enorme mão em meus fios de cabelo. A mesma mão que depois de um tempo puxou meu rosto para um beijo quente em meus lábios. — Não vamos falar sobre nada. Vamos fazer outra coisa.

Ele se deitou e me colocou em cima dele, suas mãos desciam e subiam pelo meu jeans e em questão de segundos ele desabotoou minha calça, se colocando em cima de mim para puxá-la do meu corpo.

Tentação InglesaOnde histórias criam vida. Descubra agora