Tentação Inglesa

Capítulo 43

— Merda. Sim... uh... assim... - Sebastian repetia sem parar, ofegante, embaixo de mim enquanto eu quicava em seu membro com força.

As mãos que apertavam meus seios sem parar, foram parar em meu pescoço, enquanto eu segurava meu cabelo no alto da cabeça.

— Assim? - perguntei com um sorrisinho malicioso, dando cavalgadas nele, para frente e para trás — Ah... é assim?

— Oh, porra... isso... uh... uh...

Senti meu corpo todo ficar dormente e o de Sebastian começou a tremer, tirei seu pênis de dentro de mim e fiquei brincando com sua cabeça em meu clitóris, fazendo movimentos circulares, fazendo Sebastian estremecer embaixo de mim e depois de poucos minutos, gozar junto comigo.

Assim que ele perdeu a ereção, joguei meu corpo suado contra o seu e me deitei em seu peito, ouvindo as batidas rápidas do seu coração.

Uma de suas mãos ficava subindo e descendo pelas minhas costas enquanto a outra enxugava o suor que insistia escorrer de sua testa - apesar de eu ter feito o trabalho todo aqui.

Havia parado de chover há alguns minutos e o tempo lá fora estava mais bonito. O sol já começara a brilhar e invadir as janelas, me fazendo fazer algumas caretas até finalmente abrir os olhos.

— No que está pensando, babe? - perguntou ele, enquanto as pontas de seus dedos deslizavam pelas minhas costas, me fazendo sentir um tipo de eletricidade.

Fiz um biquinho e fiquei brincando com seu mamilo direito, passando meu dedo para cima e para baixo.

— Estou pensando que não quero que você vá hoje. Ficamos um mês afastados, preciso de mais tempo com você.

Ele beijou minha testa suada e afagou minha cabeça.

— Também quero ficar mais tempo com você, acredite, eu quero, mas eu não posso, querida.

Dei de ombros e deixei um beijinho em seu peito, ainda brincando com seu mamilo.

— Temos que aproveitar o dia de hoje - falei e levantei minha cabeça e ajeitei o corpo, apoiando meus cotovelos em sua barriga enquanto suas mãos deslizavam até minha bunda, a apertando com vontade. Acariciei seus lábios e fiquei encarando seus lindos olhos azuis — E não estou falando de sexo.

— Eu concordo - disse ele, me puxando mais para cima pela minha bunda.

Ergui uma sobrancelha.

— Você concorda em não fazer sexo? - brinquei e coloquei a mão em sua testa, fingindo olhar se ele estava com febre ou coisa assim. Arregalei meus olhos — Sebastian, você está doente?

Ele riu e continuou apertando minha bunda, fazendo-me sentir uma faísca lá embaixo.

— El, eu amo você e eu entendo que namorar não é só trepar e trepar e trepar e trepar... - ele brincou.

Abri um sorriso idiota e puxei seu lábio para os meus com os dentes, bem devagar, enquanto suas mãos me apertavam ainda mais. Seus lábios estavam salgados por conta do suor.

— Gosto quando diz isso. Fica mais oficial quando sai da sua boca.

— Mal posso esperar para que você volte para a Inglaterra para eu poder assumir você para a Europa inteira - abri um sorriso fraco e tirei suas mãos de minha bunda, rolando para meu lado da cama. Ele franziu o cenho e perguntou, se virando de lado para olhar para mim: — Você vai voltar, certo?

— É. Sim, eu vou. Mas preciso de mais um tempinho aqui.

Ele suspirou e eu me debrucei na cama. Ele levantou os olhos azuis e maliciosos e foi descendo seus lábios pelas minhas costas até chegar em minhas pernas feridas, onde deixou um beijo em cada uma das cicatrizes.