Tentação Inglesa

Capítulo 18

Acordei e vi a silhueta dele, embaçada. Estava andando lentamente até minha cama com uma toalha de rosto pendurada sobre os ombros. Ele estava a esfregando em seu rosto, devagar. Apertei os olhos e quando os abri de novo, lá estava ele, com a barba feita e a tensão no maxilar. Ele continuava um deus, claro, mas eu prefiro sua barba grande.

— Olá - disse ele, com um sorriso malicioso que não se refletia em seu rosto. — Fiz a barba em seu banheiro, espero que não se importe.

— Ahn-ahn - minha voz saía rouca e eu balancei a cabeça em negativa.

Quando estiquei os braços para me espreguiçar, ele jogou a toalha no chão e subiu em cima de mim, puxando minhas coxas para que elas pudessem agarrar seu quadril e que eu pudesse sentir sua ereção matinal roçando no tecido fino da minha calcinha. Mordi o lábio quando ele esfregou seu volume em mim, tirando sua calça e depois minha camisola de seda - provavelmente era muito cara, assim como tudo que ele compra.

Seus lábios passearam pelo meu pescoço fazendo um caminho de beijos lentos e quentes até chegar em minha orelha e depois descer para minha boca, onde ele passou a língua entre meus lábios e depois me beijou. Sua língua passeou entre o vale dos meus seios e depois fez movimentos circulares em meus mamilos sensíveis, me fazendo soltar pequenos gemidos. Agarrei os lençóis com certa força e a boca de Sebastian foi descendo até minha calcinha - que era como se eu não estivesse usando nada porque realmente era muito fina -, deixando beijos e lambidas, antes de rasgar aquele tecido.

— Porra, eu odeio calcinhas - disse ele depois de estourar o tecido apenas com uma mão. — Principalmente quando elas ficam no caminho entre minha língua e sua boceta.

Soltei um gemido alto quando ele me penetrou com a língua, apertei os olhos e segurei o travesseiro com toda a força. A pressão de sua língua massageando meu clitóris era tão forte que fazia meu corpo subir e descer. Quando ele terminou seu trabalho ali embaixo, passou a língua entre os lábios e abriu um sorrisinho antes de me puxar da cama com certa força e me prender contra a parede, erguendo meus braços para cima da cabeça e apertando meus pulsos com força enquanto me fodia fazendo meu corpo chocar contra a parede, descendo e subindo.

— Puta merda! Oh... me foda, Sebastian! Me foda, me foda - eu praticamente implorava.

Quando meus gemidos começaram a ficar mais altos, Sebastian soltou um de meus pulsos, cobriu minha boca e aumentou a velocidade das estocadas até que enfim a dor que eu sentia por causa das minhas costas batendo naquela parede se misturou com o prazer que eu sentia com aquele homem dentro de mim, entrando e saindo com tanta velocidade que eu nem conseguia contar ou até mesmo recuperar o fôlego antes de ele me penetrar novamente, porque simplesmente não dava tempo. Ele soltou meus pulsos e me agarrou pelas coxas, me segurando com força como se eu fosse de vidro e quebrasse com facilidade caso caísse no chão. Depois, suas mãos foram para minhas nádegas, fazendo uma pressão para que eu pudesse me encaixar ainda mais nele - se é que isso era possível. Minhas mãos correram por suas costas largas e rapidamente ele as colocou em seus cabelos, que puxei com força a cada estocada e ele pareceu não se importar. Colocou uma das mãos na parede e parecia cavalgar. Estava tão rápido que eu atravessaria essa parede se não tivesse tanto concreto.

— Tenho fetiche por você, Eleanor... uh, eu ten... puta que pariu,uh... - seus gemidos eram como uma boa música para meus ouvidos. Deus! Eu podia ouvir Sebastian gemer por toda a minha vida e não me cansaria.

Agora, nossos corpos se chocando e sua mão forte batendo na parede faziam um barulho alto que logo se misturou com nossos gemidos ofegantes que aposto que todo o prédio escutaria e subiriam aqui para reclamar.

— Acaba comigo... porra...ah - a essa altura do campeonato, eu já estava quase revirando os olhos e mordendo o ombro de Sebastian para tentar abafar meus altos gemidos. Recebi um tapa logo em seguida e o pênis de Sebastian me invadiu com uma força bruta, como se ele quisesse que nos transformássemos em um só. Eu já não sentia mais meu corpo, só aquele prazer.