Capítulo 20 - Sexting Part II

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"Desculpe, tive um pequeno transtorno aqui. Eu estou bem exceto pela falta de liberdade e pela saudade que estou de você. Tenho pensado em você todos os dias. E todas as noites. E sempre que eu me toco, imagino de olhos fechados que é você que está me tocando. Fico imaginando se você faz o mesmo. Tem orgasmos pensando em mim? "

Para sua sorte, Raquel havia esperado, pois ela realmente não tinha nada melhor ou mais urgente para fazer. A conversa começava a se tornar picante deixando-a encabulada, então confessou:

"Incrível como você ainda consegue me deixar encabulada. Não estou acostumava a falar sobre essas coisas. Mas sim, é claro que penso em você. O tempo todo."

Sérgio trancou a porta do escritório para garantir que não teria mais visitas durante sua conversa com ela e voltou a responde-la:

"Bom por um tempo tudo que temos é essas conversas então você vai ter que se acostumar. Não respondeu minha pergunta. Quando foi seu último orgasmo pensando em mim, onde foi, como foi?"

Ah ele não desistia fácil e imaginar as coisas que ele dizia já lhe deixava com vontade de levar sua mão para dentro das calças.

"Tem razão, tenho que me acostumar e me soltar nessas conversas. Mas tudo isso é muito novo para mim. Meu último orgasmo foi ontem à noite, na minha cama, depois da nossa conversa. Eu nem precisei me tocar muito e ele logo veio rápido e poderoso. E depois completamente relaxada eu dormi desejando sonhar com você. Mas eu dormi tão bem, que nem lembro de ter sonhado qualquer coisa. E você também fez isso ontem antes de dormir?"

Para quem não estava acostumada a esse tipo de conversa, ela estava se adaptando rápido e ele já sentia uma leve pontada de ereção dentro de suas calças.

" Ontem? Eu tenho feito isso todas as noites, geralmente no banho, para evitar a bagunça. Rs. Fico imaginando aquilo que você faz com a boca e a sua cara entregue quando está chegando ao orgasmo. Queria poder estar aí com você agora e fazer amor com você a tarde inteira."

Raquel deu uma gargalhada imaginando a cena e digitou rapidamente.

"Acho que isso não seria possível. Esqueceu que minha mãe mora comigo? Quando vamos poder ao menos ter uma conversa de modo instantâneo? Queria poder ver você mesmo que fosse através de uma tela de computador."

O Professor deu um longo suspiro identificando-se com o sentimento. Tudo que ele mais queria era poder toca-la ou no mínimo ouvir sua voz, mesmo que não fosse ao vivo,

"Pois então eu levaria você para a melhor suíte do hotel mais caro e ficaríamos lá até o dia seguinte. E respondendo a sua pergunta: eu ainda não sei quando poderemos fazer isso, mas espero que em breve. Preciso ir que estão batendo na porta. Eu te amo. "

Ele enviou e rapidamente fechou a página e levantou para abrir a porta. Era Rio, que tinha nos olhos uma expressão visivelmente curiosa e desconfiada.

- Sim? – perguntou o Professor tentando manter a sua costumeira calma.

- Precisamos conversar, Professor. – respondeu, entrando enquanto dava uma longa suspirada, como se estivesse congestionado.

- Não está se sentindo bem? – inquiriu o Professor de modo preocupado, pousando uma mão nas costas dele.

- Não, é sobre isso. Não estamos nos sentindo bem. Acho que essa falta de sol está causando isso. Não teria como nos conseguir suplementos de Vitamina D? Ouvi dizer que precisamos de exposição solar para conseguir aproveitar essa vitamina.

- É verdade, eu não tinha pensado nisso. – confessou. – O que você está sentindo?

- Estou meio resfriado, tenho dores nas articulações e.... – O professor deu um leve sorriso de escárnio e logo Rio se defendeu: - Não é esse tipo de dor.

- Tem certeza? – provocou novamente.

- Absoluta. Agatha e Helsinque também não se sentem bem e não estão fazendo sexo, até onde sei. Estamos fracos apesar de nos alimentarmos bem.

- Se for mesmo falta de vitaminas, pode ser perigoso para Mônica, já que está grávida. – Preocupou-se o Professor.

- Exato. Você não tem nenhum médico de sua confiança que poderia nos consultar? Talvez seu amigo pudesse traze-lo vendado, sei lá. – sugeriu.

- Tenho, mas é arriscado. Ainda é muito cedo. – explicou.

- Mas não é arriscado conversar com a sua namorada? – Rio o encarou e fez uma pausa dramática. – Nem tente negar, Agatha não sabe guardar segredos por muito tempo.

- Silene também sabe? – quis saber imaginando o drama no qual isso resultaria.

- Sabe, mas fique tranquilo que a fera está calma. – riu.

- Neste caso não acho justo eu continuar sendo o único a ter esse privilégio. Mas quero que você me garanta que não importa o programa ou a página que entrarmos esse computador não tem como ser encontrado. – Seu tom era grave enquanto se sentava na frente do computador.

- Nem Deus conseguiria rastrear esse computador com os níveis de criptografia que eu instalei. – garantiu de forma confiante.

- Cuidado, falaram isso sobre o Titanic. – ele lembrou. Mas sobre o médico, vou ver o que consigo fazer.

Rio tinha razão. Eles não teriam como passar meses escondidos ali sem ficar com a saúde debilitada então pediu a Santiago que entrasse em contato com o médico que conhecia o plano e agendasse um horário para visita-los trazendo todo o equipamento necessário.

 Eles não teriam como passar meses escondidos ali sem ficar com a saúde debilitada então pediu a Santiago que entrasse em contato com o médico que conhecia o plano e agendasse um horário para visita-los trazendo todo o equipamento necessário

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