Enquanto Tóquio se consultava, os outros assistiam o noticiário satisfeitos ao verem que após um mês eles já estavam virando notícia velha. E descobriram de maneira satisfatória que o povo acreditava que não havia sido um roubo e sim uma crítica a sociedade capitalista e aos bancos, o que não deixava de ser. Para comemorar aquele fato abriram uma garrafa de champanhe e brindavam alegremente quando Tóquio saiu porta fora já querendo saber qual o motivo da comemoração.
- Aparentemente somos mártires nacionais. – explicou Nairóbi servindo uma taça para ela.
- Como assim? – perguntou confusa dando um suave gole logo em seguida.
- O povo acredita que não cometemos um crime e sim um protesto.
- Sério? – murmurou rindo e bebendo novamente. Rio levantou-se do sofá e aproximou-se dela, puxando-a para um canto.
- E então, você está bem? – quis saber com tom carinhoso, aparentemente já livre do pequeno ataque de ciúmes anterior.
- A princípio sim. Vamos esperar o resultado dos exames. Mas não tem nada crescendo no meu útero se é a isso que você se refere. – Sussurrou baixinho, puxando-o pela camisa.
- Se tivesse, não seria um problema. – Garantiu sacudindo os ombros. – Não seria porque você é louco. – Caminhava pelo corredor em direção ao quarto deles e ele a seguia.
- Talvez não fosse o momento ideal... – continuou, mas logo foi interrompido por ela:
- Você acha? – debochou, entrando no quarto. – Mas não teremos mais esse problema porque eu já comecei a segunda cartela de pílulas, e o doutor me garantiu que a segunda cartela já é completamente eficaz.
- Então podemos finalmente aposentar aquele resto de camisinhas? – perguntou ele abraçando-a por trás e colocando as mãos em torno de seu quadril. Com um dos pés fechou a porta.
- Não sei.... Nenhum método é 100% eficaz, eu prefiro ter a garantia de dois. – Oscilou a cabeça para o lado, jogando sua franja crescida para cima.
- Ah é tão mais gostoso sem e não é como se tivéssemos que nos preocupar com algo além de gravidez. Quer dizer, com quem eu vou trair você aqui dentro? – comentou rindo e logo em seguida beijando o ombro dela.
- Nairóbi está disponível, e sei que ela bem tentou quando estive fora. – Tóquio se virou, colocando as mãos em torno do pescoço dele.
- E a gente ia se esconder de você aonde? – perguntou ainda com um sorriso.
- É, boa pergunta.... Ah não ser que você quisesse que eu participasse. – sugeriu, erguendo uma sobrancelha.
- Não mesmo! Você já fez isso? – perguntou surpreso e assim que Tóquio abriu a boca ele mudou de ideia. – Não, eu não quero saber. Eu não quero dividir você com ninguém, nem com outra mulher. – riu.
- Está bem, mas eu sei que o seu aniversário está chegando. O que eu posso dar de presente pra você? As opções são bem limitadas. – murmurou acariciando o cabelo dele.
- Você já é um presente. – Declarou-se segurando o rosto dela. Tóquio deu um longo suspiro e girou-o para derruba-lo na cama, deitando-se sobre ele e beijando-o demoradamente.
- Você com certeza sabe se declarar, mas estou falando sério. O que eu poderia fazer de especial para você? Só não pede pra eu fazer bolo, porque cozinhar não é o que eu faço de melhor. – confessou rindo.
- Bem, se você quer me dar algo especial, poderia topar abandonar as camisinhas. – Incentivou, girando-a para ficar sobre ela.
- Só no dia do seu aniversário? – Propôs ela.
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FANFIC - Bella Ciao (La casa de papel Fanfiction)
FanfictionCOMPLETA - Sabemos o que aconteceu com o Professor após um ano depois do roubo, mas e os outros personagens? Como eles escaparam da polícia, onde estão? Essa fanfic tem como objetivo responder todas essas questões que ficaram abertas na finale de "L...