Capítulo 109: Eu aceito

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4 de setembro de 2020

Depois de muita enrolação e muitas mudanças de data finalmente o grande dia do casamento de Tóquio e Rio havia chegado. Era para ser em fevereiro mas como Helsinque demorou a conseguir sua autorização para realizar o casamento, a festa foi adiada mais um pouco. Afinal eles não queriam realizar em qualquer data, tinha que ser uma data importante para o relacionamento. Sendo assim optaram por setembro, que foi o mês em que eles se conheceram.

Ângela ficou feliz com o prazo maior para pensar nos detalhes de decoração, embora Tóquio tenha insistido em algo simples. Por fim montaram um pequeno altar na areia da praia, enfeitado com flores de jasmim, do próprio jardim da casa deles. As cadeiras de acrílico transparente para os convidados completavam o visual clean da cerimônia. Quando Tóquio pisou no tapete branco que levava ao altar um quarteto de cordas começou a tocar a marcha nupcial naquele belo fim de tarde de sexta-feira.

Rio ficou hipnotizado ao vê-la vestida de noiva e ao mesmo tempo surpreso pela escolha de modelo. Mas Tóquio, é claro que não seria uma noiva tradicional, isso ele sabia. Porém não esperava que ela surgisse com um modelo justo e curto oculto da cintura para baixo por uma sala longa de tecido leve, com fendas nas laterais. Ângela havia ajudado a escolher a renda e a composição de flores do buquê e da coroa que usava nos cabelos. Não havia véu nem grinalda, muito menos um pai para acompanhar. Ao invés disso, o Professor a acompanhou até Rio, orgulhoso do casal que havia ajudado a formar. Tóquio entregou seu buquê para Nairóbi, que era sua madrinha. O professor beijou a bochecha dela e sussurrou em seu ouvido:

- Se comporte.

- Amigos estamos aqui hoje reunidos para celebrar o casamento de nossos amigos, aq quem chamamos carinhosamente de Rio e Tóquio. – Devido à presença de Paula, Axel, Dolores e Jorge optaram por não citar seus nomes verdadeiros, já que a honestidade das crianças é algo que não pode ser controlada. – A primeira vez que eu vi esses dois juntos, não pensei que daria certo, eu confesso. – ele prosseguiu, causando risos nos convidados. – Mas fico feliz de ver que eu estava errado. E como sei que nenhum de você gosta muito de discurso, vamos ao que interessa certo? Tragam as alianças.

O quarteto de cordas voltou a tocar enquanto o pequeno Augustin passava pelo corredor em direção ao altar amparado por sua mãe, já que estava meio tímido. Ele segurava uma almofada em veludo vermelho contendo as alianças presas por uma fita. Rio se abaixou para chama-lo e sorrindo ele correu até o noivo. Rio tirou a pequena almofada das mãos rechonchudas do menino, colocando-a sobre a mesa do altar. Logo em seguida o agradeceu e Mônica voltou a sentar em seu lugar na primeira fileira com o garoto.

- Rio, pode fazer seus votos à sua noiva – continuou Helsinque. Ele deu um pigarro antes de prosseguir e pegou na mão de Tóquio encarando-a por um longo momento antes de começar a falar, deixando-a ansiosa. As mãos dela estavam frias e suadas pelo nervosismo e o toque quente dele era um alívio.

- Há três anos nessa mesma data eu conheci você. Você vai dizer que é impossível, mas naquele momento eu soube que estaríamos aqui. Eu sabia que você era a mulher da minha vida desde o primeiro momento e lutei por você até convencer você disso. Eu pretendo continuar convencendo você a ficar comigo pelo resto dos meus dias. – Ele sorriu com aquele olhar de menino que ela amava enquanto colocava a aliança em seu dedo.

- Rio, obrigada por me mostrar que o amor não precisa ser difícil. Você não precisa mais me convencer de nada pois não importa o que acontecer, eu sempre vou estar do seu lado. Aconteça o que acontecer. Pra sempre. – Ela falou com um tom tão profundo e sério que assim que ela colocou a aliança no dedo dele, ele logo puxou-a pela cintura e lhe deu um longo beijo. Tóquio agarrou o colarinho da camisa dele, amassando-o já que era de um tecido fino, apropriado para o clima tropical do Caribe e quase esqueceu-se de que não estavam sozinhos.

- Hei, não mandei beijar a noiva ainda! – reclamou Helsinque com um tom divertido, sendo completamente ignorado entre riscos e beijos dos noivos. – Está bem, os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. De novo – deu de ombros sorrido e Rio obedeceu, beijando-a de novo, dessa vez com aplausos dos convidados. – Ah ninguém é contra esse casamento, certo?

Assim que a cerimônia e a sessão de fotos terminaram, todos seguiram de volta para a piscina, onde estavam montadas às mesas do jantar e um d.j esperava para começar a festa. Rio não conseguia parar de olhar para sua esposa com aquele vestido tão sedutor para uma noiva. O decote canoa, lhe dava uma ampla visão do colo e dos ombros dela, além da bela gargantilha de diamantes que ela tinha no pescoço.

- Pare me olhar assim – reclamou ela enquanto seguiam de mãos dadas para a festa.

- Assim como? – questionou ele rindo.

- Como se fosse tirar minha roupa agora mesmo.

- Bem que eu gostaria – garantiu, mas logo foram interrompidos por familiares parabenizando pelo casamento e abraçando-os. Tóquio nunca imaginou que casar pudesse ser tão divertido, mas o deles foi. E Rio passou a noite toda repetindo o quanto ela estava linda. Embora tenha começado cedo, dançaram até o amanhecer cheios de empolgação, especialmente depois que Raquel pegou seu buquê e o Professor propôs casamento. A vida deles tinha se resumido a festas e aquilo não era nenhum pouco desagradável.

Até mesmo com o sogro ela havia dançado, justo aquele que tanto tinha relutado no começo do relacionamento deles.

- Continue fazendo meu filho feliz – pediu ele com um tom carinhoso enquanto se despedia dos noivos para ir dormir. Tóquio assentiu emocionada. Assim que o casal se retirou, Rio abraçou-a pela cintura e sussurrou em seu ouvido:

- Que tal se nós também saíssemos de fininho? – sugeriu com ar malicioso.

- De nossa própria festa? – ela riu.

- É... contratamos pessoas para isso, não? – Tóqui0 balançou a cabeça de forma pensativa.

- Já está cansado, meu marido? – perguntou curiosa.

- Dessa festa sim, minha esposa. Agora estou interessado naquela que vai começar no quarto – pousou seus lábios sobre os dela.

- Muito malandro esse meu marido – Tóquio o beijou e se retirou da festa com ele. Assim que entraram no quarto ela já retirou a saia que tinha sobre o vestido porém antes que fizesse mais que isso, Rio a empurrou contra a porta que havia acabado de trancar e se ajoelhou na frente dela tocando suas pernas desde o tornozelo até os joelhos, continuando a explorar sua pele com os lábios, subindo pelas coxas e erguendo o vestido junto com seus movimentos. Tóquio suspirou de prazer a medida em que ele afastava a calcinha para explora-la com a língua. Para quem relutou tanto em ir para o altar, podia dizer que até agora ela estar gostando de ser uma mulher casada.

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espero que tenha valido a espera de mais de 300 páginas haha <3

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