O cheiro de café invadiu rapidamente as narinas de Rio e Tóquio fazendo-os perceber que estavam com fome. Quando deixaram as barracas encontraram Helsinque preparando um delicioso café da manhã e servindo café quentinho para Nairóbi.
- Alguém está querendo puxar o saco da Inspetora, sim ou com certeza? – provocou Tóquio servindo-se do café enquanto Rio cortava uma fatia de bolo.
- Ela não está mais na polícia, mas não custa garantir que ela mantenha o bico fechado não é? – resumiu ele.
- Minha mãe sempre disse que se ganha as pessoas pela boca. – concordou Nairóbi, com a boca cheia. Tóquio deu um leve sorriso e suspirou satisfeita ao sorver um gole do café.
- Você se superou hoje! – elogiou.
- Obrigado. – Helsinque sorriu, servindo a omelete que tinha acabado de tirar do fogão.
- E o mais novo casalzinho já se dignou a levantar? – perguntou ela, esfregando os olhos.
- Estão enfiados no banheiro há uma hora. – esclareceu Nairóbi. – O outro casalzinho não deu o ar da graça ainda, mas acredito que eles não devem ter dormido muito bem, levando em consideração que dividiram uma parede com eles. – ironizou e os quatro caíram na risada.
- É, esse lugar está ficando lotado. Muitos casais.... Poucas paredes... – comentou Rio rindo.
- Olha, desde que a Inspetora aqui não se torne uma tendência muito frequente, não me incomoda. Dormir nesse colchão inflável é horrível. – reclamou Tóquio massageando as costas.
- Eu já me acostumei. – Nairóbi riu. – Não acho tão ruim.
- Talvez porque você dorme sozinha e não com alguém roubando o pouco espaço que você já tem no colchão de solteiro. – olhou de soslaio para Rio.
- Normalmente você gosta de dormir abraçadinha. – ele provocou, levantando-se colocando-se atrás da cadeira dela, beijando sua bochecha.
- Quem diria. – Nairóbi quase cuspiu seu café.
- Normalmente temos uma cama de casal que não afunda quando o peso fica todo de um lado só. – defendeu-se ela.
- Ah Silene você só está mal-humorada porque teve uma noite sem sexo e sem privacidade. Eu e Helsinque temos isso desde que chegamos e não estamos reclamando, certo amigo? - Os dois brindaram com os canecas de café.
- Não reclamam mas colocam conhaque no café as oito da manhã. Agora entendi porquê. – debochou Rio. Enquanto riam finalmente um Professor sorridente saiu do banheiro com uma Raquel bastante envergonhada que apesar dos cabelos úmidos usava a mesma roupa da noite anterior.
- Bom dia. – ele disse chegando a cozinha de mãos dadas com ela.
- Bom dia pra vocês. – Tóquio deu um sorriso sugestivo e Nairóbi a cutucou.
- Mas que espetáculo de café da manhã. – disse Raquel ignorando a provocação.
- Não pense que é sempre assim. Estão querendo agradar você. – comentou o Professor com um tom gentil e completamente apaixonado. Era a primeira vez o viam sorrir tanto logo de manhã cedo e seus olhos tinham um brilho diferente.
- Sirva-se à vontade Inspetora e não ligue para o que ele diz. Eu sempre me esmero. – gabou-se Helsinque.
- Eu não sou mais Inspetora. – ela corrigiu. – Vocês podem me chamar de Raquel. – completou calmamente, puxando uma cadeira.
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FANFIC - Bella Ciao (La casa de papel Fanfiction)
Hayran KurguCOMPLETA - Sabemos o que aconteceu com o Professor após um ano depois do roubo, mas e os outros personagens? Como eles escaparam da polícia, onde estão? Essa fanfic tem como objetivo responder todas essas questões que ficaram abertas na finale de "L...