Capítulo 20

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Voltei, mas quero que não percam a fé, vamos lendo antes de imaginar coisas, hahaha.

Aproveitem a música do capítulo.

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Estava na sala de espera chorando muito, o Noah demorou um pouco pra ser socorrido, e a cena como ele estava era de partir o coração, a perna direita dele estava um pouco torta e o braço esquerdo parecia torcido, na cabeça tinha um corte que sangrava. E no corpo vários arranhões.

O estado dele era péssimo, e eu não poderia me sentir mais culpado, foi tudo culpa minha, se eu não tivesse corrido, ele não precisaria correr atrás de mim.

Meu pai sentou do meu lado depois de ter ido beber água e me abraçou.

- Ele vai ficar bem pequeno, tenha fé.

- Foi culpa minha pai, ele não estaria aqui se não fosse por mim ter corrido.

- Ben por favor não pensa isso, eu no seu estado não saberia, nem o que teria feito, o carro também estava em uma velocidade muito acima do permitido. – Alê falou e eu percebi que ela também estava se segurando para não chorar.

- Mas eu não sei o que deu em mim, quando vi ela beijando ele, só queria ir pra longe dali, passei antes do carro, iria ser eu, mas foi ele, foi minha culpa. – Chorei mais.

- Meu anjo não se culpa, foi uma fatalidade do destino, mas por favor, não se culpe. – Meu pai falou e me abraçou mais.

Passou uns minutos e apareceu um médico.

- Parentes do paciente Noah Nepomuceno?

- Estamos aqui. – Otávio falou.

- Bem eu sinto muito, mas não trago boas notícias.

- Diz que ele não morreu doutor, por favor. – Alê falou angustiada.

- Não, mas ele bateu a cabeça com muito força, teve o fêmur parcialmente fraturado, torceu o pé, quebrou uma costela no lado esquerdo, e quebrou um osso do braço esquerdo. Com isso tudo e a cabeça que percebemos devido a pancada o cérebro está inchado, ele entrou em coma induzido.

- Meu Deus meu bebê, acha que ele ficará com seqüelas? – Alê perguntou chorando.

- Infelizmente é muito cedo para dizer, ele agora está cedado e vamos manter ele em coma induzido, por enquanto é só isso. Ele a partir de manhã poderá receber visitas, já está quase amanhecendo mesmo. Aconselho a irem para casa e descansarem um pouco, não há mais nada que possamos fazer, ele já está bem medicado. – Falou e saiu.

- Ben vamos, ouviu o que o médico falou, não há mais nada que possamos fazer aqui, de manhã voltamos para a visita.

- Eu não queria sair, mas não tem nada que posso fazer. E Alê espero que você me perdoe, nunca quis fazer isso com ele. – Falei e acabei chorando um pouco.

Ela veio e me abraçou.

- Ben eu jamais vou lhe culpar por isso, eu vi a cena e também não saberia o que fazer, infelizmente aquele carro passou na hora errada, mas não lhe culpo por isso.

Soltamos e meu pai pegou meu braço para irmos embora.

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Chegando em casa fui tomar logo um banho, era quase 5 da manhã, então deitei pra ver se dormia um pouco. Acabei pegando no sono, pois estava bem cansado.

Acordei e vi que era 14:00hs, dei um pulo e chamei pelo meu pai. Ele chegou um pouco apressado.

- Paaaaii por que o senhor não me chamou de manhã, eu tinha que ir visitar.

Eu sei que é você - Série Irmãos Nepomuceno. (Romance Gay)(MPreg).Where stories live. Discover now