Capítulo 23.1

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Então voltei, esse capítulo é pequeno, pois eu dividi, em breve volto com a segunda parte. Fazendo o máximo para voltar logo e terminar logo as revisões. Aproveitem!!

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P.O.V Noah

Eu acordei e minha cabeça parece que tinha sido atropelada por um caminhão.

Eu não lembrava de nada e apenas uma pessoa vinha na minha cabeça. Benjamin.

Acordei e ele estava comigo.

Os momentos foram passando, lembrei de algumas momentos com minha família. Graças a Deus eu lembrei deles, não completamente da minha vida ainda, mas estava voltando. Já estava ficando impaciente de ficar aqui, até que a verdade de eu estar aqui veio como em um tsunami.

- Eu lembrei. - Eu quase gritei, estavam todos aqui, meus pais, meus irmãos e o Ben.

- O que você lembrou? - Meu pai perguntou.

- O por quê de eu ter vindo parar aqui. Ben meu amor por favor me perdoa, eu nunca, escuta bem, nunca beijaria a Carol, por favor meu amor me perdoa. - Falei olhando dentro dos olhos dele.

- Amor calma, eu já te perdoei, e depois desses meses e todo mundo falar que não foi minha culpa, apesar de meu consciente me acusar sempre. Eu nunca desconfiei de ti, mas na hora não sei o que me deu, me perdoa amor, tu ter estado em coma e sofrer todos esses meses... eu causei isso. - Ele falou quase chorando.

- Amor eu jamais te acusaria disso, se fosse você beijando alguém eu também não sei o que faria.

- Ah eu sei, tu quebraria o cara na hora. - Enzo falou e todo mundo riu.

- É amor, tenho que concordar com o Enzo, tu não sairia correndo, talvez corresse pra cima da pessoa que eu estava beijando. - Ben concordou com o Enzo, na verdade até eu concordo com ele, eu sou bem impulsivo.

- Não importa, só quero que saiba que eu não culpo você, eu devia ter esperado o carro passar e ele também não deveria estar naquela velocidade.

- E eu também não deveria ter corrido. Mas tu acredita que ela veio no outro dia do acidente e ainda gritou com a tua mãe. - Ben falou, e eu não estou acreditando que ela teve essa audácia de desrespeitar minha rainha.

- Não tô acreditando, ela me paga.

- Ei nada de vingança, tua mãe já deu o troco nela, que belo tapa em Alê.

- Foi nada, só não ia deixar aquela lá gritar com meu genro e ainda dizer que ia ser sua, acredita? - Cada hora fico com mais raiva ainda da Carol, ela gritou com meu Ben, o que é seu está guardado, se não for eu quem vai fazer, a vida que vai, ah se vai.

- Ela que não se meta mais com vocês, ou eu não sei o que faço.

- Nada, ela nem na faculdade olha na minha cara, então não iremos e você não irá fazer nada. - Ben falou e eu me aliviei um pouco, menos mal, por que se até na faculdade ela mexesse com ele, iria pedir as meninas lá da sala pra dar um trato nela.

- Menos mal. Mas quando eu vou poder sair daqui? Não vejo a hora de chegar em casa e dormir na minha cama, com meu lindo namorado. - Falei fazendo biquinho pra ele, que negou com a cabeça e todos riram.

Nessa hora um médico entrou, e veio fazer uns exames diários, pra ver como estou, como estou reagindo e blá blá blá.

- Então Noah, pelo que vejo hoje a tarde já poderei te dar alta, o ferimentos já cicatrizaram, e tu já pode dar uns passos, tem que fazer a fisioterapia, e depois já pode voltar a tua rotina, sei que você malhava e daqui um tempo será liberado para voltar. Quando eu voltar aqui hoje já sabe que é porquê está liberado.

- Obrigado doutor, já não via a hora de sair daqui. Mas tem alguma previsão de quando poderei voltar para a academia?

- Olha tudo vai depender do seu desempenho na fisioterapia, é necessário para que teu corpo se acostume e volte para o que era antes, você passou muito tempo deitado e sem mover os músculos, então vai depender da resposta do seu corpo, e com a diminuição das dores iremos te liberando para pegar mais pesado.

- Ok, obrigado doutor.

Ele saiu e o Ben e minha mãe começaram a arrumar minhas coisas. Logo uma enfermeira veio e me tirou todos os fios que ainda estavam ligados aos aparelhos. Fui tomar um banho, pois a qualquer momento o médico poderia chegar e me dar alta.

O banho não foi fácil, preferi o Ben pra me ajudar, pois ter minha mãe ajudando a me lavar e ver meu pau não é lá uma das coisas que um filho deseja. E o Ben já sentiu ele dentro, então venhamos e convenhamos, um namorado é melhor né?! Pensando assim é algo ainda surreal, eu namorando um cara, mas o Ben é tão maravilhoso. Mas se alguém um ano atrás tivesse me dito que eu namoraria um cara, esse cara poderia esperar pelo meu pior. Nunca fui preconceituoso, mas gay era algo que eu queria uma certa distância, e hoje estou completamente apaixonado por um cara, pelo cara da minha vida.

Terminado o banho, o Ben muito paciente comigo, que belo companheiro, me secou todo o corpo, e me ajudou a vestir. Me ajudou a escovar os dentes e não ficou de nojinho, em nenhum momento, eu me apaixono por ele a cada dia mais. Como eu seria louco de trair uma pessoinha que se doa pra mim, como eu poderia trair um cara que só me dá amor e carinho e prova isso, quantas pessoas hoje em dia provam que amam? Quantas? E o Ben nos mais pequenos detalhes é que vejo como ele me ama, e eu jamais poderia trair uma pessoa dessa, ele merece meu melhor, apenas isso e nada mais que meu melhor.

- Amor dirigir teu carro é maravilhoso, acho que vou querer um também.

- Tu ficou com minha X2? Cuidou bem da minha menina?

- Nossa se preocupa mais com ela do que comigo? - Falou fazendo biquinho, que fofo meu Deus, amoooo muito.

- Não amor, claro que não. Mas é que eu sinto falta da minha vida já, e sinto falta dela também, batalhei tanto por ela.

- Eu tô brincando baby, mas eu cuidei dela direitinho, lavava todo sábado. E dirigia com muito cuidado, na hora de estacionar que era a chatice, mas eu me garanti.

- É isso aí, te amo amor.

- Também te amo meu loirinho. - Ele falou e me beijou como se tivesse com saudades, eu também estava meu anjo, eu também estava.

---x---

Desculpa o capítulo, me esforçando o máximo para voltar o mais rápido possível.

Beijos XD 😘😘

Eu sei que é você - Série Irmãos Nepomuceno. (Romance Gay)(MPreg).Where stories live. Discover now