My Reign [Concluída]

Capítulo 13 - Invasores

Demorou muito pra sair esse capítulo, eu sei. Não precisa me matar.
Minha rotina é bem corrida com trabalho e faculdade então não tem muito tempo pra escrever. Além disso minha mente resolveu que agora era um ótimo momento para ter um bloqueio criativo...

Mas, enfim...

Vamos dar continuidades às tretas
--------------------------

Soldados inimigos chegaram no exato momento em que Henry terminou de gritar. Mary ainda protestava, tentando voltar para onde o pai estava, mas o soldado era firme o bastante para segurá-la e tirá-la de lá.

Ele conseguiu arrastá-la para dentro de uma sala qualquer, era um tipo de dispensa. Quando percebeu que não estava mais do lado de fora do palácio Mary se debateu nos braços do soldado, socando seu peito enquanto chorava e dizia que eles deviam voltar para o pai.

O soldado, mesmo sabendo que era extremamente inadequado, a abraçou para que ela se acalmasse. A agitação da princesa se transformou em um choro sofrido.

- Ei! - ele disse, fazendo-a levantar os olhos.

Só então Mary percebeu que quem estava com ela era o soldado loiro para quem ela havia entregado a medalha de honra pela Batalha de Calais, ela só não se lembrava de seu nome.

- Nós precisamos voltar - disse ela, afastando-se e indo em direção à porta.

Antes que ela atingisse seu objetivo, o soldado a empurrou delicadamente contra a parede, tampando sua boca com uma das mãos enquanto com a outra ele fazia o sinal de silêncio.

Mary ouviu o barulho de soldados se aproximando e assentiu, sinalizando que ficaria em silêncio. O loiro a puxou para trás de alguns sacos de farinha, deixando sua espada preparada para qualquer eventualidade.

De onde estavam dava para ter uma vaga noção do que acontecia no resto do cômodo. A porta se abriu e dois soldados usando mantos amarelos entraram.

- A princesa deve estar indo para o estábulo - disse um deles.

Mesmo com esse comentário os dois começaram a examinar a dispensa. O soldado loiro lançou um olhar para a princesa que assentiu com a cabeça.

Ele aproveitou o elemento surpresa para atacar um dos soldados inimigos, matando-o de primeira. Já o segundo foi rápido para partir para cima do loiro, conseguindo acertá-lo de raspão no braço.

O soldado francês sentiu o braço arder por conta do corte, mas não parou. Avançou até o inimigo enquanto Mary permanecia escondida onde estava. Depois de alguns momentos de luta, o soldado inimigo caiu no chão ao lado do colega, sem vida.

- Nós precisamos sair daqui - disse ele, ajudando a princesa a se levantar - precisamos sair do castelo o quanto antes.

Eles estavam indo em direção à porta quando a princesa percebeu que não era uma boa ideia.

- Não podemos ir por ai - falou - eles estão por toda parte e, por mais que eu ache difícil que todos eles conheçam o meu rosto, eles vão reconhecer o brasão.

Ela tinha razão. A princesa não era um rosto conhecido por todos, em seu próprio reino havia pessoas que nunca a viram, mas mesmo assim ela seria reconhecida pela coroa, vestes e jóias que continham brasões que denunciavam que ela não era uma nobre qualquer.

- Deve ter uma passagem secreta em algum lugar por aqui - disse ela - o castelo é cheio delas.

Mary começou a olhar atentamente para as paredes de pedra a procura de alguma fresta que indicasse uma porta secreta, mas não encontrou nada. Eles estavam ficando sem tempo, o soldado tentava pensar em jeito de tirá-la do castelo sem chamar atenção.