Antes de começar o capitulo já corram e peguem uma caixa de lenços porque vocês já devem imaginar o que vai acontecer (desculpa por isso, principalmente a ca_streep, mas é necessário).
Demorei um pouquinho, mas é porque minha loucura diária de trabalhar e estudar voltou então vou surtar, mas não vou abandonar vocês. Só tenham paciência comigo porque podem ser que os capítulos demorem um pouquinho.
Enfim, vamos para o capítulo e vocês já sabem né? Quero muitos e muitos comentários.
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Logo após o pronunciamento de Catherine, Henry se retirou, disfarçadamente. Não sentia-se bem e tinha ido à festa contra as orientações de Nostradamus. A rainha o acompanhou para fora do salão, tentando sair sem ser percebida.
Do lado de fora, Henry caminhava com dificuldade, sentia fortes dores abdominais e suava frio, seu estômago embrulhava e ele sentia que estava prestes a vomitar novamente.
- Está tudo bem majestade? - perguntou um soldado.
Catherine o reconheceu. Era Leith de Bayard, irmão de Francis e havia ajudado a cuidar de Claude. Ela sabia que ele era de confiança, portanto pediu ajuda para levar o rei de volta a seus aposentos.
Mal entraram no quarto e Henry já jogou tudo o que estava em seu estômago fora, dentro do balde que fora deixado pelas servas. O conteúdo que saiu de seus lábios era um líquido espesso e escuro que assustou Catherine. Henry não tinha forças para se levantar e acabou deixando-se cair no chão, gemendo de dor.
Leith ajudou-o a deitar-se na cama, preocupado.
- Chame Nostradamus - ordenou Catherine, desesperada.
O soldado saiu imediatamente. Henry estava caído no chão e tentava se levantar apoiado nas mãos, Catherine se abaixou ao seu lado, impedindo-o de se mexer.
- Não se esforce - brigou ela - Nostradamus está chegando.
Ele tossiu e alguns respingos de sangue mancharam o vestido de Catherine. Sem se importar com isso, ela segurou sua mão, contendo as lágrimas.
- Você sabe que não há mais o que fazer - disse ele, com a voz fraca.
- Não diga isso - brigou ela, segurando o choro.
Mesmo lutando contra isso, algumas lágrimas escorreram de seus olhos.
- Cuide das nossas filhas - ele pediu - não deixe Mary enfrentar os nobres sozinha.
- Henry...
- Prometa-me - ele insistiu.
- Eu prometo - ela suspirou.
Os dois trocaram olhares tristes e desesperados que expressavam tudo que eles estavam sentindo naquele momento mais do que qualquer palavra poderia. Catherine nunca se sentiu tão incapaz na vida, não estava acostumada a se sentir indefesa. Henry também sempre esteve acostumado a ser forte e valente, mas, nesse momento, sentia-se exatamente como Catherine.
- Eu te amo Catherine - disse ele.
- Eu sei - ela afagou o rosto dele - eu também amo você.
Lágrimas corriam pelos dois rostos que agora tinham o mesmo olhar apaixonado que tinham quando eram jovens. O tempo havia mudado tanta coisa. Não que eles não se amassem, mas eles o faziam cada um a sua maneira e o sentimento em sua forma mais pura acabara ficando adormecido dentro deles. Uma pena que tivesse que ser despertado novamente dessa maneira. Como Catherine e Henry desejavam ter mais tempo para mudar suas atitudes.
A rainha inclinou seu corpo para frente, depositando um beijo suave na testa de Henry, permanecendo com o rosto perto do dele.
- Majestade - disse Nostradamus, entrando no quarto.
Leith estava bem atrás dele e ambos pararam ao ver o rei e a rainha daquele jeito.
- Faça alguma coisa Nostradamus - pediu Catherine.
O médico se aproximou do rei, analisando-o. Não era nada bom. Henry tossiu um pouco mais, expelido sangue. Nostradamus, com a ajuda de Leith conseguiu colocar o rei na cama.
- Mande chamar minhas filhas - pediu Catherine a um dos guardas que estava do lado de fora.
Nostradamus examinou o rei, percebendo que a febre havia voltado. O rei gemia por causa da dor na barriga e acabou vomitando novamente, por pouco não acertando o médico com o líquido escuro.
- Sinto muito Catherine - disse Nostradamus - não há mais nada que eu possa fazer.
- Não - esbravejou ela - tem que ter algo a ser feito - ela chorou.
- Catherine - chamou o rei, com a voz ainda mais fraca.
Ela se aproximou dele novamente, sentando-se ao seu lado e pegando suas mãos.
- Está tudo bem - Henry a tranquilizou - vai ficar tudo bem.
Catherine continuou a chorar, sem conseguir falar. E por bom tempo eles ficaram assim, Nostradamus se afastou para lhes dar um pouco de privacidade.
A porta se abriu para que Mary e Claude entrassem, sendo seguidas por James. Leith não entrou, apenas continuou parado na porta, com a postura ereta, mas com a expressão preocupada.
- O quê...? - começou Claude.
Ela parou ao ver o estado de seus pais. Mary já havia parado, entendendo exatamente o que estava acontecendo. Na verdade, ela já havia imaginado algo assim, mas ter certeza era algo extremamente doloroso. As duas olharam para Nostradamus e ele acenou com a cabeça, suspirando para confirmar as suspeitas das princesas.
Elas se aproximaram da cama, sentando-se uma de cada lado do pai, segurando suas mãos. Catherine havia se levantado e era amparada por James que tentava permanecer firme. Discretamente, Nostradamus se retirou, deixando que a família pudesse ficar a vontade naquele momento.
- Minhas meninas - disse o rei.
Henry começou se despedindo de sua filha mais nova, dizendo o quanto ele a amava. Ele a instruiu sobre sua maneira de agir, dizendo que ela deveria continuar a ser firme e forte como havia sido criada para ser e que não deveria deixar que nenhum homem a maltratasse.
Em seguida, ele começou a falar com Mary. Henry fez praticamente o mesmo discurso.
- Não deixe que ninguém tome de você a coroa - completou ele - você é a rainha a partir de agora. Escócia e França são seus países, faça com que todos saibam disso e não se curve à vontade de ninguém.
Mary acenou, chorando e apertando a mão do pai.
- James - chamou o rei.
As meninas abriram espaço para que ele se aproximasse. Elas se juntaram à Catherine perto da cama, sendo abraçadas pela rainha.
- Você sabe que eu sempre te considerei um filho, não é? - disse Henry.
James acenou com a cabeça, contendo as lágrimas.
- Quero que você cuide da sua mãe e das suas irmãs - pediu o rei - Mary precisa de pessoas de confiança ao seu lado agora. Prometa-me que vai cuidar dela.
- Eu prometo - disse James, deixando uma lágrima escorrer.
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O coração de vocês também tá arrebentado? Infelizmente para a Mary ser rainha o Henry precisa morrer. E se a Mary não for rainha ela não vai conseguir tomar a França de volta (muito menos ficar com Francis que é o que todos queremos).Vejo vocês logo logo no proximo capítulo.
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My Reign [Concluída]
FanfictionFanfic de Reign. Fanfic #frary Mary Stuart é filha de Catherine de Medici e Henry de Valois, herdeira legitima do trono da Escócia e da França. Como Mary já está na idade de se casar, seu pai está a procura de alguém que não só vai ser um bom marido...