Capítulo 49 - Um bom cão de guarda

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Oieeeeessssssss
Só queria dizer uma coisa: o aniversário é meu, mas quem ganha presente é vocês. Por isso eu corri pra terminar o capítulo pra postar agora.

Mas como eu estou dando esse capitulo de presente pra vocês, quero que vocês me deem muitos votos e muitos comentários se volta. Combinado?

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Francis descansou um pouco em seu quarto após o término de seu turno, mas acabou ficando entediado. Ele se arrependeu de não ter mudado a escala de turnos dos guardas reais quando soube do casamento de Kenna e Sebastian, ele queria estar presente com Mary. Na verdade, se pudesse, ele estaria com ela em todos os momentos, mas também precisa de uma folga de vez em quando.

Ela devia estar deslumbrante, como sempre. Esse pensamento o fez sorrir sozinho. Depois de mais um tempo, ele resolveu dar uma volta, para ver se estava tudo bem. Vestiu seu casaco do uniforme da Guarda Real e pegou sua espada.

Tudo estava tranquilo, até que um mensageiro chegou ao castelo, trazendo notícias não muito boas da França. O mensageiro encontrou Francis e, sabendo que a rainha deveria estar ocupada e que ele era de confiança, entregou-o as notícias. Mary havia enviado um carregamento de grãos à uma região francesa que passava por dificuldade depois da invasão espanhola

- Como os espanhóis ficaram sabendo do carregamento de grãos? - indagou ele.

- Não sabemos, senhor - o mensageiro respondeu - poucos sabiam desse segredo.

- Pode deixar que eu mesmo comunico isso à rainha Mary

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- Me solta, Darnley - disse Mary, mais uma vez.

E, novamente, foi inútil. O nobre continuava a arrastando pela passarela que dava para o jardim. Mary já podia sentir sob seus sapatos a grama que estava molhada pela fina chuva que caia.

Darnley apertou o passo, puxando-a com mais força, com suas mãos apertando a parte de trás do braço da rainha

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Darnley apertou o passo, puxando-a com mais força, com suas mãos apertando a parte de trás do braço da rainha. Mary achou o estranho o fato de não ter nenhum guarda por perto e tentou gritar mais alto para que o nobre a soltasse, esperando que alguém a ouvisse.

- Grite o quanto quiser - ele riu - ninguém a ouvirá.

Ele a lançou de encontro a um dos bancos e Mary teve que ser rápida para conseguir se apoiar de forma que não se machucasse muito. Mesmo assim, ela sentiu a pancada em seu abdômen.

- Eu me certifiquei que não haveria ninguém por perto - ele se gabou, olhando-a com um olhar esperto.

- Eu vou mandar decapitar você - ameaçou Mary, virando-se para ele.

Darnley se aproximou com um andar quase gracioso ao mesmo tempo que soltava uma gargalhada. Mary tentou endireitar sua postura, mas ainda sentia um pouco da dor que o encontro com o banco a causara. Antes que ela se mexesse muito, ele a pegou pelos braços, arrastando-a até que ela estivesse contra um dos pilares de pedra.

My Reign [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora