Capítulo 75 - Eu te amo

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Oi galera
Sei que esse capitulo demorou mais que o esperado, mas tive vários contratempos. Além da correria de trabalho e da faculdade em semana de provas, pra ajudar fiquei doente de novo.

Comecei na sexta com uma dor de cabeça que não passava, cheguei da facu direto do hospital e no sábado tive que voltar porque começou a doer de novo. Então passei o dia todo lá. No domingo estava só o caco, então só dormi e o médico me proibiu de fazer qualquer coisa porque eu precisava descansar.

Mesmo assim demorou uns dias para eu estar 100% bem e conseguir escrever, mas cá estou eu trazendo um capitulo novo. Aposto que vocês estavam curiosos para saber se o Francis conseguiu alcançar a Mary.

Estão preparados para deixar a tia muito feliz com muitos comentários? Então lá vamos nós.

PS: O nome do capítulo tá todo fofinho, mas acho que deveria ser "botando fogo no parquinho".

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Francis se sentia um idiota enquanto andava apressado na direção que Mary foi.

Como foi que eu não percebi isso?, perguntou a si mesmo, chamando-se de idiota pela centésima vez.

Ele começou a correr quando virou o segundo corredor e não encontrou Mary. Depois de mais uma curva, ele a avistou. A rainha andava a passos largos e obstinados, foi preciso que Francis corresse para alcança-la, atraindo a atenção de alguns soldados que estavam fazendo ronda no corredor.

- Majestade! - chamou ele, perto dela.

Ele queria chamá-la de Mary ou até mesmo segurá-la, mas seria inadequado então torceu para que ela simplesmente parasse para ouvi-lo. Mary o fez, mas sua expressão não era das melhores.

- Estou atrasada, senhor Bayard - falou - você pode acompanhar Olívia, não queremos que ela se perca no castelo, não é mesmo?

Antes de obter uma resposta, Mary pôs se a andar novamente, obrigando Francis a se colocar em movimento também.

- Mary, por favor - pediu ele - me escuta.

Logo a frente, havia uma esquina de um corredor. Os dois viraram, dando de cara com um corredor vazio com várias portas fechadas.

- Agora não, Francis - disse Mary, tentando apressar o passo.

Francis suspirou, sabendo que ela estava brava e podia ser muito teimosa quando queria. Sem pensar direito, ele a puxou pelo braço, abrindo a primeira porta que encontrou. Por sorte, ela estava vazia.

- O que você está fazendo? - reclamou Mary, percebendo Francis trancar a porta.

- Nós precisamos conversar - ele deu de ombros.

- Eu preciso ir encontrar Lola - falou, indo em direção à porta.

No entanto, antes que ela pudesse sequer estender sua mão para alcançar a maçaneta, sentiu seu corpo bater suavemente contra a parede fria.

- Francis - disse ela, com um fiapo de voz.

Ele capturou seus lábios com certo desespero. Mary correspondeu ao beijo prontamente, passando seus braços pelo pescoço dele. Francis a segurou pela cintura, mantendo-a presa a seu corpo. Ambos perderam a noção de quanto tempo o beijo durou, mas quando se soltaram, estavam ofegantes.

- Podia ter alguém aqui dentro - disse Mary, com um sorriso.

Francis riu, aproximando seu rosto do dela.

- Eu te amo Mary - falou antes de beijá-la novamente.

Dessa vez, o beijo foi mais rápido. Mary continuava pendurada no pescoço dele, mantendo-se afastada o suficiente para olhar em seus lindos olhos azuis.

- Me desculpe pelo jeito que eu agi - pediu ele, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha dela - eu não queria te deixar de lado...

- Está tudo bem - ela o interrompeu, acariciando seu rosto - eu também te amo.

Essa era uma frase que fazia o coração de Francis se aquecer. Ele a beijou novamente, sorrindo de felicidade, querendo que seu beijo pudesse transmitir tudo aquilo que sentia.

- Eu preciso ir - disse Mary, desgostosa, ainda pendurada nele.

- Tem certeza que não pode ficar comigo? - ele sussurrou, aproximando seus lábios do ouvido dela - nós podemos fugir daqui.

Um arrepio percorreu o corpo de Mary enquanto ela arfava, fazendo Francis sorrir ao perceber isso.

- Ninguém sentiria nossa falta - continuou ele, fazendo uma trilha de beijos suaves da orelha até o queixo dela.

Aceitar essa proposta era realmente uma tentação para Mary, mas, infelizmente, ela não podia.

- Ninguém perceberia a falta da rainha no casamento de sua dama de companhia e melhor amiga - ironizou ela.

- É claro que não - Francis sorriu - nem suspeitariam se o guarda da rainha estivesse ausente também.

Mary também riu, olhando nos olhos dele e desejando que aquilo fosse verdade. Ela acabou expressando isso e Francis a acolheu em um abraço.

- Acho melhor você ir primeiro - disse ele, afastando-se - seria muito suspeito se nos vissem saindo juntos.

Ela concordou, ajeitando sua saia e conferindo seu reflexo no vidro da janela antes de sair.

~~*~~

Faltava pouco tempo para o casamento e isso deixava Lord Stephan Narcisse cada vez mais inquieto. Ele não se lembrava de ter se sentindo assim no dia do casamento com sua falecida esposa já que havia sido obrigado a se casar. Porém ele a amou, tanto quanto amava Lola.

Seus filhos já haviam chegado no castelo e estavam se arrumando em seus aposentos. O nobre estava ainda mais feliz por poder tê-los nesse momento, apesar de Darnley e Henry não serem muito a favor desse casamento, já que Lola tinha a idade de seu filho mais velho. Esse era um detalhe que não fazia a menor diferença para os noivos.

Narcisse andava pelo pátio do castelo conferindo os detalhes da cerimônia, ele queria que tudo estivesse perfeito para quando chegasse a hora. Porém em determinado momento ele paralisou onde estava.

- Não é possível - murmurou para si mesmo.

Seu olhar havia congelado sobre a figura alta, de cabelos longos e escuros que andava pelo pátio com um olhar encantado. Ele esperava que seus olhos estivessem lhe pregando uma peça. Aquela mulher estava diferente da que conheceu quando mais novo, estava mais madura e as vestes não eram mais de uma simples serva. Porém a expressão continuava a mesma. E ele teve certeza disso quando o olhar da mulher, de repente, encontrou o dele e a expressão dela se tornou um misto de surpresa e desespero.

Recuperada do transe, a moça pôs-se a andar, querendo estar o mais longe possível dali. Porém os pés de Narcisse foram ágeis e, antes mesmo que ele percebesse que havia saído do lugar, ele a segurou, impedindo-a de ir.

- Stephan - sussurrou ela, praticamente perdendo a cor.

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Eita noiz.... agora o parquinho pega fogo.
Não vou falar nada, vou deixar a mente de vocês trabalhar um pouco.
HAHAHAHAHA (risada maléfica).

[Pelo menos Francis e Mary fizeram as pazes]

Até o próximo pessoal.

My Reign [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora