My Reign [Concluída]

Capítulo 37 - Reencontros

Não é uma miragem, sou só eu que não aguenta guardar o capítulo e quer logo compartilhar com vocês. Terminei de escrever num surto de inspiração e vim correndo postar.

Eu não posso sofrer sozinha.
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A princesa Claude andava ao lado da mãe com uma expressão mal humorada por ter sido acordada tão cedo. Catherine tinha uma aparência cansada, pois havia ficado praticamente a noite toda acordada com Henry. Ele havia piorado de alguns dias para cá, tendo febre e dores adnominais que o faziam vomitar várias vezes por dia.

- Não entendo porque eu tenho que ir receber um nobre - disse Claude

- Entenda que os nobres sustentam o seu país e sua coroa - Catherine respondeu, cansada - você precisa honrá-los.

- Principalmente se o nobre em questão tem dinheiro, terras e posses para sustentar sua família por gerações, não é mesmo? - Claude disse, sarcástica.

A rainha preferiu não responder, sentindo-se irritada com a filha e cansada demais para discutir.

Quando ela vai entender?, perguntava-se a si mesma.

Soldados da Guarda Real já as esperavam no corredor que dava acesso à entrada do castelo. Eles se posicionaram, formando um corredor para que elas passassem. Claude trocou um sorriso disfarçado com um dos guardas, Leith Bayard, e seguiu a mãe. Pararam lado a lado na metade do caminho e esperaram que o nobre descesse da carruagem.

O cocheiro abriu a porta e um nobre desceu. Ele não era tão alto quanto Claude imaginava e nem tão velho.

- Não está pretendendo me casar com ele, está? - indagou Claude - porque ele tem idade para ser meu pai.

Catherine ignorou o comentário da filha, abrindo um sorriso para receber o nobre que se aproximava. Castleroy fez uma reverência, cumprimentando as duas monarcas.

- Achei que viria acompanhado - disse Catherine.

- Minha filha e meu genro não vieram - Castleroy respondeu.

- É uma pena.

- Mas eu trouxe uma outra pessoa, se não for incômodo, é claro.

- Amigos da coroa são sempre bem vindos no castelo - Catherine sorriu, fingindo ser simpática.

- Na verdade, acho que vossa majestade a conhece - ele sorriu.

Dirigiu-se novamente à carruagem, abrindo a porta e estendendo a mão. Uma mão feminina segurou a dele, depois surgiu um pé para o lado de fora. Aos poucos a figura saiu da carruagem, mas somente quando ela estava totalmente para fora é que foi reconhecida.