Não o beije!

1.1K 92 5
                                    

Estou totalmente chocada. Agora estou sentada em uma mesa bebendo minha décima, décima primeira, tanto faz, nem lembro mesmo o que estou bebendo! Mas como eu disse, estou chocada!

O Chris... O Chris que eu dormi, que me fez sentir coisas que eu não sentia a, tipo assim, anos, que é um doce, um amor, sexy, perfeito e tudo mais é um UCKERMANN!

Droga, acho que vou vomitar.

Quando a Paula nos "apresentou" foi um daqueles momentos que, como ele diz, eu queria ter aberto um buraco bem fundo e me jogado dentro! Mas tipo, tanto eu quando ele ficamos em choque enquanto a Paula tagarelava sem parar, e eu não tardei a arranjar uma desculpa para sair dali o mais rápido o possível, óbvio.

Porra, o Christopher não tem nada a ver com o irmão dele! Como eu ia adivinhar que ele é um Uckermann? E ele se veste bem, cheira bem, e sem contar que é ótimo na cama... Diferente do irmão dele.

DROGA, PORQUE ELE TINHA QUE SER UM UCKERMANN?

Estou começando a acreditar que Deus me odeia.

Droga.

— Mais uma dessa que eu estou bebendo por favor! – droga de vida.

Então quer dizer que você trabalha na Uckermann&RP? – ai meu Deus.

— Hm, pelo visto sim... - ele é um Uckermann. Um UCKERMANN!

— Então isso quer dizer que eu vou te ver sempre? – e ele abriu um sorriso idêntico ao de ontem à noite enquanto nós... Ah, deixa para lá.

— Não! Isso quer dizer que você é o meu chefe e diante das normas da empresa é extremamente proibido a relação de patrão e funcionário!

— Minha mãe trabalhava para o meu pai.

— Mas eu sigo as normas, Christopher! Esse trabalho é tudo para mim. E tudo bem que ontem a noite foi ótimo, mas se alguém descobrir que eu dormi com um Uckermann... – outro.

— Ninguém pode reclamar, afinal eu não sou o seu patrão, sou filho dele! – eu me levantei e peguei minha bolsa correndo, antes que eu fizesse alguma besteira como me jogar no colo dele e enchê-lo de beijos.

— Mas isso não muda nada, porque você continua sendo um Uckermann! – eu dei um último gole na minha bebida e senti uma certa tontura – Agora me dê licença que eu vou...

Desmaiar.

Ai droga, minha cabeça está doendo como nunca! Parece que eu bati em uma parede de concreto ou algo do tipo...

Ainda bem que você acordou! – anh?

— Como assim? – eu ainda estou na boate e a música ainda está tocando, então eu não poderia estar dormindo... Poderia?

— Você não se lembra que desmaiou? – eu olhei ao redor e percebi que estava deitada em um daqueles sofás confortáveis que tinha ali, e graças a Deus não tinha ninguém por perto para presenciar aquela cena nada agradável, a não ser o Uckermann...

— Agora eu lembro de tudo... – silêncio – Droga, amanhã vou acordar com uma santa ressaca! – eu pensei alto e quando olhei para ele, vi que ele estava sorrindo – Tenho que ir para casa, senão minha cabeça vai explodir daqui a pouco!

— Eu te acompanho. Não vou deixar você ir sozinha de táxi para casa nesse estado!

— E porque eu deveria confiar em você? – eu arqueei uma sobrancelha e o encarei, enquanto ele somente deu um sorriso doce e mexeu timidamente nos cabelos.

— Ontem você confiou... – é, é um bom argumento.

— Não precisa se preocupar comigo, já fui várias vezes para casa nesse estado.

À Primeira VistaOnde histórias criam vida. Descubra agora