Lua de Mel

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Quando estava pronta, desci e meus amigos me esperavam na ponta da escada, aguardando para se despedirem e desejar uma boa viagem. Me despedi dos meus pais, como Christopher se despediu dos dele, e entramos no carro que nos levaria ao aeroporto. Não sabia para onde iria, mas não estava nem ai se estava indo para Paris ou para a Polônia, contanto que Christopher estivesse feliz e ao meu lado, eu estava bem satisfeita.

—­ ­Eu sei que você sabe para onde nós vamos! – me coloquei no colo dele e o vi sorrir, sem negar nenhuma palavra – Me conte!
Jurei por Deus que não contaria...
— Não é justo! – o beijei nos lábios, tentando baixar a guarda dele e arrancar alguma informação – Uma dica!
Nenhuminha...
— Meia dica!
Nem um terço... – ele disse diante dos meus lábios e agarrou os meus calcanhares, me aproximando ainda mais de si.
— Isso é maldade! – reclamei.
Maldade é você estar querendo descobrir o lugar para onde vamos sendo ao invés de estar beijando o seu marido...
— Hum...
Vem cá... Me dá um beijo.
— Não.
Só um beijo...
— Nenhuminho...
Meio beijo! – ele sorriu.
— Nem um terço...
Se você não me dá, eu roubo! – ele riu e pressionou os lábios contra os meus e eu lhe esbofeteei no braço, tentando escapar, porém ele me segurou e... Então o que eu poderia fazer?
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Se não pode vencê-lo... Junte-se a ele!

Suécia.
 ­ ­
Não, eu não estava acreditando. Eu estava na Suécia. Uma hora estava no continente americano e na outra na Escandinávia! Anahí e Maite tinham me mandado para a Suécia!
Christopher era todo sorrisos, como se estivesse satisfeito pelo lugar onde estávamos... E eu estava deslumbrada! Paramos no aeroporto de Estocolmo, a capital da Suécia, e assim que descemos pude sentir uma brisa congelante batendo em meu rosto. Ele me abraçou pelos ombros e murmurou: "Välkommen, min kärlek!", o que eu não fiz a menor noção do que era, mas puxei o seu rosto e murmurei: "Jag älskar dig!". Ele riu e respondeu: "Não tanto quanto eu amo você...".
Chegamos ao Hotel no começo da noite (do dia seguinte ao casamento) porque ficamos por um tempo passeando pela cidade e namorando um pouco. Christopher me apresentava tudo o que podia e conhecia e eu tentava acompanhar a linha do pensamento dele, impressionada com tudo... Porém por mais que tudo fosse lindo, eu estava mesmo ansiosa para voltar para o Hotel e quando murmurei no ouvido dele o que queria fazer, ele sorriu, chamando um táxi e indo direto para o mesmo.
Comecei a rir muito quando assim que saímos do elevador, ele me pegou no colo, abriu a porta e a atravessou, ainda me segurando em seus braços. Eu não estava mais com o vestido de noiva e sim com uma calça jeans, uma blusa de frio e cachecol, o que pelo visto ele agradeceu, pois seria bem mais prático tirar para a noite de núpcias...

Maravilhosa... - ele disse enquanto me colocava na cama e beijava a minha boca ternamente, colocando o corpo sobre o meu e falando uma última coisa antes de tomar outra vez meus lábios entre os seus: - Evighet...
­­
Para sempre.

E Christopher estava mesmo fazendo tudo, cada minuto, cada segundo, se tornar eterno.
Sempre falavam para mim que depois dos primeiros meses de casada a magia se acaba. Que o amor esfria, o sexo enjoa e os namoricos dão náuseas... Mas eu possuía vários argumentos pessoais para provar que tudo aquilo estava errado.

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Olá! Eu voltei pra postar o finalzinho da fic. Sempre detestei chegar no fim da história e não ter fim. Perdoem-me por fazer isso com vocês!

Tá super no finalzinho (tem 8 páginas do word pra editar), vou tentar finalizar hoje mesmo e soltar tudinho aqui pra vocês!

Obs: eu já nem tinha mais o app no celular, voltei porque recebi um comentário no meu e-mail dizendo que queria muito saber o desfecho da história. Então segue o desfecho (que nem eu lembro... kkkkk)

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