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Acordei cedo, tomei um banho e fiz minha higiene matinal, Lari e os meninos chegariam a noite então aproveitei para marca com a empregada hoje de manhã.

Fui para a cozinha, já morrendo de fome, abri a geladeira e ela estava cheia e linda eu tinha comprado até os danones que Lari gosta.

Peguei queijos e leite, coloquei na mesa, peguei um copo e me sentei na cadeira e no mesmo instante ouvir a campainha, me levantei e seguir até a porta, quando abri vi uma senhora de cabelos grisalhos e pequena.

- Oi bom dia. - falei e ela me respondeu com um sorriso. - Entre por favor.

Dei espaço para que ela passa-se, depois entrei fechando a porta atrás de mim.

- Venha, vamos sentar na cozinha. - falei voltando para cozinha.

Sentei em uma cadeira mostrando a outra para ela sentar.

- Então eu sou Mikaella, e como trabalho tanto não tenho muito tempo para as coisas de casa, e precisava muito de alguém para me ajudar. - comecei falando.

- Sim, a dona Nicolle me falou, eu posso começar quando a senhora achar melhor.

- Que tal amanhã, podemos ver um horário bom para nós duas na semana e o final de semana é seu. - falei tomando um gole de leite.

- Sim senhora.

Terminamos a conversa e ela foi embora, peguei minha bolsa e sair iria resolver todos os meus problemas hoje, por sorte achei uma agência de carro com carro importado, eu não podia dirigir os carros brasileiros sem habilitação daqui, então iria alugar um carro importado até tirar a habilitação aqui.

Peguei um taxis, com uma mulher pela primeira vez aqui no Brasil, dei o endereço para onde queria ir e peguei meu celular para ligar para Chay.

Ligação on.

- Alô, Mika. - ele atende rapidamente.

- Oi, tudo bem?.

- Sim e você? - ele estava com uma voz rouca.

- Estou bem, você estava dormindo?

- Claro que não, já viu que horas são? - ele sorri.

- Há sei lá, estou indo naquela agência de carro agora, você pode me encontrar lá? - pergunto e ele faz um silêncio, pedindo desculpa para alguém.

- Sim claro, estou indo agora.

- Então te vejo lá. - falo desligando a ligação.

Ligação off.

Estava um trânsito legal hoje, olhei no relógio e já era 13h eu estava com uma fominha, depois de pegar o carro iria almoçar em algum lugar.

O caminho que faríamos em meia hora, demoramos uma hora, mas em fim chegamos na agência de aluguel de carros, paguei a mulher do táxis e desci, dando de cara com Chay já na porta mechendo no celular.

- Oi bobão. - falei chamando a atenção dele.

- Oi menina. - ele falou desligando o celular e me abraçando.

- Te atrapalhei em alguma coisa? - perguntei vendo a cara dele meio fechada, o que era uma coisa muito estranha vindo dele.

- Eu estava com uma menina, mas nada que não possa resolver depois, vamos lá pegar um carrão. - ele falou indo na minha frente.

Seguir atrás do Chay, as coisas foram muito rápido, escolhi um carro preto e automático, Chay ficou o tempo todo mais calado que o normal.

Sair dali dirigindo, eu estava amando, mas estava um pouco com medo também, nunca teria dirigido no Brasil que era um país diferente ainda para mim.

- Almoço? - pergunto, vendo que já 14h.

- Pode ser, seria ótimo para falar a verdade. - ele me olha por um minuto e depois volta olhar para frente.

Eu estacionou o carro em um restaurante, descemos do carro entrando no restaurante sentamos em uma mesa na janela e logo um garçom veio nos atender.

- Boa tarde, o casal já sabe o que vão querer? - o garçom pergunta, Chay me olha e sorrir o que me faz sorrir também.

- Eu vou querer, uma massa no molho branco e suco de limão, por favor.

- Trás o mesmo para mim por favor, mas troque o suco por uma cerveja. - Chay pedi.

O garçom, a nota tudo em um tablet e sai andando, olho o meu celular mandando mais uma mensagem para Cameron e guardo dentro da bolsa, não conseguir falar com ele hoje ainda.

Olho para Chay e ele está olhando pela janela pensativo, o que me deixa muito puta, eu não quis atrapalhar ele com a menina.

- Desculpa. - falo e ele me olha confuso. - Não queria te atrapalhar, eu iria entender se me falasse que não poderia vim.

- Está tudo bem de verdade Mika. - ele sorri.

- Então porque está assim, estranho o dia todo?

- Eu não costumo mentir então vou ser o mais verdadeiro possível, o problema não é com a menina e com meu irmão. - ele alterna o olha entre mim e sua mão que está em cima da mesa.

- Quer me conta o que está acontecendo? - pergunto, colocando minha mão sobre a dele.

- Vamos se dizer que ele não está no melhor caminho.

O garçom chega com os pratos e as bebidas, tomo um gole grande do meu suco que está bem refrescante.

- Se precisar pode conversar comigo. - falo assim que o garçom sai.

- Muito obrigada gatinha. - ele pisca para mim o que me faz rir.

Os próximos momentos foram melhores, conversamos e brincamos, pegamos um sorvetão de sobremesa para dividirmos.

- Acho que comi de mais. - ele fala se jogando na cadeira.

Ele já estava bem soltinho, também depois de três cervejas e uma caipirinha de limão.

- Precisamos ir para o aeroporto, eles vão chegar em meia hora. - falo olhando para ele que me encara.

- Os amigos são seus, acho melhor eu ir para casa.

- Nem pensar vou deixar você ir embora assim sozinho. - falo me levantando. - Vou pagar a conta espera aí.

- Eu pago. - ele se levanta e cambaleia um pouco.

- Quietinho aí vai. - falo saindo andando.

Pago a conta, depois volto pego o Chay rindo e seguimos para o carro orando para o trânsito está bom.

- Coloca o cinto, por favor. - falei colocando o meu.

Seguimos para o aeroporto, ele me olhou e sorriu depois encostou a cabeça na janela, parei no trânsito e liguei o som em uma rádio qualquer.

A filha da empregada / Cameron DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora