Os dias se passavam e em meio tantas buscas, nenhum sinal de Aurora, o casal voltou para casa desanimado e Bárbara se jogou no sofá, Valentina estava na escola, Franco se sentou no sofá e deitou a cabeça da amada em seu colo.
Franco: Minha vida, não fique assim, vamos encontrar a Aurora. (Seca as lágrimas da amada).
Bárbara: Quando? Nossas buscas parecem inúteis, começo a pensar que estou louca. (Com os olhos marejados).
A campainha tocou e Franco foi ver quem era, ao ver de quem se tratava, ele ficou de queixo caído e voltou para sala acompanhado, quando chegou na mesma ele não se pronunciou, mas a pessoa sim.
Aurora: Mãe. (Sorri).
Bárbara ao ouvir a voz da filha se virou e ao vê-la não contém as lágrimas.
Bárbara: Minha filha. (Corre pra abraçá-la).
Todos se sentaram e começaram a conversar.
Franco: Como você veio parar no Brasil? (Intrigado).
Aurora: Antes de vir pra cá eu fui atrás do Santiago e soube que vocês estavam aqui no Brasil, busquei por você durante todo esse tempo mãe até que te encontrei para poder dizer que te perdoo por tudo e que quero ficar perto de você. (Abraça a mãe).
Bárbara: Que bom, mas nos conte como sobreviveu ao acidente? Meu neto também sobreviveu?
Aurora ficou cabisbaixa, fez um breve silêncio e logo o quebrou.
Aurora: Nunca sofremos um acidente, eu quis fugir do Santiago, pois ele não era quem eu pensava e o meu filho está estudando no estrangeiro. (Com os olhos marejados).
Bárbara: Sinto muito pelo do Santiago e sei que ficar longe do seu filho é horrível e perder um filho então é ainda pior, afinal perdi dois filhos no inicio da gravidez. (Com lágrimas nos olhos e abraça a filha).
Aurora: Sinto muito, mãe. (Corresponde o abraço).
Franco se retirou para deixar que mãe e filha conversassem, logo elas decidem que Aurora devia morar com a família, mais tarde quando Valentina chegou da escola foi apresentada a "irmã mais velha", elas se deram bem e assim a rotina da família mudou.