Franco passou o dia ao lado da amada esperando ela acordar e não demorou muito para isso acontecer.
No quarto de Bárbara:
Franco: Minha vida, que bom te ver acordada. (Acaricia o rosto dela delicadamente).
Bárbara: Por que eu estou sentindo tanta dor no corpo? (Geme de dor).
Franco: Você teve o corpo queimado no incêndio que o Gonçalo provocou. (Cabisbaixo).
Bárbara: E o nosso filho como está? (Preocupada).
Franco: Ele está bem, está no berçário e é saudável. (Sorri).
Bárbara: Meu amor, me diga a verdade, meu rosto também ficou queimado com o incêndio? (Com os olhos marejados).
Franco: Sim, minha vida.
Bárbara: Quero ver meu rosto. (Agitada).
Franco não questionou a amada e de coração partido mostrou a imagem do rosto dela no celular, ele sabia qual seria a reação da amada, ao olhar seu rosto Bárbara se desesperou e gritou.
Bárbara: Eu virei um monstro. (Grita e chorando).
Franco: Calma, minha vida, pensa pelo lado bom, daqui a pouco a enfermeira traz o nosso filho para você conhecer e amamentar. (Tenta acalmar a amada).
Bárbara: Não, o nosso filho não pode me ver desse jeito, ele irá chorar de medo. (Chora).
Franco: Você não pode rejeitar o nosso filho. (Sem acreditar no que ouviu).
Bárbara: Eu já me decidi.
Nesse momento a enfermeira entrou no quarto com Adson no colo e Bárbara virou o rosto para o outro lado, ao ouvir o chorinho do filho ela também chorou, mas não olhou para o pequeno, ao ver a situação Franco pediu para que a enfermeira levasse Adson para que alguma mãe lhe desse de mamar.
Franco: Passamos muito tempo tentando ter um filho e agora você nem quis conhecê-lo, isso não é justo com ele, minha vida.
Bárbara: Aquele incêndio destruiu a minha vida, por causa dele não posso olhar para o meu filho sem que ele tenha pesadelos. (Chora).
Franco: Você é linda e o incêndio não mudou o modo como te vejo. (Beija a amada).
Franco acalmou a amada e acariciou seu rosto até que ela adormeceu.