Quatro semanas se passaram desde que Santiago levou a sobrinha para morar com ele, a babá cuidava da pequena com muito amor e carinho, mas esse amor e carinho pareciam não ser suficientes, quanto mais o tempo passava, mais a menina piorava, ficava mais triste e adoecia cada vez mais, após um ano a menina deu entrada no hospital muito mal e Santiago preocupado foi falar com o médico.
No hospital:
Santiago: E então doutor? O que a minha sobrinha tem? (Preocupado).
Felipe: Bom, aparentemente ela está sentindo falta da mãe.
Santiago: Impossível, pela idade dela ela não poderia lembrar da mãe.
Felipe: Mas foi o que deu para perceber, a menina chama pela mãe, não a mãe de sangue e sim a de criação ela chama pela Bárbara.
Santiago: Impossível. (Incrédulo).
Felipe: Se eu fosse você traria a Bárbara aqui, se a Valentina não ver a mãe de criação, ela pode não resistir, pois ela adoeceu de tristeza, traga a Bárbara até aqui, ou a menina pode não sobreviver.
Santiago ficou pensativo, mas decidiu fazer o que o médico mandou, ele buscou Franco explicou a situação a ele e foi buscar Bárbara na cadeia, ele engoliu seu orgulho e retirou a denúncia contra Bárbara alegando ter feito a mesma por raiva, depois de alguns minutos eles foram para o hospital, ao saber de tudo Bárbara só queria ver a filha.
No hospital:
Felipe levou todos até o quarto da pequena, mas só permitiu que Bárbara se aproximasse de Valentina.
Bárbara: Oi meu anjinho, eu senti tanto a sua falta durante esse ano que passamos separadas. (Com os olhos marejados). Eu te prometo que nunca mais vamos nos separar. (Pega a pequena no colo e a abraça).
Ao ver aquela cena Santiago percebeu como Bárbara havia mudado e o quanto ele estava errado ao tê-la julgado, era evidente que Valentina amava a mãe de criação porque também era amada por ela.