— O que?! Isso nem faz sentido! – a latina disse gesticulando com as mãos, havíamos acabado de comer e estávamos assistindo um filme qualquer. Continuei em silêncio fitando os traços da garota ao meu lado, um sorriso sem dentes surgiu em meus lábios e ela umedeceu os lábios. — Você não assistiu?
— Apenas o começo, daí percebi que existe coisa mais relevantes aqui. – eu disse e um sorriso atrevido surgiu nos lábios da menor.
— E você poderia me dizer que coisa seria essa? – sussurrou e eu me pus entre suas coxas num movimento rápido, ela arqueou as sobrancelhas e aproximei meus lábios de seu ouvido.
— Você. – sussurrei sentindo a mesma arrepiar, dei uma leve mordida no local e as mãos foram até meus cabelos segurando firmemente.
Nossos lábios se encontraram e nos beijamos com desejo, as línguas se moviam de forma harmoniosa, me espantava como parecíamos encaixes sublimes. Minhas mãos foram para as coxas de Camila onde apertei com força, a mesma arfou em meus lábios e dei um sorriso convencido em meio beijo.
— Maldita... – sussurrou em meus lábios antes de morder meu lábio inferior e suas mãos irem para debaixo do tecido de minha camisa onde as unhas medianas arranharam com certa força minhas costas.
— Você consegue ser ainda mais quente. – eu disse antes de sentir minha cabeça colidir com o colchão, ela havia ficado por cima e tinha um olhar perverso sobre mim.
A língua quente foi de encontro com meu pescoço deixando marcas pelo local, minha mãos iam até a barra da camisa da garota mas a mesma segurou meus pulsos na altura de meus ombros me deixando imobilizada. Mordi o lábio inferior e a latina levantou sua cabeça para fitar meu rosto, as bochechas estavam levemente vermelhas e os olhos transbordavam excitação, ela selou nossos lábios e eu me soltei de suas mãos num movimento lesto. Ela se assentou em meu colo e retirou a camisa revelando os seios cobertos por um sutiã preto de renda, não é preciso dizer que aquela cena foi como um nocaute de perfeição. A admirei por milésimos até minhas mãos retirarem com a peça íntima e meus olhos penetrarem a íris castanha, as mãos dela foram de encontro a minha cabeça onde pressionava contra seus seios, meus lábios caminharam até os mesmos onde apertei um deles e chupei o outro.
— Porra. – ela disse arrastada, mordeu os lábios contendo os grunhidos, por vezes fazia intervalos com os olhos em mim e arqueando a cabeça para trás fechando os mesmos.
Umedeci os lábios já avermelhados antes de beija-la, segurei com certa força a região de seus cabelos na curva de seu pescoço, ela sorriu maliciosamente o que serviu de incentivo para com que minhas mãos fossem até a bunda da latina e apertasse, foi como um gatilho para que a mesma começasse a rebolar e fazer com que nossas intimidades se tocassem, mesmo que por cima daqueles tecidos.
— Céus. – arqueei minha cabeça para trás e ela levou as mãos até meus seios os apertando.
— S/n... – sussurrou segurando uma de minhas mãos e levou até sua intimidade, dei um beijo casto em seus lábios e abri o zíper da calça.
Minha mão driblou a peça íntima e movimentou a região de prazer da garota, ela me apertou contra si mordendo o lábio inferior reprimindo os gemidos. Continuei os movimentos circulares me saboreando de cada segundo, meus lábios foram até o ombro da latina onde meus dentes cravaram na pele morena tendo as mãos apertando meus braços com força.
— Mais rápido... – disse ofegante e eu o fiz fitando o semblante de prazer da garota, os olhos fechados e os lábios entreabertos, uma fina camada de suor percorria pelo rosto bem desenhado.
Pelos céus, eu poderia rebobinar este momento quantas vezes forem possíveis.
Então ela me apertou ainda mais forte contra si soltando um gemido alto, minhas mãos foram de encontro ao pescoço da mesma onde fiz uma trilha de beijos até seus lábios, ela havia chegado ao ápice e eu não poderia estar mais satisfeita, um sorriso involuntário em meus lábios e ela fez o mesmo. Estávamos ofegantes e ela segurou meu rosto roçando apenas a ponta de nossos narizes num gesto significativo.
— Isso... – eu disse ofegante. — Você é incrível. – nossos olhares se encontraram e um sorriso se formou em meus lábios.
— É recíproco. – ela disse dando um sorriso e respirou fundo, o celular da garota tocou então ela se levantou ainda sensível indo atendê-lo.
Me levantei e fui em direção ao banheiro me despindo, entrei no mesmo e deixei a água correr por todo meu corpo. Então senti mãos finas rodearem minha cintura, me virei e começamos uma sessão de beijos debaixo dali. Tentei beija-la mas a mesma afastou meu rosto rindo, então continuei a fazer tal dando risadas daquela cena.
— Eu vou me afogar sua otária! – ela exclamou com o corpo colado ao meu.
— Estamos em um chuveiro Camila! – eu disse e nós rimos.
Não sei ao certo quanto tempo demoramos ali mas tive que levá-la em casa pois seus pais estavam preocupados, o que é totalmente compreensível. Eu ia pegá-la mais tarde para o lual então me despedi com um "até mais tarde" e depositei um beijo casto nos lábios da garota fitando a mesma sair do automóvel e entrar em casa.
[...]
Eu não conseguia parar de rebobinar o momento íntimo que tivemos, foi simplesmente incrível e único, uma sensação que notavelmente nunca senti com alguém. Mal acreditava que aquilo realmente aconteceu com alguém tão incrível como ela, fui retirada de meus devaneios com a vibração de meu celular anunciando uma notificação.
Purpurina:
você vai no lual mesmo?
não quero gastar maquiagem atoa
S/n S/s:
vou sim
mas vou buscar a camz primeiro
Purpurina:
ih virou motorista particular da barbie agora?
S/n S/s:
não
virei namorada mesmo
Purpurina:
É O QUE
S/n S/s:
te explico depois
Purpurina:
AMAS VAI MESMO S/S
COMO ASSIM COMEÇA A NAMORAR E NEM AVISA OS AMIGOS
AUDÁCIA
tá querendo uma surra eu te dou garota
S/n S/s:
te calma porra
Bom, é melhor eu me preparar.
n/a: como vcs estão?
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good girl | cc + you
Fanfictionna qual camila mantém a imagem de "boa garota" a todos, todavia não consegue ter essa postura ao lado de s/n.