pulsation

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Entrei em casa com certa dificuldade devido a ansiedade por ter uma certa necessidade de senti-la, selamos nossos lábios com desejos e a porta foi fechada com brutalidade quando a garota me prensou contra a mesma, as mãos percorreram meu corpo pousando em minha bunda onde ela apertou com força e meus lábios foram até seu pescoço onde maltratei toda extensão de sua pele. As íris castanhas vieram de encontro aos meus olhos e foi inevitável não me desmanchar, as bochechas levemente vermelhas, os cabelos levemente bagunçados e a respiração ofegante, me permiti admirar a latina em meus braços por mais breves segundos antes de um sorriso casto se formar em seus lábios.

Ela é tão linda.

— Você é linda. – eu disse e ela deu uma leve risada escondendo seu rosto na curva de meu pescoço. — Estou falando sério.

— Shh S/n... – Camila disse antes de me beijar e cortar aquele pequeno diálogo.

Essa não é hora propícia de se conversar S/n, sua otária.

Caminhamos até o sofá onde ela me empurrou e se sentou em meu colo, de frente para mim, as mãos fora até a curva de minha nuca e os dedos adentraram meus cabelos me causando arrepios. Dei um sorriso malicioso antes de selarmos nossos lábios, minhas mãos foram até sua cintura por debaixo do tecido de sua camisa. Ela estava quente. Nós estávamos quentes. Era como o próprio inferno tê-la daquela maneira.

Enfim, tirei aquela peça de roupa revelando o sutiã de renda branco que ela usava, minha respiração estava ofegante mas não me impediu de senti-la mais uma vez, as línguas se moviam com congruência e habilidade, um gosto tão particular sendo quase como nicotina, heroína ou morfina. Meros exemplos tendo em comparação a verdadeira sensação de beija-la.

— S/n- – a voz de meu pai soou pelo cômodo fazendo com que eu me afastasse da garota e levassemos um susto, o homem tapou os olhos com as mãos e a latina pegou sua camisa agilmente a vestindo com pressa.

— Oi pai... – disse e desviei meu olhar do homem devido aquela situação constrangedora.

— Não sabia que estava- – pigarreou. — Ocupada. – deu um sorriso sugestivo e eu franzi o cenho com o ato, a latina estava petrificada em pura vergonha e parecia querer desmaiar a qualquer instante.

— Não, não, não estava. – eu disse coçando a nuca. — Uh... Hum, essa é Camila. – apresentei a garota que ainda continuava estática.

— É um prazer conhecê-la. – ele disse lhe dando a mão e ela logo apertou a mesma. — Eu não queria interromper nada então... – fez um sinal de que estaria no segundo piso.

— Vai lá. – me apressei em dizer, eu poderia cavar um buraco e me esconder pelo resto dos meus dias de vida. Francamente, eu nunca havia sentido tanta vergonha em toda minha existência.

— Estou indo. – me lançou um último olhar sugestivo reprimindo uma risada ao se afastar até escutarmos os passos se cessarem.

— Me desculpe. – me pronunciei suspirando e a morena respirou fundo.

— Estou tentando dizer que está tudo bem mas não consigo quando seu pai me viu de roupa íntima. – disse e acabamos por rir da situação.

— Foi uma boa apresentação. – comentei rindo.

— Eu pensei que fosse morrer, na verdade eu até queria para não ter que lidar com isso. – ela disse e eu dei um sorriso sem dentes.

— Ao menos serviu de lição. – comentei e ela franziu o cenho. — Vamos nos planejar com a sua família. – Camila acabou por rir e seu celular tocou anunciando uma chamada que a latina logo atendeu.

good girl | cc + youOnde histórias criam vida. Descubra agora