Counterattack

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Olá, babys. Deixem comentários sobre o que estão achando da fic. Beijos na bunda♡
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POV CHRISTIAN
-"Ana, Christian, foi realmente incrível conhecer vocês" Emily murmura. Ela alcança minha mão, e aperta carinhosamente.
-"igualmente" digo. Minhas palavras são mais que sinceras, pois, eu adorei cada segundo dos dias que passamos com ela.  
-"É hora de dizer adeus" Emily sorri, e posso ver um traço de tristeza. Não sei se ela gostou de ficar comigo, ou se a sua realidade é muito ruim, e ela não quer voltar.
-"Até breve" Anastasia murmura. Elas trocam um abraço apertado, como se fossem amigas de longa data.
-"estou ansiosa para sua volta" Ana sussurra. Eu nunca senti algo como agora, ver minha garota com minha irmã biológica faz meu coração se aquecer.
-"Bem, adeus, Christian" Emily me abraça apertado por alguns segundos. Eu retribuo seu abraço, e beijo sua testa. Ela e Anastasia tem basicamente a altura.
-"Adeus" digo.
-"Obrigada por tudo" Ela diz antes de embarcar no jato da Grey House. Emily se apressa em subir as escadas, levando a mala única que trouxe. Ela está mal vestida em calça jeans e camisa de banda roqueira.
Atrás dela, Joe e seu copiloto entram na aeronave. Hora de irmos, então. Eu seguro a mão da minha garota, que está radiante em um short branco, curto, revelando boa parte das suas coxas, o que me deixa fodidamente ciumento. Nós andamos para fora da pista.
Estou impressionado com a sensação de falta. Faz o que? Quatro dias? Eu não conheço mais que o sobrenome da garota, e sinto falta dela! Será uma espécie de instinto humano? Ela é minha irmã, e, desde que soube, tenho afeição.
Chegamos ao Audi SUV, onde Taylor segura a porta aberta para nós. Anastasia rasteja para dentro, e tenho uma visão admirável da sua bunda. Entro logo após, e Taylor fecha a porta.
O caminho habitual para o Escala é silencioso, em uma manhã de domingo. Isso indica que terei a Sra. Grey o dia todo, apenas para mim. Mas, tenho sérias dúvidas. Ela é muito focada em seu trabalho, agora, com alguns assuntos pendentes, duvido que ela queira passar o dia desocupada. A não ser que esteja ocupada fazendo sexo.
Anastasia se dedica ao trabalho como ninguém, eu realmente estaria feliz com seu desempenho se ela trabalhasse na Grey House. Na realidade, eu comprei a SIP por ela, para ela, está na hora de assumir o comando total da empresa. 
Sinto sua mão quente cobrir a minha sobre o banco. Ela está chamando meus pensamentos dispersos. Sorrio para que Anastasia perceba o quão ativo, em todos os sentidos, eu estou.
-"oi" ela diz com doçura. Meu coração se derrete com sua voz, seu contato físico.
-"oi" murmuro. Trago sua mão para meus lábios, e distribuo beijos suaves em seus dedos.
Hoje, nós iremos almoçar na mansão Grey, comemorar os cinco meses de gravidez de Katherine. Elliot me ligou ontem, ele está desesperado com a idéia de ser pai. Não acho que qualquer um de nós possa ser bom o suficiente para ter filhos. Bem, é tarde demais para Elliot, mas, eu e Ana podemos esperar.
-"você está distante" ela observa. Sra. Grey, quão bem você me conhece.
-"estou pensando em você. Oh Sra. Grey, é muito fácil se distrair com você" respondo. Seu rosto ganha cor nas bochechas, que tornam-se rosadas e, porra, ela está mordendo o lábio!
Meu olhar imediatamente escurece com sua ação. Estive muito ocupado pensando na estadia de Emily para foder Anastasia dez vezes ao dia. Agora, não há o que me impeça!
-"não morda seu lábio" aviso.

POV ANASTÁCIA

When I lay with you
I could stay there, close my eyes
Feel you here forever
You and me together, nothing gets better
(Quando eu deitava com você
Eu poderia permanecer lá, fechar os olhos
Sentir você aqui para sempre
Você e eu juntos, nada é melhor).

Visto um roupão de banho felpudo após sair do banheiro. Rumo ao closet para vestir o vestido que escolhi para o almoço, formal e despojado.
Me inclino para pegar um sapato condizente ao Vogue vermelho marsala. Escolho um par de scarpin preto não detalhado, e coloco ao lado do vestido. É uma peça estimável, vermelho coberto por renda preta, de mangas até o cotovelo.
Decido escovar o cabelo em mechas lisas antes de me vestir, e aplicar alguma maquiagem, também. Quando me viro para a saída do closet, meu corpo encontra o Christian frontalmente. Suspiro assustada com a rapidez do contato. Eu subo o olhar desde o abdômen até seu rosto, encaro seu olhar escuro, como se me dissesse a intenção carnal por trás dos olhos.
Christian posiciona a mão na minha cintura, e, como se possível, leva meu corpo ao seu. Sua ereção meio engatilhada mostra elevação entre os tecidos.
-"Nós vamos para a casa dos seus pais" aviso, em uma tentativa falha de não me perder na sua foda depravada.
-"temos quarenta minutos" Christian diz, olhando seu relógio Montblanc no pulso.
-"o que você pretende fazer, Sr. Grey?" Pergunto, fingindo inocência. Eu sei o que ele quer, e sei o que eu quero.
-"Sra. Grey, você não é a pessoa mais inocente que conheço" murmura. Eu não penso que Christian conheça muitas pessoas inocentes, afinal. Ele deposita um beijo casto nos meus lábios, que não satisfaz minha vontade de aproveitar o tempo que temos. Passo as mãos pelo seu cabelo, e puxo sua boca contra a minha, invadindo um território tão conhecido, porém, renovável para nós. 
Christian desfaz o laço do meu roupão, não temos tempo para perder. O roupão desliza pelo meu ombro, e cai como véu aos meus pés. Agora, estou completamente nua perante meu marido.
-"você é linda" sussurra. Cada músculo ao sul da minha barriga endurece apenas com suas palavras. Ele levanta meu corpo sob meus pés, e, automaticamente, eu o abraço com as pernas. Christian caminha para a cama, imagino que seja seu lugar favorito para fazer sexo, depois do quarto vermelho. Seu olhar nunca abandona o meu. Assim, nos deitamos na cama, Christian por cima de mim, permitindo que eu sinta seu perfume inebriante, e seu calor agradável. Estou ofegante e desejosa pelo seu toque, que não sinto desde a noite passada. Ele, lentamente, desce sua boca até meus seios, mordiscando os mamilos até que estejam duros e sensíveis pelo seu toque. Arqueio as costas ao encontro dos seus lábios.
-"Christian" eu chamo enquanto puxo seu cabelo. Sou incapaz de manter os olhos abertos enquanto ele suga as auréolas rosadas dos meus seios. Sua mão escorrega em direção ao meu sexo, ele pressiona a palma contra o clitóris, circulando sobre a área que mais conhece do meu corpo. 
-"ah" gemo sussurrando. 
-"sempre molhada, Ana" murmura em apreciação, como se isso fosse o seu prêmio desejado e esperado. Inclino a pélvis ao encontro da sua mão, girando os quadris e sentindo seu toque atiçar meu libido, marcar minha alma. 
-"por favor, Christian" imploro, mas, seus dedos continuam a torturar-me, circulando a parte externa da minha intimidade. Ocasionalmente, ele encerra sua deliciosa tortura. Christian abre o botão da sua calça, e desce o zíper até revelar sua boxer. Tão pacientemente quanto pode, ele puxa seu membro para fora. Estou quase convulsionando pela espera. 
Christian se enterra em mim, preenchendo-me com cada centímetro de si. Eu gemo quando ele alcança profundidade. Minhas pernas ao redor do seu corpo, pressionando seu peso contra o meu.
A cada gemido que me tira, a cada estocada, a cada arranhão que o marca, eu o desejo.
No meu íntimo, a visão do Christian movendo-se para me ter, seus cabelos grudados à testa pelo recente suor, estou devorando esta imagem. O olhar passageiro que se encontrava despretensiosamente, todos os meus olhares fixos intencionais. 
Mordo o lábio inferior, uma mania sutil, que, talvez, possa ser despercebida e incontrolável. Christian segura meu maxilar entre os dedos, e pressiona sutilmente suficiente para me fazer deixar de morder meu lábio. Ele continua segurando meu maxilar com uma mão enquanto a outra agarra minha cintura.
A pré sensação de enforcamento torna o sexo selvagem. Eu quero gritar seu nome, muitas e muitas vezes…
Minhas unhas cravam seus braços, ainda, infelizmente, cobertos pela camisa. Meu ato lhe diz a que acontece na minha mente, a distração que a sua beleza me causa. Estou perdida em seu entrar e sair, invadir e abandonar.
-"ah…" balbucio. Quente e úmida pelo torpor que seu membro enterrado em mim, em conjunto com sua mão grande, produzem. O frio que senti ao sair do banheiro não é notável pelos meus fios arrepiados, pelo contrário, agora, eles se arrepiam pela sensação de prazer.
Implacavelmente fazendo amor e fodendo ao mesmo tempo. Sou tomada da realidade, me jogo no prazer e na sua reciprocidade.
-"Você é minha" Christian aperta mais os dedos no meu rosto, para fixar meu olhar no seu. Porra!
-"eu sou sua" confirmo.
A maneira como ele me fode, como seu corpo balança o meu nos lençóis, como nossas respirações estão acelerando gradualmente, me deixam em êxtase. Perco o controle para o desejo, que, aos poucos, parece possuir minhas células.
O frio não importa mais, frente ao fogo aqui de dentro. Dentro do quarto e dos nossos corpos. Nos olhos do Christian, vejo tudo o que passa pela minha cabeça. Ele me deixa de cabeça para baixo, e é exatamente o que eu quero que ele faça com meu corpo, com força, contra o colchão.
-"Porra!" Christian sussurra. O que ele diz enquanto fazemos amor, me faz arrepiar dos ombros as pernas. Nesta nossa intimidade de sempre, nós colocamos para fora nossos desejos mais permitidos e selvagens. A mão que segurava meu queixo desliza entre meus seios, no suor, enquanto ele me penetra implacável, porque, ele sabe, eu gosto.
Christian se inclina e me beija. Minhas pernas enrijecem, o tão familiar orgasmo se aproximando. Uma noite inteira começa com um beijo, mas, hoje, apenas trinta minutos antes do compromisso. Ele agarra minha perna direita junto ao seu corpo, para que seu membro entre até a base dentro do meu corpo. Chegamos juntos ao doce clímax, quando Christian derrama tudo de si, e eu o recebo gemendo incoerente.
Christian puxa para fora de mim, e se joga ao meu lado. O que temos agora? Dez minutos, ou menos? Nós recuperamos a respiração violenta, deitados silenciosamente lado a lado.
-"Ana" Christian chama. Eu viro o rosto para encarar sua expressão aliviada de alguma tensão que sentia antes. É como se o sexo entre nós fosse uma corrente para levar nossos conflitos internos.
-"você mostrou competência e responsabilidade como diretora de ficção na SIP" comenta. Eu não sei qual é o rumo da sua conversa, porém, não perto a chance de fazer uma insinuação obscena.
-"eu tenho um patrão exigente" brinco. Christian molha os lábios com a língua, carregados por um sorriso lascivo. Eu tive um exemplo da sua exigência à dois minutos atrás!
-"bom que ele seja. Mas, eu realmente gostaria que você fosse CEO da SIP" suas palavras me assustam.  Eu como CEO da SIP? Não sei se essa é a melhor escolha. O que eu poderia fazer, que ele não faz?
-"Christian, eu não sou capacitada" murmuro com espanto. Não nego a felicidade por saber que ele confia tamanha responsabilidade à mim.
-"Você é mais que capacitada, Ana, e terá ajuda inicialmente, depois poderá administrar totalmente sozinha" sugere. 
-"E se eu falir a SIP?" Pergunto. Não é inteligente colocar o emprego de cinquenta pessoas em minhas mãos!
-"Enquanto você se interessar pelo seu emprego, eu estarei o mantendo" Ele franze a testa, como se fosse óbvio. Bem, Sr. Eu tenho dinheiro, ainda é uma péssima idéia!
-"oh Christian, por que?" Sussurro. Não vejo uma explicação para o que ele quer fazer. Comprar a empresa que eu trabalho é psicopatia suficiente!
-"porque eu posso, baby"
-"eu vou tentar, mas, com ajuda. Se não der certo, eu voltarei à trabalhar como diretora de ficção" digo. Não acho que uma simples conversa pós-coito possa fazê-lo mudar de idéia, afinal. Foda-se! Eu darei o meu melhor.
-"eu vou providenciar os papéis" Christian sorri satisfeito com minha decisão.

50 Tons de PuniçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora