50 Tons de Punição

A sister

Hoje a noite voltamos para Seattle, infelizmente, de alguma forma. Tenho me distraído muito aqui, com minha mãe, Bob e meu cinquenta. Estou arrumando todos os meus pertences na mala praticamente intacta, não usamos metade do que trouxemos.
Me inclino sobre a cama para colocar uma t-shirt dobrada dentro da mala. Sinto a presença marcante de Christian atrás de mim, poucos centímetros, especificamente.
-"pronta, baby?" Pergunta, sua voz sedutora ostensiva de luxúria. Eu me coloco sobre os pés, e posso sentir o calor do seu corpo próximo ao meu.
-"quase" respondo monossilábica. Ele segura minha silhueta, pouco acima da cintura.
-"seu celular..." comento. Além do calor, noto um aspecto rígido na altura do bolso da calça, além do jeans.
-"não estou com meu celular" responde. Puta que pariu! A imagem envolvendo seu 'não celular' agrada minha deusa interior, e lhe distrai da tarefa de terminar a mala. Minhas bochechas estão queimando com certo rubor imperar as faces.
-"você não parece feliz em voltar para casa" observa. Eu adoro o Escala, meu trabalho, Alff, os funcionários, Gail em especial. Tudo em Seattle é adorável, porém, eu não tenho Christian como gostaria.
-"Eu estou" afirmo. Viro para encarar seu rosto, descobrir suas reais emoções. Isto é sobre eu não estar feliz em voltar, ou ele?
Christian ergue a sobrancelha, esperando por uma resposta plausível.
-"Eu apenas não quero voltar a dividir você com...seu mundo" digo envergonhada por estar sendo egoísta. Soa muito idiota, quando não tenho certeza sobre o tempo que Christian realmente quer passar comigo. Ele esteve prestativo durante a semana, certo, mas, foi um momento intrínseco.
-"eu também odeio dividir você. Porém, podemos ficar em casa, seria um...prazer" murmura com um sorriso lascivo nos lábios. Eu coro pensando nas possibilidades do pervertido comentário. Não perderia a oportunidade de ironizar seu tom.
-"prazer?" Pergunto. Corro a mão pelo seu peitoral coberto por algodão egípcio, descendo suavemente rumo ao caminho da felicidade.
-"Eu não encontraria prazer, caso você fosse trabalhar, e me deixasse sozinha" aí está, a minha completa e divertida ironia que faz Christian abrir um enorme sorriso. De um extremo à outro!
-"eu amo sua boca inteligente" admite. Ele se abaixa, e sela meus lábios com um beijo rápido. Christian acaricia a minha perna, começando do joelho até o píncaro das coxas, fazendo meu vestido floral subir perversamente.
Solto um gemido abafado, enquanto ele continua acariciando inocentemente minhas pernas.
-"Christian" chamo, quase repreendendo. Sei que seu toque pode, definitivamente, atiçar meu libido. Impedir ou cooperar?
Seus suaves e hábeis dedos sobem, mais uma vez, para uma zona ousada. Seu polegar roça meu sexo rapidamente, fazendo com que eu me mova de forma desajeitada no lugar. O sorriso malicioso nunca abandona seu rosto, ele sabe o quanto me afeta.
-"algo errado, Sra. Grey?" murmura cinicamente ingênuo. Se eu não estivesse ciente sobre seu toque, diria que ele não merece uma acusação. Dois podem jogar esse jogo, Grey!
Tomo uma respiração aguda, e coloco a mão por cima da sua calça, cobrindo a ereção que cresce sob o meus dedos. Ele pousa a mão no ápice das minhas coxas, e eu aperto as coxas, tanto o repreendendo quanto lhe impedindo de tirar a mão.
-"Não brinque com fogo...ele só sabe queimar" sussurra próximo ao meu ouvido. Tudo ao sul da minha barriga se comprime com suas palavras.
Christian me puxa para unir nossos corpos e sela meu lábio com um beijo quente e apaixonado, batendo sua língua deliciosamente contra a minha. Nós regredimos para a cama, que está atrás de mim. Deixo que ele ministre seu controle sobre meu corpo.
-"deixa eu tirar esse vestido de você" pede, convidativo. Eu balanço a cabeça, afirmando. Christian se inclina e beija meu ombro, então, segura a barra do vestido, o retirando pela cabeça. Deixando-me apenas com a meia 7/8 ligada ao espartilho preto, combinando com a calcinha rendada. Ele tem sua visão privilegiada.
-"você é uma bela visão" diz extasiado. Eu sinto suas palavras ecoando na minha virilha.
Wow! Esse homem tem todo e completo poder sobre mim. Seu olhar acompanha cada detalhe do meu corpo, perceptivo aos fios arrepiados. Adorando e contemplando, como se eu fosse a visão mais bonita que ele presenciou. Sou surpreendida quando Christian me puxa para si, então, me lança na cama, batendo violentamente contra o colchão macio.
Seu cinzento olhar, agora escuro, me fita. Ele leva seu dedo indicador dobrado ao queixo, tendo uma ideia quanto ao que fazer comigo. Estou quase convulsionando sob sua tortura.
Me toque, me ame, perca-se em mim!
Ele pega meu pé esquerdo e passa sua língua pelo peito do pé.
-"ah" solto um gemido involuntário. Ouço o sorriso parcial vindo do Christian. Ele passa delicadamente a mão nas coxas, até chegar no meu sexo. Tudo abaixo da cintura está formigando com fogo e desejo.
-"eu realmente amo seus gemidos, Anastasia" diz com apreciação, então, se levanta sobre mim, descansando seu corpo em seus cotovelos. A distância entre nós é tênue e insignificante. Puxo seu cabelo, e o beijo apaixonadamente, clamando por sua língua.
Suas mãos viajam até meus seios, apertando, reivindicando, clamando, apalpando. Gemo contra sua boca, inclinando a pélvis contra sua ereção, dizendo em ações que eu o quero!
-"Christian" chamo seu nome como uma ladainha que não deixa meus lábios. Eu arqueio as costas, para obter a sensação mais vívida do calor corporal. Necessitada e desejosa. Seu sorriso aumenta com minha súplica, mesmo sem tempo, o controle é seu, e ele irá usá-lo com a perspicácia que quiser.
Christian desamarra os laços do espartilho que estão presos à meia, com eterna lentidão. Ele aproveita a curvatura da minha coluna para arrastar a alça do espartilho pelos meus ombros.
Até a minha alma deseja tê-lo dentro de mim neste momento, tudo o deseja!
Christian se levanta para retirar os Oxford casuais, seguidos pela meia. Ele abre o botão da calça, e remove o jeans precisamente. A visão deste homem, em tecido fino e boxer preta, é mais que quente!
Ele deita-se sobre mim novamente. Desta vez, empenhado em uma área sensível. Beijando meu pescoço, sugando, mordiscando....
Christian posiciona suas mãos, uma de cada lado do meu quadril, e desce suave e calmamente a calcinha pelas minhas pernas. Estou vestida por um espartilho e meia preta, apenas.
As ministrações da sua boca no meu pescoço me fazem contorcer. Tento controlar o entusiasmo que sinto quando seus dedos sobem, passando pelos joelhos, coxas.... chegando em minha intimidade, onde ele acaricia meu clitóris com a palma da mão.
-"ah" grito incoerente aos seus ataques fodidamente aclamados.
Empurro a pélvis contra sua mão, em resposta, Christian empurra um dedos dentro de mim.
Ah porra!
-"tão molhada, Sra. Grey" murmura, contendo sua satisfação. Não imagino como Christian consegue me torturar tanto tempo, e manter seu controle total!
Movo os quadris como seu dedo se move, subindo pelas paredes vaginais, e descendo vagarosamente. Ele retira seu dedo indicador, e o leva aos lábios. Christian desliza o dedo na boca, saboreando minha excitação. Cada ação ecoa onde seu dedo preenchia antes. Eu inclino a pélvis para encontrar novamente sua ereção, como quem diz "me fode". Ele sorri, estendendo a significado do meu desejo.
-"por favor, Christian. Eu quero você dentro de mim... agora" murmuro com a voz falha. Estou muito quente para pensar em palavras sutis e lhe fazer um pedido formal!
-"sabe, Anastasia, eu tenho uma mulher impaciente e insaciável" diz brincalhão. Oh Christian, seu senso de humor é inapropriado!
Ele desce sua boxer até a metade das torneadas pernas, e segura seu pênis petrificado com a mão esquerda. Cada movimento da sua mão para cima e para baixo, dando prazer a si mesmo, faz salivar minha boca. Eu não me canso desta vista!
-"eu quero você por cima!" Ordena. Ele deita seu peso ao meu lado, e eu me levanto para estar por cima. Christian segura minha cintura, enquanto eu passo a perna direita sobre seu torso. Quando sinto a ponta do seu pênis na minha entrada, desço lentamente para me acostumar. Dolorosamente passivo, ele se enterra em mim. Deixo meu corpo dar comodidade para seu membro entrar até a base. Christian move os quadris, impondo estímulo por estímulo.
Subo novamente ao redor dele, o apertando. Christian controla meus movimentos, segurando firme minha cintura. Eu gosto lento e suave, eu gosto rápido, de qualquer forma que ele fizer, eu amo.
Circulo os quadris em torno dele, e empurro meu corpo contra o seu, implorando pelo sexo implacável. Quando ganhamos ritmo, nossa respiração e batimentos cardíacos se aceleram igualmente. Porra, perco todo raciocínio!
Cada músculo da minha anatomia ama ter o Christian. Sustento as mãos em seu peitoral, para minha assistência enquanto o tenho dentro de mim. Ele movimenta o quadril em círculos torturantes.
Sou dependente do nosso contato carnal. Como morfina torna vítimas de dor viciadas em vigor, sexo me vicia em Christian Grey.
-"Ana!" abafa gemidos na garganta, chamando meu nome. Bom Deus! Eu nunca vou me cansar de tê-lo?
Ele insere a ponta do seu pênis na minha entrada, apenas uma polegada, depois, a metade, e permanece assim por segundos. Christian agarra minha silhueta, e me penetra fortemente. Meu sexo abraça seu pau em sua profundidade. Ele mantém uma sucessão lenta e profunda. Vou de encontro a ele em cada estocada, mantendo nosso prazer ao máximo!
Christian me levanta em seu colo, então, ele gira os quadris, cravando os dedos na minha bunda. Tê-lo dentro de mim, me traz uma sensação de preenchimento e conforto, como se fossemos um só, sempre!
I wanna fuck you slow with the lights on. You're the only one I've got my sights on.
Type of sex you could never put a price on.
(Eu quero te foder devagar e com as luzes acesas. Você é a única pra quem tenho olhos.
O tipo de sexo no qual você nunca poderia colocar um preço)
Ele me beija com fervor enquanto coordena meu corpo para subir e descer. Gemo em sua boca quando suas estocadas ficam mais ríspidas. Nos encontramos em cada impulso. Ele move-se para cima com amor e ferocidade ao mesmo tempo.
-"ah" Gemo. Minhas pernas estão trêmulas, e meu corpo está quase convulsionando com um orgasmo próximo. Sinto uma onda de prazer me rasgar, e desgastar tudo em mim.
Eu gozo jogando a cabeça para trás, alucinada.
-"ah" Christian segura minha bunda, e goza dentro de mim, perdendo-se com luxúria na nossa bolha participar. Eu me deito sobre seu peito, para descansar cinco minutos antes de terminar a mala. Bem, ainda preciso sair da fantasia de ter Christian durante o dia todo. O pior será deixar Carla chorando inconsolavelmente como se eu não fosse voltar. Ela pode ser dramática, quando quer. Sorrio com o pensamento displicente dela.
-"eu tenho uma novidade, talvez você queira saber" Christian murmura. Eu não penso que qualquer assunto seja plausível, quando ele está enterrado em mim! Cinquenta tons, e um deles é a volatilidade.
-"hum...tudo bem" concordo. Minha voz falha alguns níveis. Christian ergue minha cintura, e puxa seu membro para fora do meu corpo. Eu estremeço.
-"Elena entrou no nosso apartamento porque subornou a segurança do Escala. O chefe de segurança foi substituído, obviamente" diz. Estou surpresa por sua recente capacidade de compartilhar informações comigo. Talvez seja porque esconder Elena, Charlotte e Leila quase fodeu tudo!
-"quando soube?" Questiono. Elena é muito desgraçada para elaborar um plano, apenas para me confrontar! Tenho sérias dúvidas quanto a sanidade das ex parceiras do Christian.
-"ontem à noite. Você estava dormindo...roncando bruscamente" diz divertido. O que? Roncando? Não seja deselegante, Grey!
-"eu não ronco" retruco indignada.
-"definitivamente não, baby. Anjos não costumam o fazer" cada palavra que ele diz massageia minha deusa interior. Eu sorrio docemente, me inclinando para beijar sua boca.
-"vamos dormir" pede. Sua voz sexy faz meu libido crescer, mesmo dizendo algo comum, eu tenho grandes expectativas.
-"dormir?" Pergunto maliciosa. Podemos fazer mais que dormir em uma cama, apesar de que descansar para a viagem não seria uma má ideia.
-"Sim. Cama. Dormir" responde com diversão. Faço um beicinho exagerado, mas, decido não contrariar.