Como quiser.

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POV CHRISTIAN

-"Anaaaaa" Mia grita assim que adentramos a mansão Grey. Ela está sorrindo e saltitante como de costume. A diferença é que ela está mais feliz, talvez seja a emoção de ser tia que a fez resplandecer.

-"Mia" Anastasia a abraça com igual calor. Ana está simplesmente fodível com um vestido azul celeste, dois fodidos palmos acima do joelho. Ela o comprou na última semana, eu gosto bastante de como a renda deixa seu corpo valorizado, porém odeio os olhares masculinos que ele atrai. 

-"você!" Mia diz e praticamente salta sobre Emilly. Há dois dias meus pais e Mia nos visitaram e conheceram Alex e Emilly, foi um tanto quanto inquietante, mas sobrevivemos a um jantar. Alex optou por não vir, já que o jantar é familiar. Não posso discordar do seu ponto de vista; ter minha irmã aqui já é novidade suficiente.

-"Olá, Mia" Emilly diz desajeitada. Passo meu braço pelas costas da minha mulher e entramos sala adentro, onde todos estão.

Grace, a Sra . Kavanaugh, mãe de Kate e o Sr . Kavanaugh, seu pai, conversam em um sofá do canto enquanto meu pai se aproxima do grupo. 

-"Ana, querida" Grace vem ao nosso encontro assim que nos avista. Eu penso que minha mãe deliberadamente idolatra minha mulher, como sua própria filha. 

-"Grace" Ana diz no mesmo entusiasmo. Elas se abraçam e só então Grace direciona seu carinho à mim com um abraço e dois beijos nas bochechas. 

-"eu preparei todo o jantar e estou morrendo de fome. Vamos comer!" Mia protesta. 

-"Mia" minha mãe a repreende como se fosse uma criança. Anastasia disfarça um sorriso ao ver a repreensão. Ela é péssima disfarçando ou mentindo, esta é uma de suas inúmeras qualidades.

Após cumprimentar todos, o último e menos desejável, Ethan vem abraçar Ana. 

-"Ana, esse vestido é...wow" ele expressa seu contentamento com relação ao vestido. Seria melhor se o filho da puta dissesse que ela está gostosa, pois sei que é exatamente isso que está pensando.

-"obrigada" ela agradece com certa familiaridade. Ele a puxa pela cintura e aperta seus braços ao redor dela. Conto mentalmente três segundos para o abraço terminar, caso contrário ele perderá as mãos se tentar mantê-las por mais tempo no corpo que me pertence.

Contudo, não posso culpar um homem por querer tocar seu corpo quando tem a oportunidade. 

-"Christian" ele me cumprimenta. Apertamos as mãos, porém o meu olhar gélido permanece sobre ele. Não é de hoje que não confio nos homens ao redor da vida desta mulher.

-"hey, mano" Elliot chega segurando um de seus bebês no colo. Essa visão é divertida; um lado paternal do cara mais mulherengo que Seattle conhece. 

-"Elliot" digo. 

-"veja só. Talvez eu devesse levar esses bebês para sua casa. Meu apartamento é pequeno e sua nova casa é enorme" ele brinca. Sorrio ao pensar em como esta ideia é insondável. 

-"oh, não" Ana solta um protesto quase involuntário. Olho para seu rosto e o observo ficar vermelho. Ela está pensando em como uma criança iria atrapalhar nossos jogos e nossa foda pela casa toda.

-"pela sua resposta, Ana, acho que meus filhos não podem acordar de manhã e ver um casal fodendo na mesa da cozinha" Elliot brinca novamente. Ele está bastante avivado essa noite.

-"Elliot!" Vejo minha mãe batendo em seu braço. 

-"o que foi? Eles são casados. E além disso, a mesa da cozinha é espaçosa o suficiente…" ele para por um segundo, e o conheço bem para saber que está preparando uma piada. 

50 Tons de PuniçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora