Eu estou...namorando

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-"bom dia, Ana" diz Gail assim que eu entro na cozinha. Ela parece contente, sorrindo para os quatro ventos. Devo lhe perguntar ou fingir indiferença? Foda-se.
-"bom dia. Você parece muito feliz" murmuro, acompanhando seu sorriso contagiante.
-"sim, eu estou" Gail garante.
-"A data do casamento foi marcada. Será em três semanas" informa. Bem, confesso estar surpresa. Pensei que o casamento fosse apenas uma ideia para ser executada em meses! Três semanas? 
-"oh Gail, boa notícia" mal posso conter minha felicidade. Eles estão se apressando, certo, porém, esperaram por anos! Em comparação, eu e Christian nos casamos em meses. Entendo o anseio para casar-se.
Me sento na bancada do café da manhã, no banco de costume. Desde que acordei, não vi meu marido, ele não estava ao meu lado, como não está agora.
Sra. Jones, que, em breve, será Sra. Taylor, serve-me uma xícara de chá preto. Está forte, mas, é bom para começar o dia. Ela sabe me agradar!
Christian surge do seu escritório, ele parece divino, ainda vestindo sua calça de pijama. A t-shirt e pijama pendem bem em seu corpo. Tomo um gole do meu chá enquanto vejo cinquenta andar até a cozinha.
Christian toma lugar ao meu lado. Ele está iniciando o dia relaxado. 
-"bom dia, Sra. Grey" murmura, então, abre um largo sorriso.
-"oi" sussurro. Todos os sons parecem aguçados, minha cabeça está explodindo! 
-"não deveria ter bebido, Anastasia" reprova, mas seu tom parece calmo. Christian é ligado à mim, inexplicavelmente. Ele sabe o que sinto, antes de ser dito!
"eu sei" murmuro parecendo arrependida, porém, não estou. Na realidade, eu me diverti muito. Após a dança, eu e Kate tivemos dez minutos para beber conhaque na adega do Sr. Grey. Foi impulsivo, mas, estávamos alteradas.
Ele se aproxima, e me beija calmo e lentamente. Eu me entrego ao seu beijo, sem inibições aos presentes. Exploro sua boca com a língua, deixando a dor de cabeça cair no esquecimento. Christian tem gosto de flúor do creme dental, refrescante. Minha boca emoldura seus lábios, tornando molhado, quente, e macio nosso contato. Ele se afasta de mim quando estamos ambos sem fôlego.
-"como se sente?" Pergunta. Suspeito que sua pergunta tenha contexto sexual. 
-"melhor agora" digo mordendo, propositadamente, o lábio inferior. Ele franze a testa em sinal de advertência.
Christian evita uma repreensão perversa quando Gail dispõe dois pratos com panqueca de trigo e xarope de cereja para nós. 
-"foder você em cima dessa bancada não seria um problema, Sra. Grey" ele diz, sem preocupações quanto ao fato de Gail estar presente. Ela se engasga com a própria saliva, e continua espremendo as laranjas para o suco.
-"Na verdade, eu adoraria" completa. Todo sul do meu ventre se contrai. Ele não é o único que adoraria. A bancada me traz ótimas lembranças.
-"Sr. Grey" Martty chama do hall de entrada, antes que eu possa formular uma resposta tão tentadora quanto seu comentário. 
-"um minuto, baby" Christian comunica, antes de caminhar até Martty. Logo depois, os dois vão para o escritório. Tirar o dia para ficar em casa não será proveitoso igualmente para nós.
Me lembro de ligar para minha mãe. Mesmo que amanhã eu volte para Savannah, todo contato ainda é pouco. Pego meu blackberry sobre a bancada, que eu estava usando para falar com Kate, e procuro seu número nos contatos recentes. 
-"olá, Ana" grita Carla, quando atende. 
-"mamãe" digo revirando os olhos para o seu entusiasmo. 
-"como vocês estão, baby?" Pergunta. Vinte e dois anos, e ela ainda me tem como sua criança. Não entenderei a mente materna tão cedo!
-"estamos muito bem, e você? Quando terá alta?"
-"estou bem. Terei alta hoje à noite. Espero que venha amanhã" a ansiedade é notória em seu tom. Eu e Carla não somos próximas como ela gostaria, mas, ela tenta. 
-"sim, eu vou." Garanto. Sra. Jones termina o suco de laranja, e coloca o líquido em um copo para mim.
-"então, eu estou feliz, amor"
-"mamãe, você pode contar comigo. Sabe disso" afirmo. Não quero que a distância faça minha mãe pensar que perdeu, de alguma impossível forma, sua filha.
-"oh sim"
-"eu tenho alguns exames para fazer agora. Me ligue amanhã, tenho que preparar um belo almoço"
-"certo, mamãe. Adeus"
-"adeus, querida"
Desligo o blackberry após sua despedida. Levo aos lábios o suco, que está realmente bom. Observo Christian retornar do escritório, seguido por Martty, que avança para o escritório de Taylor. Ele parece estar em uma áurea diferente, irritado. Christian tem em mãos uma espécie de revista, e, claro, semblante raivoso. Bipolaridade não é seu sobrenome, afinal?
Ele volta a sentar em seu banco, sem palavras.
-"então..." começo, para testar seu espírito.
-"você conversou com Elena ontem. Não pensou em me contar?" ralha. Eu estremeço, não por medo, mas, pela frieza na sua voz. Que porra é essa? Eu diria, se fosse relevante.
-"Christian, eu não julguei importante." Dou de ombros.
-"Ana, eu quero saber tudo que acontece quando você está longe de mim" seu tom agora mais suave, porém, ainda bravo.
-"Okay. Você está com raiva apenas por isso?" se esta for a questão central, está exagerando, como sempre!
-"apenas por isso?" Ele sorri sarcástico, como se, para ele, não fosse pouco.
-"Eu estou com raiva por isso" diz, e então joga a revista estrondosamente sobre a bancada. Na capa, estou eu usando um biquíni, deitada na espreguiçadeira. A foto foi tirada no clube aquático ontem. Puta merda, ganhei um motivo para deixar minha panqueca continuar intocada!
-"droga" digo por impulso. Pela segunda vez desde que conheci Christian, estou na porra de uma revista. A legenda diz "Anastasia Grey exibindo suas curvas em um clube privado de Seattle, Beautiful Waters"
Que merda de relevância tem eu, usando biquíni, em um clube? Ninguém liga para esse tipo de informação!
-"mas eu estou vestida" tento amenizar. Ele não pode estar bravo, afinal, não existe exibicionismo na foto. 
-"um biquíni microscópico não é vestimenta!" 
-"eu não comprei o biquíni microscópio, você comprou, Grey" digo. Bem, eu lhe disse que estaria em um clube, usando um biquíni, que o mesmo comprou. Qual a novidade?
-"foda-se" ralha. Ele se levanta, e volta para o escritório, seu refúgio do mundo que ele não pode reger! 
Puta que pariu! Eu definitivamente não consigo acompanhar seu cinquenta tons fodidos!
Imito seus movimentos, e me levanto fodidamente irritada. Vejo que Gail está me considerando, impassível como costuma ser.
-"com licença, Gail" peço. Rumo para o quarto, praticamente marchando. Ele sabe que está errado, apenas não quer admitir. Qual foi o erro encarregado de me levar à crucificação? Nenhum!
Entro no quarto para trocar a camisola por uma roupa apropriada para o início do dia. Talvez sair possa melhorar meu humor, e também o de Christian. Talvez, também, isso não agrade ao cinquenta, porém, no momento, eu não me importo!
Vou até o closet para escolher uma vestimenta. Opto por um vestido de malha preta, sem alças, que dispensa sutiã, e o cubro com casaco jeans claro. Calço um sapato Cecconello scarpin de zíper. O espelho revela um belo par de pernas saindo do vestido, o que deve levar o pouco de sanidade que habita no Christian.
●●●
Bato duas vezes com os punhos fechados na porta do escritório. Quero comunicar que estou saindo, com ou sem permissão. Permissão soa anormal para uma união, contudo, tudo com ele é estranho e anormal. 
-"entre" diz com rispidez. Seu humor ainda está péssimo. Estou pronta para piorar isso?
Entro devagar, esperando seu campo de visão se acostumar com minha fugira. Christian considera meu corpo desde os pés até o topo. Nossos olhares se cruzam, nesse momento, eu coro profusamente, percebendo tamanha timidez me invadir. 
-"eu vou ver José" sussurro quase inaudível. 
-"não" seu tom é firme. Por um segundo, eu quero contradizê-lo, mas, opto por "acatar" ao megalomaníaco fodidamente controlador. 
-"está bem" concordo. Me viro, caminhando até o nosso quarto. Não estou evitando a droga de uma briga, apenas adiando uma. Ver José, hoje ou amanhã, não cabe à vontade de Christian.
Droga, Anastasia, você não deve obediência ao Grey! Seu amigo está lhe esperando, e, com certeza, bem humorado e feliz.
Fecho a porta do quarto atrás de mim, assim que entro. Me lanço na cama para responder as mensagens de Kate, enviadas ainda pela madrugada. Existe fuso horário de cinco horas no Havaí.
*SEUS SOBRINHOS COMPLETAM TRÊS MESES HOJE*
*FICO FELIZ EM SABER. COMO ESTÁ A LUA DE MEL?* Tento fazer algum assunto com ela. Parece que irei ficar trancada na torre de Marfim durante o dia! 
*MELHOR IMPOSSÍVEL*
*SUA MÃE?* Sua resposta é quase imediata. Amável. Ouço a maçaneta sendo aberta, e Christian adentra o quarto. Digito e apago três respostas para Kate, não consigo focar no BlackBerry, e não quero olhar para Christian. Ele tranca a porta, propositadamente intencionado. 
*VOU VÊ-LA AMANHÃ* Envio uma mensagem simples para Katherine. O olhar  de Christian acompanha cada movimento meu. Eu não posso segurar qualquer contato visual entre nós.
-"Anastasia" sua boca acaricia meu nome como uma oração. Permaneço calada, porém, volto meu olhar "diga-me brevemente" para ele.
-"você me fez questionar meu jugo com sua boca inteligente" murmura e eu franzo a testa. Isso pode significar muitas coisas, e, em todas elas, eu estou certa.
-"o que quer dizer?" Pergunto. Eu não deveria me sentir intimidada com ele, não depois da...proximidade.
-"quero dizer que você não estava errada. Acho que devo um pedido de desculpas" isso realmente me surpreende, aliás, tudo vindo do Christian me surpreende. 
-"eu mereço um pedido de desculpas" Tento parecer indiferente, na verdade, eu e minha deusa interior estamos explodindo de sensatez. 
-"portanto, eu me sinto digno de rasgar todos seus biquínis. Por precaução" murmura. Abafo uma risada. Como se biquínis fossem o real motivo da sua ira descabida.
-"Louboutin costuma ser mais fatal, em comparação ao biquíni" comento. Elena, em seus Louboutins, é um perigo eminente em vista do meu pedaço triangular de tecido.
-"você costuma ser fatal...em ambos" Christian diz, enquanto caminha até mim. Eu me ajoelho no meio da cama, como faço no quarto vermelho. 
-"quando falou sobre questionar seu jugo, o que quis dizer?" pergunto, para afastar a tensão crescente, ainda intimidada.
-"que não estou completamente certo" murmura. Não seria o cinquenta se admitisse estar errado!
Ele dobra um joelho sobre a cama, e mantém a outra perna no chão. Estamos próximos, ainda não como gostaríamos.
-"eu penso que seu vestido está muito curto, Anastasia" 
-"o que você vai fazer à respeito?" Christian sorri com a minha pergunta. Ele passa sua mão pela minha coxa, subindo lentamente. Eu me inclino junto à ele, e o beijo. Puxo seu cabelo contra mim para explorar o céu da sua boca. Ouço um gemido gutural vindo da sua garganta.
Sua mão quente desce pelos meus seios, passando pela minha barriga. Onde seus dedos passam, um formigamento começa. Sua boca beija e mordisca minha orelha. 
Ele desliza a ponta dos dedos desde minha perna até a borda do vestido, empurra-o para cima, e descobre minha calcinha. Christian acaricia meu sexo por cima da renda. Ele desce os dedos por entre as minhas pernas, na junção delas. Christian acaricia minha entrada com dois de seus dedos, mesmo coberta pela calcinha. Gemo. Ele concentra sua mão no feixe do meu vestido. Ele abre o zíper nas minhas costas e desliza o vestido pelo meu corpo, até tê-lo nu.
Empurro o quadril na direção da sua mão, buscando uma fricção. Ele afasta o tecido para o lado e enfia seu dedo médio dentro de mim. Rolo os olhos para trás e inclino mais a pélvis, girando os quadris em seu dedo. Nosso beijo é quente, guiando as línguas em sincronia música dentro das bocas unidas. Christian retira seu dedo de dentro de mim e o coloca novamente, repetidas vezes. Com sua mão livre, ele retira meu casaco. Sua boca trilha beijos pelo meu colo, então ele chupa minha pele logo acima dos seios. 
Puxando a malha do vestido para baixo, ele traz meu peito para si. Estou livre do sutiã, desta vez. Christian captura meu mamilo em sua boca, pressionando entre os lábios.
Algo se aperta dentro do meu ventre, minhas pernas tremem com um orgasmo próximo. Gemo incoerentemente enquanto ele aumenta a pressão do seu dedo no meu sexo. Mordo o lábio inferior, controlando meus gemidos. 
Ele pressiona meu mamilo com os lábios e circula a língua no mesmo. Sinto espasmos pela meu ventre. 
-"você é linda" murmura enquanto beija meus mamilos, os fazendo endurecer sobre seu toque. Cada segundo me faz querer mais dele. 
Tento fechar as pernas quando ele enfia um segundo dedo dentro de mim. Seus movimentos tornam-se mais rápidos, juntamente com meus gemidos. Com um 'vai e vem' frenético de seus dados, jogo a cabeça para trás, deixando meu orgasmo vir. O calor da sua boca e o prazer que seus dedos me dão, fazem eu alucinar com algo explodindo em meu sexo. Agarro o lençol da cama com as unhas e o aperto em minha mão. Meu quadril vai de encontro aos seus dedos em cada estocada. 
Quando estou realmente próxima de me libertar, ele solta meu mamilo de sua boca, que encontra o frio exterior, e retira os dedos de dentro do meu corpo. Com tanta rapidez que chego a engasgar com a sensação de perda. Eu não escondo minha expressão desapontada. 
-"Eu quero te fazer gozar de outra forma" ele diz como explicação. 
Christian desliza sua calça moletom por suas pernas. Seu membro salta em saudação, mais que excitado. Sorrio de canto com a cena. Ele segura seu pênis e volta a se inclinar. Eu me deito, esperando seu controle sobre mim. Christian agarra as laterais da renda preta envolta na calcinha, e a puxa para baixo, revelando a excitação em minha intimidade. Ele joga o tecido no chão, ao lado do seu pijama.
-"enrole suas pernas em mim" comanda. Eu obedeço, enrolando as pernas na sua cintura enquanto Christian põe seu membro na minha entrada e desliza no meu sexo, ganhando velocidade, preenchendo-me. Sinto meus músculos internos o apertarem enquanto seus centímetros me preenchem. Jogo a cabeça para trás, tendo ele completamente dentro de mim.
-"porra!" digo ofegante. Christian permanece estático por um momento. Ele sai de dentro de mim e empurra seu cumprimento novamente. Busco a barra da sua t-shirt com as mãos. A alcanço e puxo sua camiseta para cima. Christian ajuda, erguendo os braços. Quando tenho seu corpo livre de roupas, passo as mãos por suas costas musculosas. Arranho toda sua pele naquela extensão. 
-"oh Ana" ele geme. Christian me abraça apertado contra si. Meus seios roçam em seu peitoral, causando uma deliciosa fricção. 
Minhas unhas correm livremente pelos seus braços e costas, arranhando na proporção certa. Nossos corpos são como encaixes perfeitos. Somos acostumados a como cada pedaço de nós se encaixa e combina entre si. 
Ele geme meu nome e continua meu penetrando. Sua voz ofegante perto do meu ouvido é o que me faz convulsionar de prazer. 
-"Christian!" Chamo. Passo os dedos no seu cabelo e puxo, em uma vã tentativa de controlar o delírio. 
Meus músculos internos o apertam e sinto espasmos em todo o corpo. 
-"isso baby, vem para mim" ele sussurra. Deixo meu orgasmo explodir meu corpo de dentro para fora. Gozo gritando seu nome.
-"Christian" chamo uma última vez antes de chegar ao clímax desgastante.
-"Ana!" ele chama sussurrando, enquanto também goza dentro de mim. Seu líquido quente me invade e ele cai, apoiando seu peso sobre os cotovelos.
Busco seus lábios, o beijando de forma doce, como quis fazer à horas atrás. Ele retribui o beijo calmo que eu proponho. 
-"eu te amo" sussurro. Ele passa a língua entre os lábios e sorri de canto. É impressionante a sinceridade nas minhas palavras. Eu nunca amei um homem assim, nunca desejei tanto alguém como eu o desejo.
-"eu também amo você" diz. Christian encosta sua testa na minha e fecha os olhos. Ele puxa seu membro para fora de mim e se joga ao meu lado.
Bed stay in bed
The feeling of your skin locked in my head
I don’t care I'm down for what you want
(Cama, fique na cama
A sensação da sua pele está presa na minha cabeça
Eu não me importo, eu faço o que você quiser)
●●●
Após quarenta minutos, chego ao Zig Zag café. José está sentado no frigobar, esperando por mim. Foi adorável da sua parte vir, quando eu o chamei no último minuto. Ele parece muito bem após sua turnê fotográfica. 
-"José" chamo. Sou seguida por Martty e Lough ao longo do estabelecimento. Preciso me acostumar com a vigilância constante em qualquer ambiente.
José sorri ao me ver. Fico feliz por ver meu amigo, mas, eu tive que recusar a proposta de ficar em casa e fazer amor com Christian de novo para estar aqui.
-"Ana, você está....wow" diz, me fazendo corar. Elogios e nervosismo me fazem corar constantemente. Além de uma pequena bolsa, não há mudança no meu estilo, continuo no vestido preto.
-"obrigada" eu lhe abraço por um longo tempo. José afaga o nariz no meu cabelo, e corresponde o abraço. Pela minha ausência, pode não estar explícito, porém, amo José.
-"poderia ter ligado para contar as novidades" tento parecer brava ao repreender.
-"eu achei melhor me distanciar dos Grey... por um tempo" explica. Nós nos soltamos, e sentamos lado a lado nos bancos do balcão. Estendo o dedo indicador, e peço uma água para o 'barman'.
-"Bem... agora está tudo certo. Kate e Elliot se casaram" informo. Ele deve saber, porém, quero afirmar a acontecimento. O que houve entre eles foi notavelmente errado.
-"realmente bom, Ana. Mas, não vim falar sobre Kate" murmura.
-"eu quero saber sobre você e o Grey, como estão?" Pergunta. Não estou certa sobre sua preocupação com Christian.
-"melhor a cada dia" digo com orgulho e sinceridade essas palavras. Mesmo com tudo que passamos, cada obstáculo nos deixa mais apaixonados. 
-"bom" o sorriso de José desaparece, não sei se ele está feliz a notícia.
-"você pode me contar sua vida amorosa" brinco. 
-"eu estou...namorando" ele diz, dando de ombros. O que? Nunca, em mil anos, pensei que ele estivesse ativando sua vida amorosa. Eu brinquei, apenas. Abro e fecho a boca, repetidas vezes, tentando formular algo.
-"uma brasileira, eu à conheci quando fui fotografar no Brasil. Cristo Redentor, para ser específico" Ele murmura com orgulho. Um brilho apaixonado se forma no seu olhar.
-"José, que bom. Me fala mais sobre ela" peço. É esplêndido ver meu amigo apaixonado, reluzente ao falar sobre sua amada.
-"Eu estava com minha equipe, e ela como visitante. Conversamos por horas aquela noite" ele divaga, como se estivesse lembrando-se do momento.
-"era um hábito dela visitar o Cristo Redentor todos os dias. Fiquei apenas dois dias no Brasil, e cometi a loucura de pedi-la em namoro" sorrimos juntos quando ele diz. Isso prova que Christian estava errado, José nunca foi apaixonado por mim.
-"dois dias? Está brincando!" Digo. 
-"não, não estou. E ela cometeu a loucura de aceitar!" Brinca. Meu sorriso aumenta. O que uma mulher apaixonada não faz? Mesmo pelo homem que conheceu à dois dias!
-"ela morava sozinha, queria conhecer o mundo e viver aventuras. Nós combinamos! Pedi que viesse comigo, e estamos juntos desde então" conclui.
-"parabéns" bato palmas eufóricas para sua história de amor, e José gargalha.
-"por favor, Ana. Você se casou com Christian nos primeiros cinco minutos" murmura. Não posso dizer que ele está errado. Eu gostei da namorada de José mesmo sem a conhecer, temos semelhanças peculiares.

50 Tons de PuniçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora