50 Tons de Punição

Primeira vez?

Olá, queridos. Podemos conversar rapidinho antes do capítulo?
Então, eu estive ocupada nos últimos dias com algumas complicações em um relacionamento. Na verdade, desde que eu comecei a escrever essa história já tinha que lidar com vários problemas desse tipo. Por hora posso dizer que está tudo resolvido. Hoje teremos dois capítulos, pois me senti em dívida com vocês♡
Desde já peço desculpas por qualquer erro ortográfico que possa ter passado desapercebido. Garanto que me esforço muito pra deixar o mais legível possível.

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Observo Dante dormir enquanto Kate amamenta Soff, ele é quieto e paciente. Por outro lado, sua irmã é autoritária, chora agudamente quando sente a necessidade de ser alimentada. Essas características mostram que ele será um rapaz tranquilo e ela, bem, posso dizer que será parecida com a mãe.

Saio do quarto para que Grace possa entrar. Não quero levar muito do tempo de visita quando as pessoas lá foram estão ansiosas para ver a nova mamãe e os bebês. Kate parece tão cansada que apenas meneia a cabeça em concordância quando digo que irei sair. Não posso mensurar o cansaço físico pelo qual está passando após todo esse tempo sentido dores. Esta é a parte que me assusta na maternidade.

Na sala de espera Christian conversa com Mia e Elliot. Grace se prepara para ver a nora e Carrick lhe auxilia com as parafernálias que precisa usar. Ao me ver, meu cinquenta sorri de lado e se aproxima. Essa situação está deixando meu marido tenso, então logo penso em ir para casa e voltar depois. Ou talvez possa esperar até que Kate tenha alta, agora que tudo está perfeitamente bem.

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Lough abre a porta para mim e entro no SUV. Estamos em silêncio desde a saída do hospital. Christian parece ansioso, mas não sei ao certo se é pelo acontecimento passado; toda a retaliação que os bebês de Elliot e Kate podem trazer ao nosso casamento, ou se há algo que precisa me dizer. 

-"eles são lindos" informo. Eu não pensei que Christian fosse entrar no quarto e dar um beijo de cumprimento em cada bebê, mas ao menos saber que são bonitos pode lhe interessar.

-"Elliot disse" são suas palavras. Ele alcança minha mão sobre o banco e entrelaça nossos dedos. Creio que esteja tentando trazer calor para suas palavras desinteressadas. O calor da sua mão sobre a minha é um conforto depois da ansiedade pela qual passei hoje.

-"Eu iria lhe entregar isso em casa, mais tarde…" ele retira do próprio bolso uma pequena caixa prateada antes de continuar. É pequena e delicada, sua cor brilha com os raios de sol que emanam do fim de tarde. 

O nervosismo começa a florescer dentro de mim, me fazendo pensar em milhares de possibilidades para o conteúdo da caixa. 

-"porém o dia não foi como planejado" Christian sorri timidamente, quase se desculpando por não poder fazer isso da forma que planejou. 

Quando ele estende a caixa, pequena suficiente para caber no bolso da sua calça, eu a pego sem preâmbulos. Christian está tão entusiasmo para que eu abra quanto estou para abrir. Sorrio como resposta, indicando que nós fazemos dos momentos inoportunos experiências perfeitas. Abro a caixa e sobre o forro aveludado encontro uma chave única. Meu desespero faz Christian sorrir ainda mais. Não é, certamente, a chave de um carro. As possibilidades rodeiam minha mente até encontrar a resposta mais óbvio e encantadora. 

A julgar pelo tempo e o sorriso em seu rosto, que agora combina com o meu, só posso dizer que nossa casa finalmente está pronta!

-"Christian" sorrio ao mesmo tempo que solto um gritinho de felicidade. Penso no prado, na vista para o mar que teremos diante da varanda, nos cômodos arejados e as noites quentinhas defronte à lareira. Nada poderia fazer eu e Christian mais felizes do que lindos dias naquela linda casa.