POV ANASTASIA
Cause I wanna touch you, baby. And I wanna feel you too
I wanna see the sun rise
On your sins, just me and you
Light it up, on the run
Let's make love tonight
Make it up, fall in love(Porque eu quero te tocar, amor
E quero te sentir também
Eu quero ver o Sol nascer
Sobre seus pecados, só eu e você
Esquente as coisas, estamos em fuga
Vamos fazer amor esta noite
Nos aproximar, nos apaixonar)Acordo atordoada. Puta merda, tive um pesadelo! Olhando para o lado da cama, não encontro Christian. As cortinas estão fechados e o abajur desligado, o que torna minha visão precária. O sono também não fortalece minha vista.
Passo ambas as mãos pelo rosto e bocejo preguiçosamente. O relógio marca 2:38. Por Deus!
A porta do quarto é aberta e um Christian gloriosamente vestido com sua calça de pijama e tronco desnudo adentra no recinto. Ele está com o cabelo desgrenhado, o que, na minha opinião, o deixa mais sexy.
-"o que a fez perder o sono?" Ele pergunta assim que seu olhar fixa-se em mim.
-"um pesadelo" respondo franzindo a testa. Christian continua sua caminhada até a cama e deita-se ao meu lado.
-"hey, foi um sonho, baby. Durma" sua voz suave está mascarando uma preocupação, mas deixarei isso para amanhã.
-"se junte à mim?" Peço fazendo beicinho. Estou suada, esse pesadelo foi estranho. Cristian não nega meu pedido e me aconchega em seus braços. Não há lugar melhor no mundo.
Derivo na iminência de um sono profundo, e pela respiração compassada de Christian, ele também dorme tranquilamente.
●●●
Novamente eu desperto. Tudo ao redor do quarto está banhado pela luz do sol. Olho o relógio, são 8:43 da manhã de sábado. Mesmo com meu corpo pedindo por mais dez, ou quinze, minutos de sono, levanto.
Rumo ao closet em busca do vestido mais confortável que eu possa encontrar. Acabo optando por uma peça ousada, um vestido preto e justo, não muito curto.
Minha deusa interior aplaude. É um vestido simples, eu gosto pelo fato de deixar minhas pernas aparentemente mais torneadas. Sinto-me plausível.
Volto ao quarto e calço uma sapatilha nude. Meu cabelo não está ruim, então apenas algumas pinceladas com a escova já o deixa apresentável.
Saio do quarto após me arrumar e faço meu caminho para a cozinha, onde avisto a Sra. Jones. Ela está ocupada com o café da manhã e não nota minha presença.
-"bom dia" tento uma abordagem leve para não a assustar
-"Bom dia, Ana" Sra.Jones diz com um sorriso iluminado. Wow, ela finalmente conseguiu esquecer as formalidades de "Sra. Grey".
-"hum... onde está o Christian?" Pergunto. Eu não vi ele desde a madrugada de hoje. Pode ter sido apenas o sono ou resquícios do meu pesadelo, mas ele me pareceu estranho, alheio até.
-"Sr. Grey está no escritório desde cedo. Posso lhe servir um chá?" Ela pede com a voz expectante, mas não o suficiente para esconder sua vontade de mudar de assunto. Concordo com a cabeça e me sento no banco em frente à bancada.
Observo displicente enquanto Gail preenche a xícara com água quente.
Eu como tudo que ela põe sobre o prato, não por estar com fome, mas por não querer uma briga com cinquenta. Além do mais, eu quero ele falante para perguntar algumas coisas sobre a madrugada.Taylor surge na cozinha e dirige um olhar formal para mim.
-"Sra. Grey" ele cumprimenta.
-"oi, Taylor" eu lhe dou um sorriso.Gail e Taylor iniciam uma conversa profissional, em tom baixo e medido.
Finjo indiferença para ambos e continuo comendo as amêndoas. Levo meu último gole de suco de laranja a boca e, através do vidro do copo, vejo dois homens bem vestidos entrarem na cozinha.Eles são altos, com a postura de um armário. Pelo poste, vestimenta e pela modo como entraram no local, certamente são seguranças .
Reviro os olhos. Não é como se essa casa precisasse de toda esta segurança. Isso é inconcebível para qualquer cidadão comum.-"Onde você estava?" Ouço a voz de Christian silvar atrás de mim e quase engasgo.
Viro o rosto a tempo de captar seu olhar duro aos homens. Eufemismo é dizer que a imagem desses dois armários se escolhendo sobre o tom acusatório de Christian não é engraçada.
-"nós a encontramos, senhor" Taylor toma a palavra dos homens, de forma grosseira até.
Christian o encara com compreensão e lhe dá um aceno de cabeça.
Em partes, ele não quer dividir esse assunto comigo ou Gail. Porém, sua voz está elevada à ira em alguns níveis."ótimo" Christian murmura. Gail se retira e decido fazer o mesmo. Não há situação pior do que o desconforto em sua própria casa.
Levanto e caminho em direção ao quarto. Não me parece um bom momento para uma conversa com Christian, e ele nem direcionou os olhos a mim!
Não é como se ele quisesse uma conversa inquisitorial.
-"Welch descobriu a origem dos rastreadores" ouço um dos homens dizer assim que tomo uma certa distância.
Esse assunto não te diz respeito! Meu subconsciente retruca.
-"Aparentemente foi a sra. Lincoln" o mesmo homem diz. Sinto o sangue ser drenado do meu rosto.
Elena...
Lincoln...Paro em meu caminho, estou estática. Então o "assunto misterioso" é sobre Elena vadia Robinson! Volto para a cozinha no mesmo instante. Meus passos são tão rápidos quanto minha anatomia permitem.
Certamente não me envolve, mas essa mulher não é meu tópico favorito em discussões. Quero saber quando e porque ela é mencionada e principalmente quando querem me abster do conhecimento.
Adentro novamente no recinto e vejo um dos homens entregar uma caixa pequena ao Christian.
-"Sra. Lincoln? Elena?" Pergunto. Nesse momento, ganho a atenção de todos, principalmente de Christian, que me encara como se a pergunta não o agradasse. Cruzo os braços abaixo dos seis, esperando...
-"estou esperando uma resposta" digo o encarando de maneira mórbida.
Descontente.
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50 Tons de Punição
أدب الهواةUma história não precisa de fatos, precisa de alguém que a conte. Nesta história, Christian e Anastasia Grey vivem suas vidas, enfrentando dificuldades de um casamento e interferências de velhos inimigos. Quem vos conta a história sou eu, com mudanç...