Capítulo 14

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"Olá, pessoas, como estão? Passando para postar rapidinho um novo capítulo e desejar uma Feliz Páscoa para todos! Que Deus abençoe a cada um de vocês. Independente de crenças, que sejamos todos felizes e repletos de paz. Afinal somos todos irmãos. Enfim, boa leitura a todos e mil beijos."

Encontrou com Micaela vindo do corredor e logo ela perguntou:

- O que você fez?

- Eu dei um jeito naquela porcaria. - Respondeu ele indicando os pedaços no chão.

- Ai, Nicolas! Não devia ter feito aquilo. Nem sabia de quem era!

- Era da Natasha.

- Dela?

- Sim, eu te falei que ela não era boa pessoa. Fez isso para te provocar!

- Será mesmo? Talvez ela tenha esquecido ou....

- Ela fez de propósito. - Interrompeu ele - Eu tenho certeza. Por isso quero que mantenha distância dela.

Micaela apenas o olhou um pouco incomodada, mas não disse nada, então Nicolas continuou:

- Melhor ficar em casa hoje.

- O quê? Nem pensar! Eu estou bem, vou com você.

- Amor, por favor, fique. Aquela empresa vai estar um saco hoje, quanto mais você evitar nervoso melhor é.

- Nicolas, eu estou grávida, não doente.

- Eu sei, Micaela, mas mesmo assim prefiro que fique em casa. Tire o dia para você. Para fazer algo que gosta!

Ela suspirou derrotada e disse:

- Tudo bem. Se é assim que prefere....

- Obrigado. Não quero que fique chateada.

- Não estou chateada.

- Vou tentar voltar mais cedo.

Ele lhe lançou um sorriso carinhoso e com um beijo rápido se despediu. Não quis nem mesmo tomar café, alegando que no caminho passaria em uma cafeteria.

Logo ele entrou no carro e partiu dirigindo rumo à empresa.

Pouco depois do almoço Nicolas estava digitando alguns dados no computador, quando o telefone tocou.

- Senhor Lambertini, o senhor Arturo está aqui e deseja falar com o senhor. - Disse Elena.

Ele estranhou o parlamentar ir até ali, mas ainda assim permitiu sua entrada. Nunca gostara daquele homem, sabia o que ele havia feito com seu pai, mas não era de abaixar a cabeça. O enfrentaria se preciso, pouco importava se ele já tivesse seus cinquenta ou sessenta anos. O homem não prestava.

- Bom dia, Lambertini. - Cumprimentou ele entrando e fechando a porta.

- Bom dia. Sente-se, por favor. - Nicolas indicou a cadeira à sua frente, ainda olhando para o computador e digitando - Não tenho muito tempo, então seja lá o que queira espero que seja rápido.

- Não preciso me sentar, senhor Lambertini. É apenas uma visita rápida, como o senhor mesmo deseja.

- O que quer?

- Vou ser direto. Acredito que a verba para a construção das creches na cidade vizinha precisará ser aumentada.

Nicolas parou de digitar e olhou fixamente para o homem.

- Como assim? - Perguntou - Fizemos a projeção três vezes. O que foi destinado é mais que o suficiente.

- Projeções erradas. - O outro respondeu dando de ombros.

Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2Onde histórias criam vida. Descubra agora