"Olá, pessoas, como estão? Passando para postar rapidinho um novo capítulo e desejar uma Feliz Páscoa para todos! Que Deus abençoe a cada um de vocês. Independente de crenças, que sejamos todos felizes e repletos de paz. Afinal somos todos irmãos. Enfim, boa leitura a todos e mil beijos."
Encontrou com Micaela vindo do corredor e logo ela perguntou:
- O que você fez?
- Eu dei um jeito naquela porcaria. - Respondeu ele indicando os pedaços no chão.
- Ai, Nicolas! Não devia ter feito aquilo. Nem sabia de quem era!
- Era da Natasha.
- Dela?
- Sim, eu te falei que ela não era boa pessoa. Fez isso para te provocar!
- Será mesmo? Talvez ela tenha esquecido ou....
- Ela fez de propósito. - Interrompeu ele - Eu tenho certeza. Por isso quero que mantenha distância dela.
Micaela apenas o olhou um pouco incomodada, mas não disse nada, então Nicolas continuou:
- Melhor ficar em casa hoje.
- O quê? Nem pensar! Eu estou bem, vou com você.
- Amor, por favor, fique. Aquela empresa vai estar um saco hoje, quanto mais você evitar nervoso melhor é.
- Nicolas, eu estou grávida, não doente.
- Eu sei, Micaela, mas mesmo assim prefiro que fique em casa. Tire o dia para você. Para fazer algo que gosta!
Ela suspirou derrotada e disse:
- Tudo bem. Se é assim que prefere....
- Obrigado. Não quero que fique chateada.
- Não estou chateada.
- Vou tentar voltar mais cedo.
Ele lhe lançou um sorriso carinhoso e com um beijo rápido se despediu. Não quis nem mesmo tomar café, alegando que no caminho passaria em uma cafeteria.
Logo ele entrou no carro e partiu dirigindo rumo à empresa.
Pouco depois do almoço Nicolas estava digitando alguns dados no computador, quando o telefone tocou.
- Senhor Lambertini, o senhor Arturo está aqui e deseja falar com o senhor. - Disse Elena.
Ele estranhou o parlamentar ir até ali, mas ainda assim permitiu sua entrada. Nunca gostara daquele homem, sabia o que ele havia feito com seu pai, mas não era de abaixar a cabeça. O enfrentaria se preciso, pouco importava se ele já tivesse seus cinquenta ou sessenta anos. O homem não prestava.
- Bom dia, Lambertini. - Cumprimentou ele entrando e fechando a porta.
- Bom dia. Sente-se, por favor. - Nicolas indicou a cadeira à sua frente, ainda olhando para o computador e digitando - Não tenho muito tempo, então seja lá o que queira espero que seja rápido.
- Não preciso me sentar, senhor Lambertini. É apenas uma visita rápida, como o senhor mesmo deseja.
- O que quer?
- Vou ser direto. Acredito que a verba para a construção das creches na cidade vizinha precisará ser aumentada.
Nicolas parou de digitar e olhou fixamente para o homem.
- Como assim? - Perguntou - Fizemos a projeção três vezes. O que foi destinado é mais que o suficiente.
- Projeções erradas. - O outro respondeu dando de ombros.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2
RomanceQuase quatro anos depois dos acontecimentos que mudaram sua vida, Nicolas Lambertini está mais realizado do que poderia desejar. Ele se esforça para ser um bom rei, empresário e um ótimo filho, irmão, marido e pai. Com o filho quase chegando ele mal...